Policiais civis e federais fazem ato e paralisação nacional nesta quarta-feira
País vive situação de barbárie, diz presidente de confederação de policiais civis
Policiais civis de pelo menos 14 Estados e do Distrito Federal fazem
uma paralisação nacional nesta quarta-feira (21). A greve deve ter
duração de 24 horas. Os policiais farão ainda um ato em Brasília, com o
apoio de policiais federais.
Segundo a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), os Estados que aderiram ao movimento são Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e Maranhão.
Apenas 30% do efetivo de policiais continua trabalhando para atender ao mínimo exigido por lei, sendo que alguns Estados manterão o efetivo de 50%. Os policiais do Maranhão não tiveram apoio do sindicato para integrar o movimento e os que participam o fazem por conta própria, segundo a Cobrapol.
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Serão registrados apenas flagrantes e crimes contra a vida. A polícia não atenderá a ocorrências, como por exemplo, furto de veículos, furto de pessoas, residências, ou fará a emissão de identidades.
Embora participem do ato em Brasília, os policiais federais afirmam que não pretendem parar a atividade, informou a Federação Nacional dos Policiais Federais. O ato deve ter início às 16h no Museu da República e seguir rumo à Praça dos Três Poderes.
Política Nacional
Segundo o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, todos os IMLs (Instituto Médico Legal) devem funcionar normalmente. Ele disse que a paralisação de 24 horas é para cobrar do governo uma política nacional de segurança pública.
— Hoje a Polícia Civil é carente de uma legislação nacional. Cada governador estrutura a polícia como quer. A polícia precisa de autonomia. Se alguém estiver sendo investigado e não for de interesse do governador, ele pode mudar o caso de lugar a hora que quiser. Isso não pode acontecer. A segurança pública chegou ao nível de barbárie. Hoje a nossa luta não é por salário, mas sim por respeito e para uma segurança decente a todos.
Os policiais querem um plano nacional e único de carreira. Cada Estado define as normas para a entrada na polícia, como por exemplo, a exigência de ensino médio ou superior. Cada Estado tem suas leis próprias para definir o nível de concurso para a entrada na corporação. Para os policiais, isso torna as condições desiguais de salários e de trabalho.
A Paraíba não vai aderir à mobilização nacional das polícias marcada para esta quarta-feira. O presidente da Associação dos Policiais Civis da Paraíba, Sandro Bezerra, disse que a categoria apoia a mobilização nacional, mas evitará que a população sofra com vandalismos e ataques que ocorreram na Bahia e em Pernambuco. Goiás enviará uma equipe de apoio a Brasília, mas as atividades seguem normalmente no Estado.
Polícia Militar
Na maioria dos Estados, a Polícia Militar não deve participar da paralisação. Na semana passada, a greve da PM provocou caos em Pernambuco. Sem os militares, o patrulhamento foi feito pela Força Nacional e pelo Exército.
FONTE R7
Na semana passada, greve de PMs provocou caos em Pernambuco
MARIANNE DAFFNE/15.05.14/LEIAJÁIMAGENS/ESTADÃO CONTEÚDO
Segundo a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), os Estados que aderiram ao movimento são Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e Maranhão.
Apenas 30% do efetivo de policiais continua trabalhando para atender ao mínimo exigido por lei, sendo que alguns Estados manterão o efetivo de 50%. Os policiais do Maranhão não tiveram apoio do sindicato para integrar o movimento e os que participam o fazem por conta própria, segundo a Cobrapol.
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Serão registrados apenas flagrantes e crimes contra a vida. A polícia não atenderá a ocorrências, como por exemplo, furto de veículos, furto de pessoas, residências, ou fará a emissão de identidades.
Embora participem do ato em Brasília, os policiais federais afirmam que não pretendem parar a atividade, informou a Federação Nacional dos Policiais Federais. O ato deve ter início às 16h no Museu da República e seguir rumo à Praça dos Três Poderes.
Política Nacional
Segundo o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, todos os IMLs (Instituto Médico Legal) devem funcionar normalmente. Ele disse que a paralisação de 24 horas é para cobrar do governo uma política nacional de segurança pública.
— Hoje a Polícia Civil é carente de uma legislação nacional. Cada governador estrutura a polícia como quer. A polícia precisa de autonomia. Se alguém estiver sendo investigado e não for de interesse do governador, ele pode mudar o caso de lugar a hora que quiser. Isso não pode acontecer. A segurança pública chegou ao nível de barbárie. Hoje a nossa luta não é por salário, mas sim por respeito e para uma segurança decente a todos.
Os policiais querem um plano nacional e único de carreira. Cada Estado define as normas para a entrada na polícia, como por exemplo, a exigência de ensino médio ou superior. Cada Estado tem suas leis próprias para definir o nível de concurso para a entrada na corporação. Para os policiais, isso torna as condições desiguais de salários e de trabalho.
A Paraíba não vai aderir à mobilização nacional das polícias marcada para esta quarta-feira. O presidente da Associação dos Policiais Civis da Paraíba, Sandro Bezerra, disse que a categoria apoia a mobilização nacional, mas evitará que a população sofra com vandalismos e ataques que ocorreram na Bahia e em Pernambuco. Goiás enviará uma equipe de apoio a Brasília, mas as atividades seguem normalmente no Estado.
Polícia Militar
Na maioria dos Estados, a Polícia Militar não deve participar da paralisação. Na semana passada, a greve da PM provocou caos em Pernambuco. Sem os militares, o patrulhamento foi feito pela Força Nacional e pelo Exército.
FONTE R7