Notícias Absurdas:A falência do sistema eleitoral brasileiro
Por Lúcio Big
Com um sistema eleitoral vicioso, que ajuda quem mais tem dinheiro, o resultado final dessas eleições chega a ser angustiante. Muitos dos eleitos e reeleitos são velhos conhecidos da justiça e dos escândalos financeiros. Outros, apesar de não mostrarem competência em mandatos anteriores, conseguem votações expressivas porque são “boa-praças”.
De acordo com levantamento feito pelo jornal O Globo, quase 40% dos deputados federais e senadores mais votados nestas eleições de 2014 são investigados pela Justiça e possuem acusações na polícia e no Ministério Público (MP), com suspeitas que variam desde desvios de recursos e improbidade administrativa, até crimes de tortura e desrespeito à Lei Seca.
Exemplos
No Amapá, Roberto Góes teve a maior votação para deputado federal do estado. Já foi cassado quando era prefeito de Macapá e sua lista, nada honrada, ainda conta com um processo na justiça por formação de quadrilha, fraude em licitações e superfaturamento de cestas básicas. Ainda sim, obteve a maior votação entre os candidatos do Amapá para a Câmara Federal.
Tiririca, que como parlamentar é um ótimo humorista, mostrou que realmente não sabe o que faz um deputado, pois passou os quatro últimos anos apenas comparecendo aos compromissos parlamentares (100% de presença), mas em contrapartida, nenhuma ação concreta e eficaz que venha beneficiar a sociedade brasileira como um todo.
Fernando Collor ganhou mais oito anos no Senado. Sua biografia dispensa comentários.
Mas há casos ainda mais insensatos:
- No Pará, Eder Mauro foi o mais votado do estado para a Câmara. Ele possui um processo na justiça por crime de tortura, envolvendo um pai e sua filha de dez anos.
- Em Goiás, o Delegado Waldir, também o mais votado em seu estado, responde processo por improbidade administrativa.
- No Distrito Federal, um velho conhecido dos Fóruns é Alberto Fraga. Ele é réu em ações de improbidade administrativa, peculato, de crimes previstos da Lei de Licitações e já foi condenado por porte ilegal de armas. Além disso, ele ainda é suspeito de pagar sua empregada doméstica com dinheiro público.
Estes exemplos são apenas alguns dentre vários. E isso demonstra que o sistema eleitoral brasileiro é absurdamente falho.
Primeiro, porque a quantidade de dinheiro define quem vai ganhar as eleições e, segundo, porque temos um exército de eleitores cuidadosamente despreparados para exercerem a nobre missão de escolher seus representantes e governantes.
No vídeo abaixo eu falo sobre o recém eleito, deputado federal Roberto Góes, e também de mais alguns assuntos absurdos que envolvem a nossa política. Ainda neste vídeo você saberá qual foi o destino dado ao Abaixo Assinado entregue na semana passada ao deputado Eudes Xavier, O Rei da Papelaria, e também assistirá a entrega de mais doze requerimentos nos gabinetes dos nobres Senadores da República.
Com um sistema eleitoral vicioso, que ajuda quem mais tem dinheiro, o resultado final dessas eleições chega a ser angustiante. Muitos dos eleitos e reeleitos são velhos conhecidos da justiça e dos escândalos financeiros. Outros, apesar de não mostrarem competência em mandatos anteriores, conseguem votações expressivas porque são “boa-praças”.
De acordo com levantamento feito pelo jornal O Globo, quase 40% dos deputados federais e senadores mais votados nestas eleições de 2014 são investigados pela Justiça e possuem acusações na polícia e no Ministério Público (MP), com suspeitas que variam desde desvios de recursos e improbidade administrativa, até crimes de tortura e desrespeito à Lei Seca.
Exemplos
No Amapá, Roberto Góes teve a maior votação para deputado federal do estado. Já foi cassado quando era prefeito de Macapá e sua lista, nada honrada, ainda conta com um processo na justiça por formação de quadrilha, fraude em licitações e superfaturamento de cestas básicas. Ainda sim, obteve a maior votação entre os candidatos do Amapá para a Câmara Federal.
Tiririca, que como parlamentar é um ótimo humorista, mostrou que realmente não sabe o que faz um deputado, pois passou os quatro últimos anos apenas comparecendo aos compromissos parlamentares (100% de presença), mas em contrapartida, nenhuma ação concreta e eficaz que venha beneficiar a sociedade brasileira como um todo.
Fernando Collor ganhou mais oito anos no Senado. Sua biografia dispensa comentários.
Mas há casos ainda mais insensatos:
- No Pará, Eder Mauro foi o mais votado do estado para a Câmara. Ele possui um processo na justiça por crime de tortura, envolvendo um pai e sua filha de dez anos.
- Em Goiás, o Delegado Waldir, também o mais votado em seu estado, responde processo por improbidade administrativa.
- No Distrito Federal, um velho conhecido dos Fóruns é Alberto Fraga. Ele é réu em ações de improbidade administrativa, peculato, de crimes previstos da Lei de Licitações e já foi condenado por porte ilegal de armas. Além disso, ele ainda é suspeito de pagar sua empregada doméstica com dinheiro público.
Estes exemplos são apenas alguns dentre vários. E isso demonstra que o sistema eleitoral brasileiro é absurdamente falho.
Primeiro, porque a quantidade de dinheiro define quem vai ganhar as eleições e, segundo, porque temos um exército de eleitores cuidadosamente despreparados para exercerem a nobre missão de escolher seus representantes e governantes.
No vídeo abaixo eu falo sobre o recém eleito, deputado federal Roberto Góes, e também de mais alguns assuntos absurdos que envolvem a nossa política. Ainda neste vídeo você saberá qual foi o destino dado ao Abaixo Assinado entregue na semana passada ao deputado Eudes Xavier, O Rei da Papelaria, e também assistirá a entrega de mais doze requerimentos nos gabinetes dos nobres Senadores da República.