guerra civil na Síria
Síria assume controle total de reduto rebelde perto do Líbano
Soldados sírios apoiados por militantes do Hezbollah assumiram o
controle total da cidade de Yabroud neste domingo (16), depois de
expulsarem os rebeldes, ajudando o presidente Bashar al Assad a garantir
a rota terrestre que liga a capital Damasco a Aleppo e à costa
mediterrânea.
A queda de Yabroud, último reduto rebelde perto da fronteira com o Líbano, pode cortar uma importante rota de suprimentos dos insurgente com o país vizinho e consolidar o poder do governo sobre um território entre Damasco e a cidade central de Homs.
Com 100 mil mortos e milhões de crianças afetadas, guerra na Síria completa três anos
Especialistas afirmam que guerra da Síria deixará traumas irreversíveis
O exército "restaurou a segurança e a estabilidade para Yabroud... depois de eliminar um grande número de mercenários terroristas", disse o Exército sírio em um comunicado saudando a vitória estratégica.
Uma fonte militar disse à Reuters que cerca de mil militantes da Frente Nusra, ligada à al-Qaeda, resistiram no sábado, lutando contra as tropas do governo, que tinham entrado nos distritos orientais de Yabroud e capturado diversas colinas.
"Eles travaram uma batalha feroz e, a partir de ontem à noite até as primeiras horas de hoje, todos se retiraram", disse a fonte.
A fonte afirmou ainda que os militantes recuaram para as aldeias vizinhas de Hosh Arab, Fleita e Rankos, assim como Arsal, uma cidade libanesa fronteiriça, 20 km a noroeste.
O canal de TV Al Manar, operado pelo Hezbollah, mostrou cenas da principal praça de Yabroud onde pessoas andavam e conversavam em aparente segurança. Soldados substituíram a bandeira de três estrelas, dos revolucionários sírios, pela de duas estrelas, do governo.
Filmagens do início do dia mostravam ruas vazias, lojas fechadas e casas abandonadas em uma rua principal. Ao fundo, podia-se ouvir artilharia pesada.
O Observatório de Direitos Humanos Sírio, anti-Assad, que está monitorando os grupos, disse que os militantes do grupo xiita libanês muçulmano Hezbollah, que ajudou o exército sírio e os combatentes pró-governo a isolar a área da fronteira com o Líbano, estavam agora no comando de grandes partes de Yabroud.
ONU acusa Assad de causar crise de fome, desnutrição e mortes em massa
Unicef alerta para risco de 2 mil crianças sírias refugiadas morrerem de fome
Milhares de civis fugiram de Yabroud, uma cidade com cerca de 40 a 50 mil habitantes, situada a aproximadamente a 60 km ao norte de Damasco, e das regiões próximas, depois que ela foi bombardeada no mês passado, antes da ofensiva do governo.
O governo tem feito progressos gradativos ao longo do caminho e ao redor de Damasco e Aleppo, nos últimos meses, recuperando o terreno na guerra que já dura três anos e que já matou mais de 140 mil pessoas.
Uma fonte militar disse que em paralelo à captura de Yabroud, o Exército e a Força Aérea fecharam 14 das 18 passagens para o Líbano, para onde a violência se espalhou no ano passado.
"Nos próximos dias a batalha será para o fechamento das passagens restantes", disse a fonte.
Um influxo de militantes da Síria para o Líbano ameaça desestabilizar ainda mais o pequeno país do Mediterrâneo, cuja própria guerra civil terminou em 1990, depois de 15 anos.
Tensões sectárias entre xiitas e sunitas já foram agravadas pela guerra na Síria, causando insegurança e impasse político no Líbano.
Fontes: Reuters traduzido para portugues por R7
A queda de Yabroud, último reduto rebelde perto da fronteira com o Líbano, pode cortar uma importante rota de suprimentos dos insurgente com o país vizinho e consolidar o poder do governo sobre um território entre Damasco e a cidade central de Homs.
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O exército "restaurou a segurança e a estabilidade para Yabroud... depois de eliminar um grande número de mercenários terroristas", disse o Exército sírio em um comunicado saudando a vitória estratégica.
Uma fonte militar disse à Reuters que cerca de mil militantes da Frente Nusra, ligada à al-Qaeda, resistiram no sábado, lutando contra as tropas do governo, que tinham entrado nos distritos orientais de Yabroud e capturado diversas colinas.
"Eles travaram uma batalha feroz e, a partir de ontem à noite até as primeiras horas de hoje, todos se retiraram", disse a fonte.
A fonte afirmou ainda que os militantes recuaram para as aldeias vizinhas de Hosh Arab, Fleita e Rankos, assim como Arsal, uma cidade libanesa fronteiriça, 20 km a noroeste.
O canal de TV Al Manar, operado pelo Hezbollah, mostrou cenas da principal praça de Yabroud onde pessoas andavam e conversavam em aparente segurança. Soldados substituíram a bandeira de três estrelas, dos revolucionários sírios, pela de duas estrelas, do governo.
Filmagens do início do dia mostravam ruas vazias, lojas fechadas e casas abandonadas em uma rua principal. Ao fundo, podia-se ouvir artilharia pesada.
O Observatório de Direitos Humanos Sírio, anti-Assad, que está monitorando os grupos, disse que os militantes do grupo xiita libanês muçulmano Hezbollah, que ajudou o exército sírio e os combatentes pró-governo a isolar a área da fronteira com o Líbano, estavam agora no comando de grandes partes de Yabroud.
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Milhares de civis fugiram de Yabroud, uma cidade com cerca de 40 a 50 mil habitantes, situada a aproximadamente a 60 km ao norte de Damasco, e das regiões próximas, depois que ela foi bombardeada no mês passado, antes da ofensiva do governo.
O governo tem feito progressos gradativos ao longo do caminho e ao redor de Damasco e Aleppo, nos últimos meses, recuperando o terreno na guerra que já dura três anos e que já matou mais de 140 mil pessoas.
Uma fonte militar disse que em paralelo à captura de Yabroud, o Exército e a Força Aérea fecharam 14 das 18 passagens para o Líbano, para onde a violência se espalhou no ano passado.
"Nos próximos dias a batalha será para o fechamento das passagens restantes", disse a fonte.
Um influxo de militantes da Síria para o Líbano ameaça desestabilizar ainda mais o pequeno país do Mediterrâneo, cuja própria guerra civil terminou em 1990, depois de 15 anos.
Tensões sectárias entre xiitas e sunitas já foram agravadas pela guerra na Síria, causando insegurança e impasse político no Líbano.
Fontes: Reuters traduzido para portugues por R7