Suécia Soviética? Nação que no passado era modelo se transformando em país de terceiro mundo
Dale
Hurd
ESTOCOLMO, Suécia — Quando o
presidente Barack Obama visitou a Suécia no ano passado, ele expressou sua
profunda admiração pelo modelo sueco. Mas isso deveria deixar os americanos um
pouco nervosos.
Um relatório da ONU diz que a Suécia
será um país de terceiro mundo em 15 anos, abaixo da Líbia e Bulgária. A Suécia
é uma sociedade que crê que está avançando para o futuro, mas os críticos avisam
que ela está avançando para o fundo do buraco.
A Suécia tem sido um laboratório de
todos os tipos de experimentos sociais: os líderes suecos estão tentando
construir a sociedade perfeita.
O país tem sido comparado a duas
nações que também tentaram construir sociedades perfeitas: a Coreia do Norte e a
União Soviética.
Na Suécia, se você não gosta do
jeito que eles estão construindo a utopia, você não será fuzilado como na
Coreia do Norte, mas poderiam tornar sua vida bastante desagradável, muito
rapidamente.
Uma Sociedade Perfeita?
Um vídeo do YouTube, em
inglês, mostra um jornalista de um dos principais tabloides da Suécia, o Expressen, confrontando um sueco em seu
lar.
O homem, um professor, fez o que
achou eram comentários negativos anônimos num site sobre problemas que os
imigrantes estão provocando na Suécia.
Mas hackers esquerdistas ajudaram o
jornal a rastreá-lo e outros como ele de modo que pudessem ser expostos diante
da nação inteira como racistas. Outro homem, um gerente, foi demitido por causa
disso.
A elite esquerdista da Suécia, junto
com seus meios de comunicação, crê que a base principal de sua sociedade
perfeita é o multiculturalismo: imigração em grande escala de algumas das
nações mais pobres e atrasadas do mundo. Os suecos que discordam desse plano
arriscam ser rotulados de racistas, fascistas e até nazistas.
“A imigração é o ponto de partida e
o ponto de chegada. É o ponto mais importante para se provar que você é
amistoso com os estrangeiros, que você é amistoso com a imigração,” disse Mikael
Jalving, jornalista dinamarquês e autor do livro Absolut Sweden.
“Tudo se resume à sua postura sobre
imigração, se você é hostil a ela. Logo que é ‘provado’ que você é hostil, você
é marginalizado. Logo que ‘provam’ que você é racista ou fascista ou
nacionalista, que é quase tão ruim, você não pode ter nenhum postura ou
ponto-de-vista legítimo,” explicou ele.
Não importa se o modelo de
imigração da Suécia está fracassando de forma miserável, se os testes escolares
na Suécia estão caindo ou se o crime em algumas áreas está subindo nas alturas.
Os imigrantes passaram uma semana incendiando o subúrbio Husby de Estocolmo um
ano atrás.
Muitos judeus agora vivem com medo
de ataques de imigrantes muçulmanos e estão deixando a Suécia.
Amun Abdullahi, jornalista de uma rádio
sueca, partiu no ano passado e voltou para sua pátria, a Somália, depois que
ela sofreu ataques na mídia sueca por causa de uma reportagem noticiosa sobre o
radicalismo dos imigrantes muçulmanos na Suécia.
Ela disse na televisão sueca que
Mogadishu, na Somália, era mais segura do que as áreas de imigrantes em
Estocolmo.
Suécia ao estilo stalinista
E esqueça a mistura racial ao
estilo americano em que os imigrantes algum dia aprenderão a se tornar suecos. Na
Suécia, isso é ideia racista também.
Jalving disse que os suecos são
obrigados a aprender com os imigrantes, não o contrário. Comprovadamente, a elite
sueca tem ódio da cultura sueca.
“Assimilação está completamente
fora de cogitação,” Jalving disse a CBN News. “Todos os principais partidos
ririam [da palavra ‘assimilação’]. [Para eles] a palavra ‘assimilação’ é uma
palavra nazista.”
A CBN News falou com vários
jornalistas que descreveram uma atmosfera de estilo stalinista em que os
cidadãos da Suécia agora têm medo de dizer qualquer coisa que poderia fazer com
que eles fossem rotulados de “racistas” nos meios de comunicação.
“Se apontam para você e dizem que
você é racista, então você não terá emprego, carreira, você pode perder sua
família. Você não terá nenhum futuro,” disse a jornalista sueca Ingrid
Carlqvist.
Carlqvist e o jornalista
dinamarquês Lars Hedegaard dirigem o jornal Dispatch International,
que faz cobertura de questões como imigração que a grande mídia da Suécia
ignora.
Mas Carlqvist confessa que seu
plano de manter um jornal tradicional fracassou porque os suecos estão
assustados demais para ter a coragem de receber o jornal em seus lares.
“O medo é: e se o carteiro visse
que você recebe esse jornal, ou se o seu vizinho visse? Então eles poderiam
pensar que você é racista ou que você odeia muçulmanos,” disse Carlqvist.
“Achávamos que poderíamos fazer um
impacto. Ainda achamos que podemos fazer um impacto, mas está difícil,” disse Hedegaard.
Dispatch
International teve uma queda nas assinaturas
online também, depois de frequentes ataques de hackers porque os suecos estavam
de novo com medo de serem expostos. O site agora sobrevive mediante doações
Um País de Terceiro Mundo?
A Suécia se tornou uma nação em que
alguns pontos-de-vista são simplesmente perigosos demais até para se ler.
“O que alguns pais suecos
aconselham seus filhos hoje é não interferir na discussão pública, não
expressar ideias tão chamadas ‘radicais’ acerca disto ou daquilo que critica o
consenso na Suécia,” Jalving disse. “Eles serão prejudicados de uma forma ou de
outra. Os suecos querem proteger seus filhos.”
“Essa é uma situação muito ruim
porque você então vive num país em que você não pode resolver nenhum problema.
Você nem mesmo sabe quais são os problemas,” disse Hedegaard.
Hedegaard, que é dinamarquês, quase
foi morto no ano passado em Copenhague por um imigrante que chegou à sua porta
e disparou um tiro nele.
Carlqvist, que é sueca, decidiu
partir da Suécia por causa da perseguição que sofrem os que têm opinião
diferente.
A Suécia não vai se tornar um país
de terceiro mundo amanhã. Mas de acordo com um relatório, um dia será.
“Tínhamos um país perfeitamente
bom,” Carlqvist disse. “Um país rico, um país legal, e em poucos anos, esse
país desaparecerá.”
*Dale Hurd fez essa reportatem
diretamente de Malmö, Suécia e Copenhague, Dinamarca.
Traduzido
por Julio Severo do artigo da CBN News: Soviet
Sweden? Model Nation Sliding to Third World
Fonte:
www.juliosevero.com