A Mudança Climática é provocada por causas naturais “dominantes”, não pela atividade humana
BRASIL – Em 2008, um relatório intitulado A Natureza, não a Atividade Humana, controla o Clima
foi publicado pelo Painel Internacional Não-Governamental sobre
Mudanças Climáticas (NIPCC). O relatório foi uma análise de artigos
científicos publicados que estudou as mudanças climáticas e como a
humanidade contribui com o fenômeno. Um total de 24 cientistas
independentes participou da revisão que resultou em um documento de 50
páginas sobre as causas e consequências das mudanças climáticas. Este
estudo foi diferente porque incluiu documentos que o IPCC ignorou e
também porque não começou com a suposição de que a atividade humana é a
principal causa da mudança climática ou o aquecimento global.
A
coalisão internacional de cientistas independentes acertou em dois
aspectos importantes. Em primeiro lugar, apontaram o fato que o IPCC,
uma organização política, “é pré-programada para produzir relatórios que
apoiam a hipótese do aquecimento global antropogênico e o controle de
gases de efeito estufa como previsto no Tratado Global do Clima. “Em
outras palavras, o IPCC não é uma organização científica, mas uma
torcedora das Nações Unidas que vê a humanidade como a ameaça no assunto
da mudança climática”. O IPCC não é objetivo ao analisar os dados a fim
de chegar a uma conclusão científica. Em vez disso, o IPCC escolhe,
cuidadosamente, o material que melhor apoia a sua teoria do aquecimento
global provocado pelo homem.
A conclusão do relatório de 2008 foi claro como foi o seu título: A Natureza, não a atividade humana, controla o Clima.
A análise explica que fatos como o derretimento de glaciares e do gelo
do mar Ártico são irrelevantes para explicar as causas de qualquer
aquecimento, pois qualquer tipo de aqueciment, antropogênico ou natural
causariam tal derretimento. “A análise da teoria da vara de hóquei está
cheia de erros metodológicos como tem sido demonstrado por McIntyre e
McKitrick [2003, 2005] e confirmado pelo perito de estatística Edward
Wegman [Wegman ET al. 2006]“, diz o relatório. Esta declaração refere-se
à teoria infame da vara de hóquei usada por Al Gore em seu documentário
“Uma Verdade Inconveniente”. Em vez de julgar a influência humana sobre
o clima como a única causa da mudança grave, o estudo da NIPCC mostra
que houve períodos de aquecimento extremo que precederam a Pequena Idade
do Gelo, como o Medieval Climate Optimum, que, sem qualquer influência
humana, resultou em temperaturas mais altas do que nos séculos 20 ou 21.
Outro
ponto importante que a NIPCC aponta no seu relatório é a fraca relação
entre as emissões de CO2 e o aquecimento planetário. “O IPCC afirma que
há uma correlação entre a temperatura média global e o aumento das
concentrações atmosféricas de dióxido de carbono (CO2) no século XX para
apoiar a sua conclusão. O argumento parece plausível; afinal, o CO2 é
um gás de GH e os níveis aumentam. Contudo, a correlação é pobre e, em
qualquer caso, não seria a prova”, segundo o documento.
Para
explicar a sua conclusão, o NIPCC fornece como exemplo a tendência
registrada a partir do comportamento do clima entre 1940-1975. De acordo
com dados de satélites, enquanto a quantidade de CO2 subiu rapidamente,
o planeta não experimentou uma tendência de aquecimento. Na verdade,
não houve nenhum aumento no aquecimento desde 2001, embora as emissões
de CO2 continuam a aumentar. Além de analisar a relação entre as
emissões de CO2 e do aquecimento, o NIPCC também estudou o papel de
modelos de computador para prever o aquecimento global. A conclusão foi
que esses modelos não apontam nenhuma evidência do aquecimento global. A
razão para esta conclusão é que os parâmetros utilizados nos modelos de
computador são muito limitados em comparação com o número total de
fatores. Cada modelo de computador usa somente seis parâmetros de um
total de 100 ou mais. Além disso, os modelos do IPCC sempre escolhem
parâmetros que melhor justificam a teoria comumente divulgada de
aquecimento antropogênico, deixando de fora o resto. “O IPCC desvaloriza
a influência da atividade solar (vento solar e seus efeitos magnéticos)
– provavelmente muito mais importantes do que o efeito do CO2.
