Insanidade: Muçulmano pega 6 anos de cadeia por curtir página cristã no Facebook
Um tribunal
egípcio condenou um muçulmano a seis anos de cadeia e o pagamento de uma
multa de 840 dólares apenas por ter clicado em “curtir” uma página
cristã na rede social Facebook.
Segundo a
lei egípcia, que coloca a religião islâmica acima de tudo, o homem
identificado como Kerolos Shawky cometeu um crime de blasfêmia. O
ministério cristão International Christian Concern (ICC) divulgou o caso
no Ocidente, afirmando que o fato de o senhor Shawky acessar a página
intitulada “Cavaleiros da Cruz” e curtido deu aos juízes islâmicos
argumentos para apelar para o artigo do Código Penal que proíbe
“ridicularizar símbolos religiosos ou incitar a luta sectária”.
Em suma, um
muçulmano não pode gostar de nada que seja cristão sem que assim ofenda o
Islã. Segundo o ICC, este foi o terceiro caso de perseguição
desproporcional desde que Abdel Fatah El-Sisi assumiu o poder no Egito.
Rafla Zekry
Rafla, um dos advogados que defende Kerolos, disse que a intenção de seu
cliente não era insultar o Islã e que, por ter pouca experiência com a
Internet não tem compreensão exata do que fez.
Jay Roddy,
pesquisador do Instituto de Política Tahrir do Oriente Médio, afirma que
o caso de Kerolos teve grande repercussão no país, resultando em
protestos na cidade em que ele vivia, culminando com lojas e casas de
cristãos sendo vandalizadas e incendiadas.
Isso
demonstra o alto nível das tensões sectárias que continuam ocorrendo no
Egito, mesmo após todo o processo democrático e as promessas do fim da
perseguição religiosa.
Todd
Daniels, gerente regional da ICC para o Oriente Médio, foi enfático: “O
sistema legal egípcio parece não ter preocupação com a defesa do Estado
de direito nem a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos
egípcios, que estão sendo pisoteados. O Egito deveria abandonar
rapidamente o uso desses julgamentos simulados que violam os direitos
mais básicos de todos os cidadãos, especialmente a minoria cristã”.
Com informações Christian Headlines