OS SINAIS DO FIM: Movimento gay consegue impedir cristãos de exercer sua profissão
Casos aumentam no Canadá, EUA e Inglaterra
Uma intensa
luta está acontecendo na área das profissões, imagine só, no Canadá. A
liberdade religiosa dos cristãos está em constante rota de colisão com
os chamados “direitos de igualdade” de grupos LGBT.
Em 24 de
abril, as maiores províncias do Canadá decidiram não admitir para cargos
públicos profissionais graduados na Universidade cristã Trinity
Western. O motivo é a exigência da escola para que alunos (e
professores) voluntariamente assinem no momento da admissão ou
contratação, uma declaração se opondo ao casamento homossexual.
Com isso, as
províncias da Nova Escócia e Columbia Britânica forçaram os novos
advogados formados na Trinity Western a ingressar com um pedido na
Suprema Corte do Canadá. Os alunos da universidade afirmam que a mudança
na opinião pública nos últimos anos e a legalização do casamento gay
têm gerado preconceito contra quem se opõe.
Com o
casamento homossexual legalizado no país, os cristãos canadenses estão
enfrentando acusações constantes de intolerância. Os líderes de grupos
LGBT exigem que a Trinity acabe com a “cláusula discriminatória” que
impediria o ingresso de alunos gays.
A
instituição cristã alega que isso põe em risco a liberdade religiosa
garantida pela constituição. Mesmo sendo uma escola particular fundada e
dirigida por uma instituição religiosa, a tendência é que a Suprema
Corte os obrigue a mudar de ideia.
Este novo
“embate” entre a liberdade religiosa e os chamados direitos de igualdade
chama atenção por ser realizado abertamente em um país como o Canadá.
O ativista
gay Joe Arvay deixou claro que “ninguém está pedindo que os estudantes
ou professores que são religiosos abandonem suas crenças”, mas quer o
fim de práticas que considera homofóbicas e que perpetuam o “discurso de
ódio”.
Alguns anos
atrás, seria absurdo dizer que os cristãos que acreditam no casamento
tradicional heterossexual são semelhantes aos racistas. Hoje, sua
postura incita o debate sobre a discriminação contra outros grupos,
colocando os gays na mesma categoria que pessoas com deficiência ou as
minorias raciais.
Outras
instituições de ensino cristãs do país se preparam para o que consideram
“efeito dominó”. Elas temem que em breve enfrentarão também limitações
nas oportunidades de emprego dos seus graduados.
Em outros
países, como no vizinho Estados Unidos, questões profissionais
relacionados com a fé têm chegado até os tribunais. Nos últimos meses,
dois casos chamaram atenção. Uma panificadora foi condenada a pagar
indenização por ter se recusado a fazer um bolo de casamento para um
casal gay.
Um estúdio de fotografia que se recusou a fazer as fotos do casamento de duas mulheres chegou até a Suprema Corte.
Já na
Inglaterra, um casal cristão, dono de uma pousada, foi obrigado a pagar
indenização a um casal homossexual por ter se negado a alugar um quarto
para eles. No momento, outros casos similares aguardam pela decisão da
justiça.
Com informações Frontpage Mag e Gospel Prime