Briga de gente grande
Surgido de um projeto criado por Dave Hyatt e Blake Ross em 2002,
somente dois anos depois a plataforma de navegação pela internet se
desmembrou de outras ferramentas e se tornou um browser independente. No
começo, o Firefox se popularizou apenas entre o nicho de adeptos do
“software livre”, e mesmo assim já alcançou dezenas de milhões de
downloads.
Não demorou muito para que o navegador começasse a receber melhorias
relevantes e o seu potencial fosse observado por outros perfis de
internautas. E foi basicamente assim que o produto da Fundação Mozilla
ganhou seu espaço e quase desbancou a hegemonia do
Internet Explorer.
A briga por esse mercado ficou ainda mais acirrada com a chegada do
Google Chrome,
fazendo com que o browser da Raposa perdesse espaço. Contudo, isso não
significa que ele piorou ou fez com que desmerecesse a sua história.
Muito
pelo contrário: não há dúvidas de que o Firefox é um excelente browser e
é capaz de dar conta do recado durante a sua rotina de navegação —
oferecendo ainda milhares de plugins para se adaptar e personalizar a
sua experiência.
Novidades na versão 28
Aqui, você encontra uma relação com as novidades implementadas na mais recente atualização do Mozilla Firefox.
- Disponível uma pré-visualização da versão do Firefox destinada para a nova interface do Windows 8;
- API Gamepad (permite o uso de joypads para jogos online) finalizada e habilitada;
- Implementado controle de volume em conteúdos audiovisuais em HTML5;
- Adoção da decodificação de vídeo VP9;
- Suporte para o protocolo de áudio Opus dentro do formato WebM;
- Mac OS X: o Centro de Notificações passa a suportar avisos diretamente encaminhados por serviços da web;
- Removido o suporte para o protocolo SPDY/2;
- Adicionado o suporte para atributos variantes do MathML 2.0;
- String de adição de paleta de cores implementada e habilitada por padrão;
- Suporte para múltiplas linhas flexbox no layout do browser.
A Mozilla tem seguido a mesma política da Google
de lançar “versões fechadas” em um curto espaço de tempo — mais com o
intuito de demarcar território e chamar a atenção dos adeptos (e de
possíveis novos usuários) do que para divulgar algo realmente cheio de
novidades significativas.
Essas atualizações constantes do Firefox têm gerado uma série de
controvérsias: alguns reclamam dizendo que são mudanças excessivas,
enquanto outros dizem que o navegador inova pouco.
Independente de em qual lado você se encontra (ou se você não se
enquadra em nenhum desses “perfis”), saiba que, a cada lançamento, fica
claro que a Mozilla tem levado suas atualizações mais a sério do que
nunca.
Bonito e funcional
A interface do browser da Raposa adotou há algum tempo o padrão
minimalista seguido pela maioria dos softwares dessa categoria. Com
menus bem organizados, ícones intuitivos e suporte completo para o
português, a sua interação com o navegador deve acontecer de maneira
descomplicada e bastante agradável — mesmo que você nunca tenha mexido
nele antes.
Não podemos reclamar do desempenho apresentado pelo Mozilla Firefox.
Ele dá conta do recado, e com folga, para atuar como veículo de
navegação na internet para internautas com qualquer tipo de rotina,
desde os novatos até aqueles que possuem uma demanda mais exigente do
aplicativo.
Até mesmo o elevado consumo de memória, um dos problemas tão
mencionados em edições mais antigas dele, já foi superado. Com isso,
mesmo que testes específicos de institutos renomados mostrem o Firefox
atrás de outros browsers, a diferença de milissegundos existente não
afeta a sua experiência de navegação.
De olho no futuro
Outro ponto positivo do navegador da Raposa é a sua preocupação com o
crescimento de uso do HTML5 e a sua integração cada vez maior com
serviços online e redes sociais — o que, em teoria, permite que seus
adeptos se comuniquem e compartilhem conteúdos com maior facilidade.
De qualquer forma, as mudanças no ciclo de lançamentos da Mozilla, já
divulgadas no Tecmundo, começam a surtir efeito. O novo Firefox está
mais rápido que seus antecessores e atinge o objetivo principal da
Mozilla: reduzir o consumo de memória.
Prós
- Interface minimalista e organizada
- Redução no uso de memória
- Ótimo desempenho de navegação
- Suporte aperfeiçoado para HTML5 e integração com redes sociais
fonte baixaki