o anticristo vem aí e o seu falso governo
A FALSA PAZ EM BREVE VIRÁ: O ANTICRISTO SE MANIFESTARÁ EM BREVE!
Apesar do
terrorismo e das nuvens de guerra que encobrem o Oriente Médio, a
perspectiva de uma paz como o mundo nunca viu parece uma esperança
realista. Com toda certeza, as nações do mundo irão estabelecer uma paz
internacional sem precedentes, e talvez até num futuro bem próximo,
porque há milhares de anos a Bíblia previu que nos últimos dias haveria
uma falsa paz.
No entanto,
esse tempo de paz é profetizado, não com alegria, mas com grande
tristeza, pois os profetas afirmaram que logo em seguida viria um
holocausto que ameaçaria a sobrevivência de todos os seres vivos do
planeta. Por quê? A resposta dessa pergunta envolve o conteúdo da Bíblia
como um todo, que de fato profetiza a existência de dois períodos de
paz mundial. O primeiro será um tempo limitado durante o governo do
Anticristo, e o segundo será estabelecido pelo retorno de Jesus Cristo
em poder e glória para governar este planeta, onde Ele foi tão
cruelmente rejeitado e crucificado.
Os
habitantes da Terra, cansados de tantas guerras, receberão o primeiro
período de paz com verdadeiro êxtase, certos de que o Milênio chegou. E
durante algum tempo parecerá que os problemas econômicos, sociais e
ambientais do mundo foram realmente resolvidos. Mas tudo será uma grande
ilusão. Os profetas bíblicos alertaram que essa falsa paz seria o
prelúdio da Grande Tribulação que
terminaria sete anos depois, na mais devastadora guerra da história da
Terra – o Armagedom! Numa sombria revelação, o apóstolo Paulo declarou:
“Quando
andarem [o mundo, não os verdadeiros cristãos] dizendo: Paz e
segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as
dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1
Tessalonicenses 5.3).
Por
um lado, parece incompreensível que a paz internacional, depois de
finalmente alcançada, possa ser o prelúdio do desastre. Porém, o que
mais se poderia esperar de uma “paz” estabelecida pelo Anticristo? Como
sempre ocorreu ao longo da história, os líderes mundiais de hoje
realizam suas negociações sem levar em conta o papel fundamental que
cabe ao Príncipe da Paz, Jesus Cristo. Se a humanidade pudesse
estabelecer uma paz justa e duradoura por seus próprios meios,
desmentiria a Bíblia, pois esta declara que a paz verdadeira só pode vir
quando o reino de Jesus Cristo for estabelecido na Terra. De fato,
todas as tentativas humanas neste sentido estão condenadas ao fracasso
por causa da própria natureza pecaminosa do homem.
Onde estão os que anunciam a verdadeira paz?
Será que
estamos sugerindo que os líderes mundiais não deveriam tentar obter uma
paz global? Não, claro que não; eles precisam tentar. Mas os
não-cristãos não percebem a inutilidade de seus esforços, e tentam todos
os meios possíveis para garantir a paz. É claro que os líderes
políticos cristãos também têm que se juntar a seus colegas seculares na
busca pela paz. Porém, ao mesmo tempo, eles precisam declarar solene e
claramente ao resto do mundo que a única esperança verdadeira de uma paz
global é arrepender-se por ter violado as leis de Deus, receber Jesus
Cristo como o Salvador que morreu pelos pecados do mundo e depois
pedir-Lhe que volte a esta Terra para reinar.
Mas onde
estão os líderes políticos cristãos com coragem para isso? E se o
fizessem, quem ouviria? Assumir uma posição firme ao lado de Cristo, sem
fazer concessões, seria o fim de qualquer carreira política.
Após a
ressurreição de Cristo, Pedro explicou aos primeiros gentios convertidos
que deveria ser pregada a paz por meio de Jesus Cristo (Atos 10.36).
Para a maioria dos cristãos de hoje, um pensamento assim é considerado
radical. Qual é o pastor ou evangelista com programa de rádio ou
televisão que prega a paz global por meio de Jesus Cristo hoje em dia?
Paulo declarou que esta paz era “a vós outros que estáveis longe
[gentios] e paz também aos que estavam perto [judeus]” (Efésios 2.17) – e
que ela só era possível porque Cristo morreu pelos pecados do mundo (2
Coríntios 5.18-19).
Os que se
propõem estabelecer uma paz internacional através de um governo mundial,
sem convidarem Jesus Cristo para reinar, estão obrigatoriamente do lado
do Anticristo. Essas pessoas estão preparando o mundo para o governo do
Anticristo, quer reconheçam isso ou não. Esse é o perigo que ronda
todos os esforços terrenos no sentido de estabelecer a paz e a unidade
internacional.
