Presidentes Assassinados Alteram a História de uma Nação ?

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Reinos caíram, impérios ruíram, clãs fracassaram, países sucumbiram.
Tudo devido a lideres insossos. Governantes que tomaram decisões arriscadas e puseram seus povos em meio ao caos.
Mas e quando organizações decidem tomar as rédeas da situação?
Quando o povo é conduzido à hostilidade contra seus lideres?
Quando a única opção é, matar o presidente?
Alguma coisa muda realmente?

Dom Corleone(The Godfather) em sua frase icônica disse :“Se alguma coisa nessa vida é certa, se a história nos ensinou alguma coisa, é que você pode matar qualquer um."

Veremos abaixo alguns exemplos de presidentes que foram assassinados e alguns, sobre os quais paira a duvida "conspiratória", para refletirmos se afinal de contas assassinar o líder de uma nação, altera o curso da história, realmente.

E.U.A.


Abraham Lincoln

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Uma das figuras mais icônicas da política global foi um político norte-americano, 16° presidente dos Estados Unidos, posto que ocupou de 4 de março de 1861 até seu assassinato em 15 de abril de 1865, Lincoln liderou o país de forma bem-sucedida durante sua maior crise interna, a Guerra Civil Americana, preservando a União e abolindo a escravidão, fortalecendo o governo nacional e modernizando a economia.
Em seu segundo discurso de posse, ele explicou que "ambas as partes depreciaram a guerra, mas um deles faria guerra ao invés de permitir a sobrevivência da Nação, e o outro aceitaria a guerra ao invés de deixar esta perecer, e veio a guerra."
Segundo a versão oficial John Wilkes Booth, um notório ator e espião confederado de Maryland, formulara originalmente um plano de sequestrar Lincoln em troca da libertação de prisioneiros Confederados. Após presenciar um discurso em 11 de abril de 1865 no qual Lincoln promovia o direito de voto aos negros, John Wilkes, enfurecidamente mudou de ideia, determinado a assassinar o presidente. Em 14 de abril de 1865, ao ficar sabendo que o presidente, a primeira-dama e o comandante geral Ulysses S. Grant assistiriam a uma peça no Teatro Ford, ele deu continuidade a seus planos, combinando com cúmplices o assassinato simultâneo do vice-presidente Andrew Johnson e do secretário de Estado William Henry Seward.
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Lincoln estava em seu camarote quando John Wilkes viu a oportunidade e por volta das 22 h e 13 min, tendo como vista a parte de trás da cabeça de Lincoln, disparou-lhe um tiro que o feriu mortalmente. O major Henry Rathbone momentaneamente lutou com John Wilkes, mas foi esfaqueado e o criminoso fugiu.


John F. Kennedy

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John Fitzgerald Kennedy, foi um político estadunidense que serviu como 35° presidente dos Estados Unidos (1961–1963) e é considerado uma das grandes personalidades do século XX. Eleito em 1960, Kennedy tornou-se o segundo mais jovem presidente do seu país, depois de Theodore Roosevelt.
Durante a Segunda Guerra Mundial, conhecido pela sua liderança como o comandante do barco PT-109 na área do Pacífico Sul. Ao realizar um reconhecimento, o seu barco foi atingido por um destróier japonês, que partiu o barco em dois e causou uma explosão. A tripulação responsável conseguiu nadar até uma ilha e sobreviver até serem resgatados. Essa façanha proporcionou-lhe popularidade e começou assim a sua carreira política.
Foi o único católico a ser eleito presidente dos Estados Unidos.
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A crise dos mísseis em Cuba começou dia 14 de outubro de 1962, quando o avião espião americano U-2 tirou fotografias das construções de silos para mísseis de longo alcance soviéticos em Cuba. As fotografias foram mostradas a Kennedy em 16 de outubro de 1962. Os Estados Unidos enfrentavam agora uma ameaça nuclear direta e iminente.

