ocupação de policiais nas favelas do Rio de Janeiro

Ministro e cúpula da segurança do Rio definem nesta segunda ocupação de favelas por forças federais

Violência contra UPPs levou o governo do Rio a pedir ajuda à presidente Dilma Rousseff 

Uma reunião definirá nesta segunda-feira (24) ações de segurança pública após a série de ataques às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Em pauta, a ocupação de favelas do Rio de Janeiro por tempo indeterminado pelas forças federais e batalhões da Polícia Militar do Rio. No encontro, que acontece às 10h no Centro Integrado de Comando e Controle, na capital fluminense, participam a cúpula da segurança do Rio, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e representantes das Forças Armadas.
Entre os participantes estão o governador Sérgio Cabral; o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi; o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, além do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Luís Castro de Menezes, e o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso. A onda de violência contra agentes das UPPs levou o governo a pedir ajuda do governo federal a três meses do início da Copa do Mundo, da qual o Rio é uma das cidades-sedes.
As comunidades do Parque União e Nova Holanda, no conjunto de favelas da Maré, Complexo de Manguinhos, e os morros do Juramento e Juramentinho, em Vicente de Carvalho, Para-Pedro, no bairro de Colégio, e Chapadão, em Costa Barros, que começaram a ser ocupadas desde a noite de sexta (21), permanecerão assim por tempo indeterminado, segundo a Polícia Militar.
Em comum entre elas, está o domínio dessas comunidades pela maior facção criminosa do Rio. O porta-voz da PM, tenente-coronel Cláudio Costa, convocou a população a "ajudar no combate aos criminosos por meio de denúncias sobre localização de bandidos, armas e drogas".
As ocupações são encaradas como uma preparação para a chegada das forças federais ao Rio. A instalação de UPPs no Complexo da Maré estava prevista pelo governo do Rio para o primeiro semestre deste ano. A área é vista como estratégica e a ação visa a Copa do Mundo, em junho. 
fonte R7
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