Incertezas sobre aerossóis, que tendem a esfriar o clima e se opõem ao
efeito GH são ainda maiores já que o IPCC reconhece em uma tabela na
página 32 do relatório AR4″, diz o relatório NIPCC.
Em
2009, a organização liderada por um painel internacional de cientistas e
estudiosos não governamentais publicou outro relatório para rebater o Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC). O relatório levou três anos para ser publicado em junho do
mesmo ano. O documento foi co-escrito e editado por S. Fred Singer Ph.D.
e Craig Idso , Ph.D. sendo complementado pelo trabalho de contribuições
e avaliações de um grupo de cientistas de todo o mundo. O documento
intitulado “Considerações sobre as Mudanças Climáticas”
não só descreveu as limitações da tentativa do IPCC para prever o clima
futuro, mas explicou como os dados empíricos sobre temperaturas
passadas, dados de observações sobre o derretimento de glaciares, a área
de gelo do oceano, a variação na precipitação e subida do nível do mar,
mas resumiu a investigação de um número crescente de cientistas que
dizem que variações na atividade solar e não os gases de efeito estufa,
são so verdadeiro motores da mudança climática. O estudo também
investigou e desmascarou temores generalizados de que o aquecimento
global poderia causar um clima mais extremo; examinou os efeitos
biológicos da crescente concentração de CO2 e temperaturas mais quentes;
examinou a afirmação do IPCC de que o aumento de CO2 e da temperatura
acabará na extinção de plantas e animais e desafiou a crença
pseudocientífica do IPCC de que o aquecimento global induzido pelo CO2 é
prejudicial à saúde humana.
Em
sua análise, os cientistas independentes por trás do relatório de 2009
concluíram que “os dados globais sobre os glaciares não suportam as
crenças do IPCC de que a maioria dos glaciares está recuando ou
derretendo. “Os dados para esta análise vieram de todo o mundo,
incluindo lugares como a África, Antártica, o Ártico, Europa, América do
Norte e América do Sul. Sobre a questão da influência solar sobre
ciclos climáticos, o estudo do NIPCC revisou a literatura recente e
antiga que concluiu que a atividade solar é o verdadeiro condutor do
clima planetário. De acordo com a literatura, “a variabilidade dos raios
cósmicos foi o grande impulsionador das mudanças na temperatura do ar
na superfície da Terra durante o milênio passado … e que estas variações
foram impulsionadas principalmente por mudanças na atividade solar
modulada pela intensidade do campo geomagnético do planeta, o que às
vezes reforçou o efeito dos raios solares.” O relatório indica que a
poderosa influência dos raios cósmicos deixam pouco espaço para apenas
um pequeno impacto das emissões antropogênicas de CO2 nos últimos dois
séculos.
Outro
ponto importante tocado pelo relatório de 2009 foi a previsão de
condições meteorológicas extremas como resultado da atividade
antropogênica. Sobre esta questão, o NIPCC pegou o touro da propaganda
pelos chifres mostrando informação que contradiz o que os alarmistas do
clima gostam de usar para assustar o público. “Quando o registro
histórico é revisado, os dados revelam que não houveram aumentos
significativos induzidos por aquecimento em eventos climáticos extremos.
A evidência científica mostra que o aumento da precipitação, da
frequência de inundações, secas ou tempestades não são consequências da
atividade antropogênica, como o IPCC afirma.
Mais
tarde, em 2011, o NIPCC emitiu uma versão atualizada do seu relatório
de 2009. Nessa versa, o NIPCC abordou com mais profundidade o debate
sobre se os efeitos que o aquecimento global -que ocorre naturalmente ou
não- pode ter um efeito negativo sobre a saúde humana ou do ambiente
natural. “Nós encontramos que as últimas pesquisas disponíveis mostram
que um mundo mais quente seria um mundo mais seguro e saudável para os
seres humanos e, da mesma forma, para animais selvagens. As alterações
climáticas vão continuar a ocorrer, independentemente de emissões
humanas, e alguns desses efeitos podem ser positivos e alguns negativos
para a saúde humana e dos animais selvagens em diferentes áreas do
mundo. Mas o efeito geral do aumento das concentrações de
dióxido de carbono e o aquecimento contínuo na atmosfera é mais provável
que seja benéfico para os seres humanos, plantas e animais selvagens.”
A
razão pela qual o NIPCC chegou a esta conclusão é que quanto mais CO2
há disponível, mais as plantas vão crescer, tanto na terra como na água.