Muitos militares e membros da ExComm pressionaram Kennedy para aprovar um ataque aéreo contra as instalações dos mísseis em Cuba, mas o presidente limitou-se a ordenar um bloqueio naval em que a Marinha deveria inspecionar todos os navios que chegassem à Cuba. Ele então iniciou conversações com os soviéticos para que retirassem todo o material de "defesa" que estava sendo instalado em Cuba. JFK então ordenou que a quarentena durasse indefinidamente. Uma semana depois, ele e o Premiê Soviético Nikita Khrushchev chegaram a um acordo. Khrushchev concordou em retirar os mísseis sujeitos a inspecções da ONU se os Estados Unidos emitissem uma declaração pública dizendo que nunca iriam invadir Cuba. Após esta crise, o que foi o mais próximo na história de uma guerra nuclear, Kennedy começou a ser mais cuidadoso em seus confrontos com a União Soviética.
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Durante uma visita política a cidade de Dallas, no estado americano do Texas, para iniciar sua campanha a reeleição, o Presidente Kennedy, enquanto desfilava pelas ruas da cidade em carro aberto, foi atingido por dois disparos às 12:30 do dia 22 de novembro de 1963. Ele foi declarado morto meia hora depois.
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Lee Harvey Oswald, o suposto assassino, foi preso em um teatro cerca de 80 minutos após o tiroteio. Oswald foi inicialmente acusado do assassinato de um policial de Dallas, JD Tippit, antes de ser acusado do assassinato do presidente.49 Oswald disse que não tinha matado ninguém, alegando que ele era um chamariz. Mais tarde, ele também seria assassinado.


William McKinley

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William McKinley foi morto em 6 de setembro de 1901, em Nova York. Ele acenava para uma multidão durante a Exposição Pan-Americana, quando o anarquista Leon Czolgosz atirou duas vezes contra o presidente .
McKinley sobreviveu por uma semana, mas entrou em coma e faleceu vítima de uma infecção.
Seu assassino foi executado em 29 de outubro do mesmo ano.


James A. Garfield

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O 20º presidente dos Estados Unidos, James A. Garfield, foi assassinado apenas seis meses e meio após tomar posse. O crime aconteceu em 2 de julho de 1881 em uma estação de trem em Washington D.C., quando Charles Julius Guiteau, um advogado amargurado que buscava um cargo consular, disparou contra o presidente.
Garfield agonizou na Casa Branca durante quase três meses.

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Alexander Graham Bell, "inventor" do telefone, tentou sem sucesso encontrar a bala alojada no corpo com um equipamento elétrico. O presidente morreu no dia 19 de setembro do mesmo ano, vítima de hemorragia e infecção.

EQUADOR

Gabriel García Moreno
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Foi um político equatoriano que foi duas vezes Presidente de seu país (1859-1865 e 1869-1875) e foi assassinado durante o segundo mandato, depois de ser eleito para o terceiro.
Notável por seu conservadorismo, extremamente católico, mas a sua luta antimaçónica e por sua rivalidade contra e um magnata da época Eloy Alfaro. Sob sua administração, o Equador se tornou o líder nos campos das ciências e alta educação na América Latina. Além disso, Garcia Moreno desenvolveu a economia e a agricultura do país, sendo um ferrenho opositor da corrupção, chegando até a dar o próprio salário para obras de caridade.
Ele recebeu o cargo de presidente em um país com cofres vazios e com uma enorme dívida. Para superar o problema, ele diminui gastos, acabou com nepotismo e cargos desnecessários e atacou seriamente a corrupção. Como resultado, foi capaz de fazer mais avanços, ainda que com pouco dinheiro. Ele tanto melhorou as finanças como atraiu investimento estrangeiro. A escravidão foi por ele abolida e até houve compensação completa para os proprietários; (assim nem ex-escravos nem senhores sofreram economicamente). O exército foi reequipado, e mandou oficias para estudar na Prússia. Prostíbulos foram fechados e hospitais abertos nas principais cidades. Ferrovias e rodovias nacionais foram abertas, o telégrafo estendido e os sistemas de correios e distribuição de água criados. As cidades foram pavimentadas e a criminalidade enfrentada duramente. García Moreno ainda reformou as universidades, estabeleceu duas universidades politécnicas e agrícolas e uma Escola Militar, e aumentou o número de escolas de 200 para 500. O número de estudantes aumento de 8000 para 32 000. Para contratar empregados para a enorme expansão do sistema de saúde e educação, religiosos estrangeiros foram chamados. Tudo foi feito enquanto expandia a democracia e garantia direitos iguais ante a lei a todo equatoriano.
Mas os liberalistas odiavam García Moreno.
ele foi assassinado na saída da Catedral de Quito, sob facadas e tiros, sendo suas últimas palavras: "¡Dios no muere!" ("Deus não morre!").
Em 5 de agosto, pouco antes de seu assassinato, um padre visitou García Moreno e alertou-o, "Alertaram-me de que tua morte foi decretada pelos Maçons; mas não me disseram quando. Ouvi dizer que os assassinos irão levar o plano deles a cabo logo. Pelo amor de Deus, tome as medidas necessárias!" García Moreno responder que ele já houvera recebido avisos similares e que após calma reflexão concluíra que a única medida que podia tomar era preparar-se para aparecer ante Deus para seu julgamento.
"Parece que ele foi asssassinado por membros de uma sociedade secreta," observou um analista contemporâneo(Burke, Edmund Annual Register: A Review of Public Events at Home and Abroad, for the year 1875).