A ilusão do ecumenismo
Só existem
duas pessoas que terão controle absoluto sobre este mundo. A primeira é o
Anticristo, e a segunda é o Senhor Jesus Cristo. Todo ser humano
precisa escolher entre esses dois antagonistas e seus reinos opostos.
Não existe zona neutra.
Algumas pessoas sugerem que deveríamos manter a idéia da volta de Cristo para reinar sobre o planeta Terra como símbolo de
alguma “verdade espiritual” conveniente a todas as religiões. Ao dizer
isso, negam o próprio fundamento da fé cristã. O Cristianismo se baseia
nas afirmações que Cristo fez a respeito de si mesmo e nos
relatos das testemunhas oculares de sua vida, morte e ressurreição,
registrados no Novo Testamento, em inegável cumprimento das profecias do
Antigo Testamento. As características que tornam o Cristianismo único
são irreconciliáveis com quaisquer outras crenças religiosas, e qualquer
tentativa de promover uma unidade ecumênica é uma negação do
Cristianismo bíblico. Coerentemente com o caráter singular do
Cristianismo, a Bíblia também ensina que a paz não será estabelecida
neste mundo através do triunfo dos ensinamentos de Cristo, mas somente através de seu retorno em pessoa para reinar no trono de Jerusalém. De
fato, os ensinamentos de Jesus Cristo não podem ser separados de sua
própria pessoa. Foi assim que Jesus confrontou os líderes religiosos
judaicos de sua época:
“Examinais
as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas
mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes
vida” (João 5.39-40).
Como alguém
se atreve a pensar que um mundo que está quase pronto para o juízo possa
ser salvo por cristãos envolvidos em ativismo social/político
juntamente com humanistas, ateus e seguidores de todas as religiões! A
Escritura repete várias vezes que nada, a não ser a volta pessoal e
física de Cristo à Terra, pode acabar com a maldade e o sofrimento deste
mundo. Paulo declarou que “toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”, pois aguarda ansiosamente uma libertação que só pode ocorrer através da“revelação dos filhos de Deus” (Romanos 8.19-22). Paulo
deixa bem claro o que isso significa: que só quando os cristãos tiverem
recebido seus corpos imortais e forem glorificados com Cristo (vv.
23-25), dominando e reinando sobre a Terra juntamente com Ele, é que o
planeta estará livre de toda desordem e sofrimento.
Os últimos
dias antes da volta de Cristo são de fato profetizados como um período
de crescente maldade, erro e engano espiritual, tanto no mundo quanto na
pretensa igreja cristã. Entretanto, na Escritura também existem
indícios de que nesse período milhões de pessoas em todo o mundo
receberão a Cristo como Salvador e Senhor, acelerando assim a Sua volta.
Muitos serão os mais improváveis candidatos à salvação – seguidores da
Nova Era, viciados em drogas, presidiários, comunistas, muçulmanos,
católicos, os pobres e os párias da sociedade – como Cristo parece
indicar na parábola da grande ceia:
“Voltando
o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse
ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para
aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o
servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe
o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para
que fique cheia a minha casa” (Lucas 14.21-23).
Os
evangélicos costumam apresentar o Evangelho exclusivamente como a forma
de resolver o problema do pecado pessoal e obter um lar eterno no céu,
esquecendo-se de proclamá-lo como o meio proporcionado por Deus para
trazer paz a este planeta conturbado, como fizeram os anjos no
nascimento de Cristo e como fazia a Igreja primitiva. É dever de todo
líder político cristão, seja ele presidente, embaixador ou qualquer
outra autoridade, deixar bem claro para o mundo inteiro que todos os
esforços humanos para obter a paz são inúteis, a menos que Jesus Cristo
seja convidado a voltar à Terra para reinar no coração das pessoas e
sobre todas as nações.
Analisando os acontecimentos de hoje à luz da Escritura
Sob o ponto
de vista da profecia bíblica, a recente onda de democratização dos
países comunistas, com o restabelecimento de vários direitos civis e
estreitamento das relações com o Ocidente, deve ser avaliada com muita
cautela, e não com essa euforia que se vê por aí. Não podemos desprezar
as orientações da Escritura na hora de analisar os acontecimentos atuais
– e, se realmente prestarmos atenção ao que a Palavra de Deus diz,
perceberemos que aquilo que vem ocorrendo em escala crescente ao redor
do mundo pode muito bem levar, não à solução dos problemas da
humanidade, mas ao maior desastre da história.
