Crise de Água em São Paulo

Crise de abastecimento muda distribuição de água na Grande SP; veja como ela chega até sua casa 

Para poupar o Sistema Cantareira, Sabesp modificou origem da água em alguns bairros 

Vista da barragem Jaguari, que faz parte do Cantareira, em Vargem 13.02.14/Mario Ângelo /Sigma Press/ Estadão Conteúdo
Em meio a uma estiagem histórica que deixa os reservatórios de água cada vez mais vazios, a água que chega à casa dos paulistanos recentemente se tornou um bem precioso. O reservatório da Cantareira, responsável por abastecer a maior parte da capital e também cidades vizinhas — mais de 8 milhões de pessoas — acumula os menores níveis de armazenamento da história.
Na última segunda-feira (17), o sistema atingiu a preocupante e recordista marca de 15% da capacidade total, enquanto que, na mesma data do ano passado, esse volume era de 58,9%.

Os níveis alarmantes fizeram com que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) passasse a captar menos água do sistema. Agora, o máximo que ela pode retirar da reserva são 27,9 mil litros por segundo — antes, ela captava 31 mil litros por segundo.

A capital é abastecida por outros três sistemas: Alto do Tietê, Guarapiranga e Rio Claro. Para poupar a reserva da Cantareira, a Sabesp modificou a origem da água de alguns bairros e remanejou os abastecimento. Desde o fim de fevereiro, os bairros paulistanos Penha, Ermelino Matarazzo, Cangaíba, Vila Formosa e Carrão, todos na zona leste, deixaram o Sistema Cantareira e passaram a receber água do Sistema Alto Tietê. Com o mesmo objetivo, moradores de parte do Jabaquara e dos bairros Vila Olímpia, Brooklin (zona sul) e Pinheiros (zona oeste) passaram a ser abastecidos pelo sistema Alto Tietê.

Outra medida da Sabesp foi estender, até o fim do ano, o desconto para quem economizar água.

fonte R7
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