Conmebol multa R. Garcilaso por atos racistas contra Tinga na Libertadores
Time peruano terá de pagar 12 mil dólares para entidade e terá o estádio fechado em caso de reincidência
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Torcida do Real Garcilaso protagonizou atos de racismo contra Tinga (Foto: Reprodução / TV Globo)
Depois de 39 dias, a Conmebol anunciou que puniu o Real Garcilaso pelos atos de racismo
protagonizados pela torcida do time peruano contra o volante Tinga, na partida contra o Cruzeiro, em Huancayo, pela primeira rodada da Libertadores 2014. Na ocasião, os torcedores
emitiram sons de macaco quando o volante cruzeirense pegava na bola. A
entidade máxima do futebol sul-americano aplicou uma multa de 12 mil dólares
ao Real Garcilaso e o avisou que, caso os atos racistas se repitam, o estádio
do clube será interditado.
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A
nota
oficial foi publicada no site oficial da Conmebol, na tarde desta
segunda-feira, confirmando a punicão. A entidade declarou que tenta
combater qualquer forma de discriminação racial. Tomando este
fato como um marco, a Conmebol se comprometeu a aumentar a vigilância
das
partidas para denunciar e punir novamente os clubes e as torcidas que
protagonizarem novos episódios de qualquer tipo de preconceito.
O
caso gerou repercussão internacional. Diversas personalidades condenaram a atitude da torcida peruana. Os
presidentes do Brasil, Dilma Roussef, e do Peru, Ollanta Humala, lamentaram o ocorrido. Tinga entrou no
segundo tempo no lugar de Ricardo Goulart e logo começou a ouvir torcedores
imitando macacos toda vez que tocava tocava na bola.
Tinga entrou no segundo tempo da partida contra o Real Garcilaso, em Huancayo, no Peru Libertadores (Foto: AP)
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