Agenda imoral sendo instaurada no Brasil: Cerimônia coletiva oficializa união de 30 casais gays
“Que o amor
sempre vença todos os desafios e todas as barreiras. Que seja a grande
revolução”, foram as palavras do juiz de paz Hamilton Fernandes, do
Cartório do Registro Civil Distrito Mucuripe, durante o casamento de 30
casais homoafetivos na tarde do sábado, 7. No ato coletivo, 23 casais de
lésbicas e sete casais gays oficializaram a união civil em meio a
sorrisos, lágrimas, promessas e trocas de aliança. A cerimônia ocorreu
no anfiteatro da Cidade da Criança, no Centro.
Vestido
branco, flores e arranjos no cabelo. O visual foi caprichado para
celebrar uma história que começou há seis anos. “Foi amor à primeira
vista”, lembra Jose Meiry Barroso, 35, sobre o dia em que viu Eteile
Silva, 28, no Theatro José de Alencar.
Duas
semanas depois, já estavam morando juntas. E comemoraram cada passo
conquistado. Há dois anos, formalizaram a união estável homoafetiva.
Neste fim de semana, foram declaradas oficialmente casadas. “Ficamos
muito ansiosas”, dizia Eteile ao sorrir para as fotos.
As primeiras
a assinar o contrato para divisão de bens foram Glécia Lopes, 40, e
Sandra Timóteo Lopes, 48. Oficializaram a união de dois anos, tanto para
celebrar a vida a ser compartilhada juntas como para usufruir dos
direitos de um casal legalmente reconhecido. “Poderemos assinar uma
autorização em casos de emergência, adotar um filho, proteger os nossos
bens. Terei a certeza de que, se eu falecer, tudo meu fica para ela”,
ressalta Glécia. A atriz e arte-educadora comemorou a presença de mães,
pais e amigos de muitos noivos. Para ela, uma prova de que há aceitação
de novas configurações de famílias.
Ao lado de
Sandra, participava do casamento o irmão Edilson Lopes. Ele também era
um dos noivos. Casou com Elivaldo Moreno, com quem vive há 19 anos após
se conhecerem no Terminal da Parangaba. Depois do primeiro encontro, uma
pizza. Depois da pizza - muito ruim, eles garantem - a união duradoura.
“A vontade de casar era antiga, mas não tínhamos como. Soubemos desta
oportunidade e aproveitamos”, contou Elivaldo.
O casamento
coletivo foi iniciativa do vereador Paulo Diógenes (PSD) em parceria com
a Coordenadoria da Diversidade Sexual, vinculada à Secretaria de
Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) de Fortaleza. Alternativa bem mais
barata para Deusilene Matildes, 22, e Suzane Souza, 24. Juntas há três
anos, elas se casariam em julho. “Minha mãe viu a notícia e já me
incentivou a fazer a inscrição”, relata Suzane. De vestidos de noiva e
buquês, as duas contavam os passos futuros: “Ela (Deusilene) vai
engravidar. Eu já tenho um filho, agora quero que a gente tenha uma
menina”, planeja.
Pois
mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a
criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E,
semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se
inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com
homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que
convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram
de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento
perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a
iniqüidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja,
homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores,
detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos,
inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo o juízo
de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não
somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. (Romanos 1:25-32)