O que nós havíamos falado? Dilma defende aborto por motivos "médicos e legais"
Pela
primeira vez desde que foi eleita presidenta da República em 2010,
Dilma Rousseff se pronunciou sobre o aborto, defendendo a sua prática se
for por motivos específicos e realizados em unidades do SUS.
Dilma
defendeu a interrupção voluntária da gravidez desde que feita por
motivos “médicos e legais” e afirmou que o aborto deverá ser feito em
unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), seguindo o serviço de
obstetrícia.
O tópico foi
abordado quando questionada pelo GLOBO sobre o número de mulheres que
morrem após a realização de abortos em clínicas clandestinas.
De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) a cada
dois dias e meio morre uma mulher devido a complicações causadas por um
aborto feito na clandestinidade.
Os dados se
mantêm inalterados desde 1996, de acordo com o SIM. “Para realizar a
interrupção legal da gestação, o estabelecimento, deve seguir as normas
técnicas de atenção humanizadas ao abortamento do Ministério da Saúde e a
legislação vigente”, afirmou a presidente, lembrando que a lei
12.8.845, de 1 de agosto de 2013, garante atendimento “imediato e
obrigatório” em todas as unidades do SUS.
“O gestor de
saúde municipal ou estadual é o responsável por garantir e organizar o
atendimento profissional para realizar o procedimento”, continuou Dilma
Rousseff.
Notícias ao Minuto