De acordo com o relatório, o aumento do volume de vida vegetal tem a
capacidade de afetar o clima da Terra em vários aspectos, quase todos
eles tendendo a neutralizar os efeitos do aquecimento da radiação
térmica de CO2. Em outras palavras, as concentrações atuais de CO2
promovem uma vegetação exuberante, o que significa mais alimentos para
humanos e animais, enquanto que as mesmas plantas que se tornam em
alimento também se tornariam redutoras importantes dos efeitos térmicos
que o CO2 pode ter. Soa como um mecanismo natural de auto-regulação bem
equipado, não é mesmo? Prova desta conclusão é o Período Quente
Medieval, que a Terra experimentou 1000 anos atrás. Durante esse tempo,
houve perto de 28 por cento menos CO2 na atmosfera do que existe
atualmente, mas o clima era mais quente do que o mundo de hoje. Os
registros históricos indicam também que um período de temperaturas de
superfície elevadas precedem períodos de clima frio, como aconteceu
antes da Pequena Idade de Gelo.
Uma
vez que foi demonstrado que não houve nenhum aquecimento, pelo menos
desde 2001, apesar do aumento de emissões de CO2 e que os períodos
quentes precedem os mais frios, não é por acaso que observações
independentes detectaram o esfriamento das temperaturas desde a última
vez que o planeta teve qualquer sinal de aquecimento. Isso mesmo. A
Terra ficou mais fria, não mais quente, desde 1998. No capítulo 4 do
relatório de 2011, o NIPCC indica que as observações sobre “mudanças na
criosfera, oceanos, precipitação e rios mostram menos derretimento do
gelo no Ártico, Antártida e no topo de montanhas do que se temia
anteriormente. Não houve nenhum sinal de aceleração do aumento do nível
do mar nas últimas décadas, nenhuma tendência ao longo dos últimos 50
anos em mudanças na circulação no atlântico meridional (MOC) e nenhuma
mudança nos padrões de precipitação ou fluxo de rios que pode ser
atribuído ao aumento dos níveis de CO2.”
Um
aspecto importante de todo o debate sobre a mudança climática e o
aquecimento global que o NIPCC não se esqueceu de considerar é o
econômico. De acordo com os relatórios publicados e financiados pelos
governos, um dos resultados mais terríveis do chamado aquecimento
antropogênico será o custo econômico para os países do terceiro mundo.
Como se vê, o IPCC também não consegue produzir uma análise precisa
sobre esta questão. No capítulo 10 do relatório de 2011, o NIPCC tira
conclusões importantes sobre como as previsões econômicas terríveis
estão cheias de erros devido à maneira em que o IPCC analisa o impacto
em estudos recentes sobre os biocombustíveis e as relações entre o
clima, a guerra e a instabilidade social. A análise do NIPCC encontra
décadas de tendências empíricas de bem-estar de acordo com as medidas
que são sensíveis ao clima. Por que as estimativas do IPCC são errôneas?
Porque elas “subestimam a capacidade de adaptação da sociedade ao não
levar em conta os avanços tecnológicos e a riqueza maior que existirá no
momento em que os impactos devem acontecer”, diz o documento. “Mesmo
nos piores cenários, a humanidade estará muito melhor no ano de 2100 do
que está hoje e, portanto, será capaz de adaptar-se a quaisquer desafios
que as alterações climáticas representarão”. Essa situação será assim
supondo que algumas das piores previsões nos relatórios sejam
verdadeiras, é claro.
A noção de que o aquecimento global pode
causar guerra e agitação social não é apenas errada, mas até
mesmo retrógrada. Isto é, enquanto temperaturas mais frias levaram a
guerras e conflitos sociais no passado, o aquecimento global tem
coincidido com períodos de paz, prosperidade e estabilidade social.
O
trabalho científico concluído pelo Painel internacional
Não-governamental sobre Mudanças Climáticas (NIPCC), que é apoiado pelo
Science and Environmental Policy Project (SEPP), the Center for the Study of Carbon Dioxide and Global Change (CO2 Science), and The Heartland Institute,
continuou ininterruptamente até hoje com dois novos relatórios emitidos
em 2013 e 2014. Em sua última versão, o NIPCC aborda temas que muitas
vezes são ignorados pelos alarmistas do clima e ambientalistas falsos.
Entre eles estão os impactos biológicos das alterações climáticas, o
bem-estar humano, as necessidades de energia e as novas políticas
derivadas do debate sobre as mudanças climáticas.