AFEGANISTÃO


Sardar Mohammed Daoud Khan ou Daud Khan

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Daud Khan foi um político afegão, que se tornou presidente após um golpe de Estado (1973-1978). Educado como um militar na França e no Afeganistão, foi Governador Geral em diferentes províncias e Comandante das Forças Centrais do Exército desde o início da II Guerra Mundial até pouco depois de terminado o conflito, quando chegou ao governo como ministro da Defesa. A partir daí começou sua carreira política com o rei Mohammed Zahir Shah.
Em julho de 1973, com o apoio da facção Parcham do Partido Democrático do Povo do Afeganistão1 deu um golpe e derrubou o rei, que na época era seu primo. Obteve algumas vantagens por parte da União Soviética, devido a sua condição política de esquerda, embora o seu modo de governo autoritário e populista teve que tentar aprofundar as políticas de liberalização econômica que acabaram resultando em fracasso.
Ele foi deposto e assassinado depois do golpe, liderado pelo Partido Democrático do Povo do Afeganistão (PDPA) apoiado pela União Soviética (Revolução de Saur), que derrubou seu governo em 27 de abril de 1978. Daoud Khan era conhecido por suas políticas progressistas, principalmente em relação aos direitos das mulheres, por iniciar dois planos de modernização de cinco anos.

CORÉIA


Park Chung-hee

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Foi general do Exército da República da Coreia e líder da República da Coreia entre 1961 e 1979. É considerado como um dos responsáveis pelo processo de industrialização da Coreia do Sul através de uma forte política de exportações, mas também recebeu inúmeras críticas pela forma autoritária pela qual governou o país, particularmente após 1971, quando enviou tropas para apoiar os Estados Unidos da América na Guerra do Vietnã. Em 1999, foi relacionado numa lista dos 100 asiáticos mais influentes do século XX, organizada pela revista Time.
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Durante uma ceia no complexo residencial Casa Azul, Park Chung-hee, presidente da Coreia do Sul, foi assassinado em 26 de outubro de 1979, após exercer um poder por quase 18 anos.
O crime foi articulado por Kim Jae-kyu, diretor da ACIC (Agência Central de Inteligência da Coreia) e chefe da segurança do presidente, que disparou no peito e na cabeça de Park. Além do presidente, que morreu quase que imediatamente, também faleceram quatro de seus guarda costas e o motorista.

