olha o Bom Senso Fc aí
Proposta de 'jogo limpo' do Bom Senso vai custar cerca de R$ 3 milhões por ano
Por Camila Mattoso, de São Paulo (SP), para o ESPN.com.br
Roberto, Fernando Prass e Dida durante apresentação dos planos do Bom Senso FC em São Paulo
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A resposta de quem vai pagar por isso, no entanto, ainda não há. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) seria uma opção, bem como os próprios clubes e jogadores. "Se o dinheiro de televisão que circula no futebol é de cerca de R$ 1 bilhão, esse dinheiro para manter a entidade é possível. Ainda não há decisões sobre isso, mas poderiam ser os clubes, a CBF, o governo federal, eventualmente até os jogadores", disse Pedro Daniel, da BDO, um dos consultores que estão por trás das novidades do Bom Senso.
Os principios são dois: a independência e a autonomia. Apesar de contar com o apoio do governo para aprovar tais medidas, o grupo quer evitar seus recursos. Por dois motivos: o futebol estaria mais uma vez se utilizando do dinheiro da população para funcionar e porque a ingerência dos políticos poderia ser maior dessa forma - as dívidas tributárias passam de R$ 2,5 bilhões.
Inspirados no modelo utilizado na Europa, a proposta prevê sanções que variam de caso para caso e vão desde um aviso e uma multa até a perda de um título ou prêmio. A cada janela de transferências, as diretorias dos times terão de enviar um relatório do dinheiro gasto até ali, para poderem entrar ou continuar nas competições em disputa, o que aumentaria a transparência nas gestões. Além desse instrumento, o Bom Senso FC quer que os dirigentes sejam responsabilizados legalmente por aquilo que deixam em seus clubes, especialmente no fim dos mandatos.
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