Adolescente branco morto por policial negro e adolescente negro morto por policial branco e as preferências da mídia americana

Julio Severo
Dois anos atrás um adolescente branco desarmado foi morto por um policial negro e sua morte não atraiu nenhuma atenção da mídia americana e nenhum protesto nacional e internacional.
Protestos violentos em Ferguson
De acordo com o jornal Washington Times, Gilbert Collar, um homem branco de 18 anos sob a influência de drogas, foi alvejado e morto em 6 de outubro de 2012 pelo policial Trevis Austin, que é negro, na cidade de Mobile, Alabama. Apesar da pressão pública para indiciá-lo, um júri de acusação de Mobile se recusou a apresentar acusações contra o policial Austin, concluindo que ele agira em autodefesa.
Não houve nenhuma reação e nenhuma cobertura e ativismo da mídia nacional e internacional. Nenhum protesto. Nenhuma intervenção da ONU. Ninguém queimou prédios em favor do adolescente branco. E se tivessem feito isso, a mídia teria condenado.
Agora compare uma morte semelhante efetuada a balas em 9 de agosto. Michael Brown, um homem negro de 18 anos sob a influência de drogas, foi alvejado e morto pelo policial Darren Wilson, que é branco, na cidade de Ferguson.
A decisão de um júri de acusação da cidade de St. Louis de não indiciar o policial provocou violência e saques em Ferguson e dias de protestos nos Estados Unidos contra a “injustiça racial.” A população negra queimou prédios em favor do adolescente negro, enquanto a mídia observava sem condenar. A ONU, que não interveio em favor do adolescente branco morto a tiros, interveio em favor do adolescente negro morto a tiros.
Houve protestos nacionais e internacionais.
Por que nos EUA um adolescente negro desarmado morto por um policial branco causa revolta e um adolescente branco desarmado morto por um policial negro não?
Será que as populações brancas também deveriam queimar prédios para atrair a atenção da mídia para o “racismo” de policiais negros que matam adolescentes brancos desarmados?
Não, pois os meios de comunicação dos EUA não têm nenhuma idolatria por brancos.
Anos atrás Erik Rush, um escritor cristão negro americano, escreveu um livro relevante intitulado “Negrophilia” (Negrofilia), publicado pelo WND. Contudo, ele foi generoso demais. O caso de Ferguson mostra que o problema nos EUA ultrapassa a negrofilia. É negrolatria e até mesmo racismo reverso promovido por uma mídia negrolátrica.
Se a idolatria branca no passado dos EUA é condenada hoje, por que a moderna idolatria negra deveria ser poupada?
A cor do transgressor ou do policial não vem ao caso. Um transgressor alvejado por um policial não deveria ser causa de idolatria racial ou oportunismo ideológico.
Entretanto, pela vontade de uma mídia negrolátrica e ideologicamente oportunista, um transgressor pode ganhar o direito a tratamento especial, exclusivamente por causa da cor de sua pele. E um indivíduo sordidamente pró-aborto e pró-sodomia pode ganhar o direito à presidência, exclusivamente por causa da cor de sua pele também.
Nos EUA de hoje, a cor da pele importa mais do que a cor do caráter? 

FONTE
julio severo
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