Um novo 11 de setembro ?
Estado Islâmico sequestra aviões e pode repetir ataques do 11 de setembro
Autoridades
americanas e europeias estão em estado de alerta com as últimas
notícias vindas da Líbia. As milícias do Estado Islâmico sequestraram
onze aeronaves de um aeroporto nos últimos dias.
Com a
proximidade do aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 se
aproximando, o sumiço dos aviões comerciais fez com que as agências de
inteligência ocidentais começassem a trabalhar com a possibilidade real
de ataques. O EI poderá querer lembrar dos atentados realizados em Nova
York e Washington, realizados pela Al Qaeda, de onde se originou o
Estado Islâmico.
Segundo o
site WND, um relatório elaborado pelo especialista em política externa
Bill Gertz denuncia essa possibilidade. Durante 27 anos ele foi
repórter, editor e colunista do Washington Times. Ele afirma que a data
marcaria o 13 º aniversário dos ataques terroristas dentro dos EUA e
dois anos depois dos ataques terroristas contra instalações dos EUA em
Benghazi, na Líbia, que matou o embaixador Christopher Stevens.
O material
divulgado por Gertz indica que as agências de inteligência dos EUA não
tiveram sucesso em localizar os aviões pertencentes a companhias aéreas
da Líbia, que foram retirados do Aeroporto Internacional de Trípoli,
tomado pelo EI em agosto.
Como medida
preventiva, a Tunísia proibiu voos vindos da Líbia temendo serem ataques
suicidas. O Egito também interrompeu os voos para a Líbia e vindos
dela. Ainda segundo Gertz as forças armadas de Marrocos, Argélia,
Tunísia e Egito operam no nível máximo de alerta.
Desde a
morte do ditador Muammar Kadhafi em 2011, facções terroristas lutam pelo
controle da Líbia. O grupo terrorista Ansar al-Shariah, que tem
ligações com o EI tem divulgado que está reunindo um grande arsenal,
incluindo mísseis terra-ar e canhões antiaéreos.
Sebastian
Gorka, especialista em contraterrorismo, explicou os aviões roubados
podem ser usados para ataques terroristas, mas também poderiam se
transformar numa espécie de força aérea do Estado Islâmico, servindo
para transporte de milicianos e de armas de um país para outro.
Fonte:WND