Como podemos
fazer uma declaração tão incisiva? Não é arriscado tentar correlacionar
os acontecimentos atuais com a profecia bíblica? Sim, de fato, é.
Porém, se a profecia bíblica a respeito dos “últimos dias” é
verdadeiramente inspirada por Deus, tem que haver um momento em que os
acontecimentos estarão se desenrolando exatamente como os profetas
previram.
A euforia
que tomou conta de milhões de pessoas ao se verem livres do regime
comunista na Europa Oriental e na antiga União Soviética foi rapidamente
seguida pela angústia de uma pobreza ainda maior. A opressão
governamental foi substituída por uma ilegalidade crescente, uma
inundação de seitas, a explosão da imoralidade, da corrupção e do
ocultismo. As repúblicas do Leste europeu viram a ascensão do domínio
islâmico junto com o terrorismo que o acompanha. Será que a história
está repetindo seus ciclos? As esperanças humanistas de um mundo novo e
melhor aparentemente são justificadas pelas extraordinárias promessas da
tecnologia. Porém, a profecia bíblica abre os olhos de todos os que
prestam atenção ao que ela diz.
A
interessante biografia de Sir Winston Churchill escrita por William
Manchester traz algumas lembranças desagradáveis e assustadoras sobre
Hitler – um homem que chegou muito perto de ser o Anticristo, e que
durante algum tempo enganou todo o mundo com suas promessas de paz:
Thomas
Jones, que durante um quarto de século freqüentara Whitehall, escreveu
em seu diário: “...todas as pessoas que se encontraram com Hitler estão
convencidas de que ele é um elemento-chave para a paz...”
Falando à
imprensa após reunir-se a portas fechadas com Hitler durante uma hora,
Lloyd George declarou que o considerava “o maior alemão vivo...”
Arnold
Toynbee [...] igualmente fascinado pelo chanceler do Reich, afirmou
estar “convencido de sua sinceridade em desejar tanto a paz na Europa
quanto uma estreita amizade com a Inglaterra”.[1]
Winston
Churchill não deixou-se iludir por Hitler, mas foi praticamente o único a
alertar o mundo de que as verdadeiras intenções do Führer (Líder)
mergulhariam a Europa numa guerra. Fazendo um retrospecto, com a noção
clara que temos hoje, parece incrível que as figuras mais proeminentes
da época tenham sido quase unânimes em elogiar o semideus irracional que
acabou se tornando o líder da Alemanha e em confiar que a paz estava
garantida. A ilusão foi quase universal. No entanto, a estrela política
em ascensão era um perigoso megalomaníaco que viria a ocupar lugar de
destaque na galeria dos maiores monstros da história. Além disso, desde o
início ele já havia revelado claramente seus propósitos malignos, tanto
em Mein Kampf (Minha Luta) e outros textos quanto em seus
discursos. Mas o mundo estava tão ansioso para obter a paz a qualquer
preço que praticamente ninguém quis enxergar a dolorosa verdade.
A mesma
coisa continua acontecendo. Assim como ocorreu com Churchill na
Inglaterra, Netanyahu é um dos poucos líderes israelenses que não foi
iludido pelas promessas feitas por Arafat em Oslo. Ele escreveu: “[...]
meu partido e eu éramos praticamente os únicos que diziam que Arafat não
cumpriria sua palavra [...]. Todo mundo nos acusou de sermos inimigos
da paz [...]. Nosso argumento era de que a entrega de Gaza a Arafat
criaria imediatamente um paraíso para os terroristas [...]”. É claro que
ele estava certo.[2]
A história
já provou várias vezes que os líderes internacionais podem enganar e ser
enganados. Acontecimentos importantíssimos podem ser terrivelmente
mal-interpretados. Às vezes, a paz e a segurança parecem mais garantidas
justamente quando o mundo na verdade se encaminha para o desastre. Por
outro lado, o terrorismo global ainda fora de controle e a dificuldade
de se encontrar uma solução para a situação em Israel podem constituir o
catalisador necessário para o surgimento da falsa paz de que falam as
profecias. O inesquecível pronunciamento do embaixador do Tadjiquistão
na sessão de emergência da ONU convocada após a devastação de 11 de
setembro de 2001, pode muito bem ser profético: “Não existe nada que a
história registre ou a mente humana possa conceber que seja capaz de
unir o mundo como este evento”.
Infelizmente,
quando se trata de política, é quase impossível descobrir a verdade – o
que aumenta ainda mais a necessidade de discernir o que a Bíblia diz.
Se existe um momento na história em que precisamos pedir sabedoria a
Deus e buscar entender o que sua Palavra profetizou para nossos dias,
com certeza este momento é agora.
(Dave Hunt -CHAMADA)