A mais recente edição da série Considerações sobre as Mudanças Climáticas
começa com uma declaração que é tão acentuada como a ciência
proporcionada pelos cientistas independentes que compõem a organização. O
título é “A Crise pelo Aquecimento Global Acabou”. As conclusões deste
último documento é um resumo impressionante do que estudos anteriores já
confirmaram pelos últimos seis anos. No lado científico das coisas, o
NIPCC diz:
• Não há consenso científico sobre o papel humano na mudança climática.
• O futuro do aquecimento devido ao efeito estufa provavelmente será muito menor do que as previsões do IPCC.
• O dióxido de carbono não causou um clima mais extremo, ou o derretimento do gelo polar ou marinho, nem aumentou o nível do mar. Estes foram todos os alarmes falsos.
• Os benefícios prováveis do aquecimento global provocado pelo homem excedem os custos prováveis.
• O futuro do aquecimento devido ao efeito estufa provavelmente será muito menor do que as previsões do IPCC.
• O dióxido de carbono não causou um clima mais extremo, ou o derretimento do gelo polar ou marinho, nem aumentou o nível do mar. Estes foram todos os alarmes falsos.
• Os benefícios prováveis do aquecimento global provocado pelo homem excedem os custos prováveis.
Os
impactos das conclusões anteriores podem ser chamadas de tudo, menos
exageradas. Na verdade, elas não afetam somente um, mas vários aspectos
do desenvolvimento humano. Quando se trata de política pública, a
ferramenta de escolha dos burocratas que querem impor as políticas da
Agenda 21 e recomendações semelhantes provenientes da própria
Organização das Nações Unidas, por exemplo, o NIPCC diz:
• O aquecimento global não é uma crise. A ameaça foi exagerada.
• Não há necessidade de reduzir as emissões de dióxido de carbono já que não tem sentido cientifico.
• É hora de revogar políticas desnecessárias e caras.
• As futuras políticas devem visar a promoção do crescimento econômico para se adaptar à mudança climática natural.
• Não há necessidade de reduzir as emissões de dióxido de carbono já que não tem sentido cientifico.
• É hora de revogar políticas desnecessárias e caras.
• As futuras políticas devem visar a promoção do crescimento econômico para se adaptar à mudança climática natural.
Apesar
do fato de que o aquecimento global é, no mínimo, um fenômeno
discutível, há aqueles no governo e nas ONGs financiadas e organizações
ambientais financiadas pelas corporações que ainda acreditam que o
aquecimento global é uma crise, que as mudanças climáticas e o
aquecimento global são a mesma coisa, ou que os seres humanos são os
culpados por esses dois fenômenos. A esse respeito, o NIPCC diz:
•
O novo relatório da ONU usa quase uma dúzia de afirmações antigas,
contém mais de uma dúzia de erros e tenta encobrir novas descobertas que
contradizem suas afirmações anteriores.
• A Agência de Proteção Ambiental (EPA) baseia-se fortemente em relatórios da ONU para a constatação de que o dióxido de carbono é um poluente. Esta constatação é, agora, falsa.
• Os grupos ambientalistas se recusam a admitir seus erros. Para eles, a ciência nunca foi o mais importante.
• A Agência de Proteção Ambiental (EPA) baseia-se fortemente em relatórios da ONU para a constatação de que o dióxido de carbono é um poluente. Esta constatação é, agora, falsa.
• Os grupos ambientalistas se recusam a admitir seus erros. Para eles, a ciência nunca foi o mais importante.
Todos
os relatórios da NIPCC sobre Mudança Climática podem ser acessado
gratuitamente em formato PDF no site do Painel Internacional
Não-Governamental da Mudança Climática em
http://climatechangereconsidered.org/.
O Relatório do Clima de 2008 pode ser acessado em formato PDF aqui.
O Relatório do Clima de 2009 pode ser acessado aqui.
O Relatório do Clima 2011 pode ser lido aqui.
O Relatório do Clima 2013 pode ser lido em formato PDF aqui.
O Relatório do Clima 2014 pode ser lido em formato PDF aqui.
O Relatório do Clima de 2009 pode ser acessado aqui.
O Relatório do Clima 2011 pode ser lido aqui.
O Relatório do Clima 2013 pode ser lido em formato PDF aqui.
O Relatório do Clima 2014 pode ser lido em formato PDF aqui.