George Soros adquire Itaú - Unibanco
Fundo de George Soros sai de Santander e compra Itaú-Unibanco
Posição em AmBev, Net e Vale também foram vendidas; Petrobras, excluída em julho, não voltou à carteira do fundo americano
São Paulo - O mega investidor americano George Soros, lenda do mercado
financeiro e administrador do Soros Fund Manegement LLC, parece ter
adotado a cautela como sua principal estratégia para o Brasil: AmBev
(AMBV3), Santander Brasil (SANB11) e Net (NETC4) tiveram sua posição
diminuída no fundo durante o terceiro trimestre deste ano, informa
comunicado ao mercado submetido ontem (16) à SEC (Securities and
Exchange Comission), reguladora do mercado de ações americano.
No caso da Net, a fatia administrada pelo Soros Fund foi diminuída de 26.600 papéis para 12.700. Já os ADRs da AmBev e do Santander foram excluídos da carteira. O otimismo de Soros ficou reservado para o Itaú-Unibanco (ITUB3) e (ITUB4), único avanço do megainvestidor em companhias brasileiras, com a compra de 8.800 papéis no período.
O fundo também diminuiu em 1,4 milhão de dólares suas apostas em ações da Vale. A posição foi reduzida de 121 mil para 75 mil papéis da mineradora. Segundo o documento oficial, o Soros Fund vendeu 46 mil ADRs da Vale durante o terceiro trimestre deste, cada ADR era negociado ontem a 32,38 dólares.
Petrobras continua fora
O recuo do megainvestidor no Brasil se faz sentir numa outra ausência significativa do portfólio: as ADRs da Petrobras, excluídas do fundo no segundo trimestre, não voltaram a fazer parte dos investimentos. A Petrobras era a empresa com a maior fatia em sua carteira antes da venda, operada em meio ao clima de instabilidade gerado pela megacapitalização recente da petrolífera, a maior já realizada pelo mercado de ações no mundo.
À época, as ações da estatal sofriam o impacto da chuva de recomendações negativas e incertezas geradas pelas condições da capitalização, que incluíram o temor pelo preço salgado da cessão onerosa (direito de exploração de 5 bilhões de barris de petróleo dos poços da área do pré-sal).
Fonte: Revista Exame
George Soros, milionário administrador do Soros Fund Management |
No caso da Net, a fatia administrada pelo Soros Fund foi diminuída de 26.600 papéis para 12.700. Já os ADRs da AmBev e do Santander foram excluídos da carteira. O otimismo de Soros ficou reservado para o Itaú-Unibanco (ITUB3) e (ITUB4), único avanço do megainvestidor em companhias brasileiras, com a compra de 8.800 papéis no período.
O fundo também diminuiu em 1,4 milhão de dólares suas apostas em ações da Vale. A posição foi reduzida de 121 mil para 75 mil papéis da mineradora. Segundo o documento oficial, o Soros Fund vendeu 46 mil ADRs da Vale durante o terceiro trimestre deste, cada ADR era negociado ontem a 32,38 dólares.
Petrobras continua fora
O recuo do megainvestidor no Brasil se faz sentir numa outra ausência significativa do portfólio: as ADRs da Petrobras, excluídas do fundo no segundo trimestre, não voltaram a fazer parte dos investimentos. A Petrobras era a empresa com a maior fatia em sua carteira antes da venda, operada em meio ao clima de instabilidade gerado pela megacapitalização recente da petrolífera, a maior já realizada pelo mercado de ações no mundo.
À época, as ações da estatal sofriam o impacto da chuva de recomendações negativas e incertezas geradas pelas condições da capitalização, que incluíram o temor pelo preço salgado da cessão onerosa (direito de exploração de 5 bilhões de barris de petróleo dos poços da área do pré-sal).
Fonte: Revista Exame