EGITO


Muhammad Anwar Al Sadat

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Muhammad Anwar Al Sadat, foi um militar e político egípcio, presidente do seu país de 1970 a 1981. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1978.
Foi membro fundador da Movimento dos Oficiais Livres, com Gamal Abdel Nasser. Comprometido com o nacionalismo egípcio, foi feito prisioneiro pelos britânicos por ser agente alemão em 1942, e novamente, em (1946-9), por atos terroristas.
Participou do golpe de 1952, que derrubou o rei Farouk e que levou Nasser ao poder. Sucedeu a Nasser como presidente do Egito (1970-1981). Em 1972, dispensou a missão soviética em seu país e, em 1974, após perder militarmente a guerra de Iom Kippur (1973), recuperou, no acordo de separação de forças, o canal de Suez das mãos de Israel.
Em um esforço para acelerar um acordo no Oriente Médio, visitou Israel, em 1977, fato que marcou o primeiro reconhecimento daquele país por um país árabe, tendo gerado fortes condenações de grande parte do mundo árabe. Encontrou-se novamente com o primeiro-ministro israelense Menachem Begin em Camp David, Maryland, Estados Unidos (1978), sob a chancela do então presidente americano Jimmy Carter e assinou um tratado de paz com Israel em 1979, em Washington, DC.
Quando Israel prevalecia nesse conflito, a primeira vitória de Sadat guiou a restauração da moral egípcia, preparando o terreno para um acordo de paz que viria muitos anos depois. Por este motivo, Sadat ficou conhecido como o "Herói da Cruzada".
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Em 6 de Outubro de 1981, Sadat é assassinado durante uma parada militar no Cairo por membros da Jihad Islâmica Egípcia infiltrados no exército e que eram parte da organização egípcia que se opunha ao acordo de paz com Israel e a entrega da Faixa de Gaza para o Estado Judeu. Foi sucedido pelo seu vice-presidente Hosni Mubarak. Encontra-se sepultado no Monumento ao Soldado Desconhecido, Cairo no Egito.

BRASIL

Aqui entramos no campo da especulação mas é preciso ressaltar que em todos os casos a falta de provas, costumeira em nosso País, contribui para o emaranhado "conspiratório" que se desenvolveu ao longo do tempo.
De fato a incerteza por si só já é uma prova:



Getúlio Vargas

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Desde criança ouço que Getúlio Vargas “foi suicidado”. Onde há fumaça... há tiro. Por acaso, ao pesquisar outro assunto, deparei-me com uma informação que desconhecia e que considero intrigante.
Como é sabido, no auge da crise político-militar de 1954, alguns generais assinaram um manifesto exigindo o afastamento de Vargas. O general Zenóbio da Costa, ministro do Exército, levou o manifesto ao presidente, exigindo seu afastamento, como única solução para a crise – para surpresa do general Odylio Denys, já que Zenóbio era considerado um dos últimos fiéis ao presidente.
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Getúlio aceitou licenciar-se temporariamente do cargo. O marechal Mascarenhas de Moraes notou que Zenóbio e Odylio saíram da reunião preocupados com a reação que teriam os seus comandados quando soubessem que a solução seria temporária (licença), não definitiva (renúncia). E então acontece um episódio um tanto perturbador, assim descrito nas memórias do marechal Juarez Távora:

“Quando já ia despedir-me do ministro e retirar-me, ouvi interpelação a este feita, por um grupo de oficiais mais exaltados, se – esgotada a licença em que ia entrar o presidente, e voltando ele ao poder, não retornaria ao mesmo regime de desmandos que acabava de levá-lo, agora, a licenciar-se da Presidência... A resposta dada pelo ministro a essa interpelação foi diferente de tudo aquilo que eu podia esperar ouvir de sua boca: ‘podem ficar tranqüilos; ele não voltará’. Ouvi-a contristado e perplexo, porque significava, no fundo um procedimento futuro, das Forças Armadas, em desacordo com compromissos anteriores e, sobretudo, com o assumido na reunião daquela madrugada, no Catete.”

Odylio e o general Juracy Magalhães confirmam o episódio. As três testemunhas (Juarez, Odylio e Juracy) entendem que, ao descobrir que Zenóbio havia dito isso, Getúlio sentiu-se traído e humilhado, a ponto de suicidar-se. Mas há outra leitura possível: poderia haver um plano secreto para assassinar Vargas. Aliás, tanto não seria suicídio que a própria “carta-testamento” não foi assinada e, segundo o próprio Juracy, não era de autoria de Getúlio.


JK

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Pela versão oficial, Juscelino Kubitschek morreu num acidente automobilístico, na Via Dutra. Mas há algo de estranho em torno do caso, como podemos ver no livro do jornalista Geneton Moraes Neto.
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Uma suspeita é que, assim como o ex-chanceler chileno Orlando Letelier, JK foi assassinado diante da perspectiva de vitória do Partido Democrata, nos EUA, que teria uma simpatia por ambos os políticos. Ambos foram mortos num intervalo de poucas semanas.
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Letelier foi vítima de uma bomba, isso é indiscutível, mas não há provas de que JK tenha sofrido um atentado.
Mesmo assim, as versões extraoficiais são as de que: (i) JK foi baleado na cabeça por um atirador de elite, numa reedição do assassinado de JFK; (ii) o Opala em que viajava foi alvo de uma sabotagem; e (iii) o carro carregava uma bomba que explodiu, assim como no caso Letelier.
Um fato estranho e inegável é que, uma semana antes da morte de JK, correu um boato de que ele teria sido morto num acidente de carro na Via Dutra. A hipótese lançada por sua amiga Vera Brandt é de que aquilo foi um teste para saber como seria a reação da população, se haveria uma comoção nacional ou algo do gênero. Como concluíram que a reação não foi muito grande, assassinaram-no na semana seguinte.
Outra questão estranha é que desapareceram os negativos das únicas fotos do cadáver. Perguntado sobre o assunto pelo jornalista em 1996, o instituto de criminalística se recusou a dar informações, sob a justificativa de que, vinte anos depois, ainda se trata de um assunto de segurança nacional. Será que realmente havia alguma marca de tiro?


Jango

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De acordo com a história oficial, João Goulart morreu de infarto agudo do miocárdio. De fato, ele tinha sérios problemas de saúde. Mas há quem diga que ele foi mais uma vítima da Operação Condor, que envolvia os serviços de inteligência de Argentina, Brasil, Chile e Paraguai.
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De acordo com uma das versões alternativas da história, ele foi morto por seus procuradores e familiares, que queriam se apropriar de seu patrimônio. Argumenta-se que um indício é o fato de que a família não autorizou a necrópsia, que poderia desventar o mistério. Só que, em 2007, a família pediu à Procuradoria-Geral da República uma investigação sobre a morte de Jango.
Há quem diga, porém, que os remédios para o coração dele, que eram importados da França, foram trocados numa ação da CIA e dos serviços secretos do Brasil e da Argentina. Fato é que os três grandes opositores do regime, JK, Jango e Carlos Lacerda, morreram num intervalo de poucos meses. Como diria o Dr. Ivo Bittencourt, “as coincidências foram feitas para coincidir”.
Segundo uma das acusações, a ação se deu mediante a injeção de veneno (recebido da CIA) nos citados remédios. E o famoso delegado Fleury, do Dops (Departamento de Ordem Política e Social, de São Paulo), teria recebido uma ordem do presidente Ernesto Geisel. Como bem coloca Léo de Almeida Neves, soa particularmente difícil de compreender o envolvimento de Geisel, considerando uma visão de conjunto de seu governo. Ademais, as mortes de JK e Jango criaram para ele vários embaraços, à direita e à esquerda, como vemos no livro do general Sylvio Frota. Segundo Armando Falcão, Geisel teria comentado, quando da morte de JK: “Tanto que pedi a Deus para que esse homem não morresse no meu governo!”. Como disse o jornalista Elio Gaspari, com a morte de Jango, “a ditadura fabricou uma alucinação, associando o temor que tivera das colunas esquerdistas de 1964 ao medo que teve da multidão que carregou o caixão de JK pelas ruas”.
O problema, como sempre, é a falta de provas e, diz Jorge Ferreira, a falta de credibilidade dos que fizeram essas acusações. No entanto, diz o autor, não é possível descartar totalmente a hipótese de atentado. Mas ressalta a necessidade de encontrar as provas.

Castello

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É sabido que o marechal Castello Branco não queria ser sucedido pelo marechal Costa e Silva, mas por um civil, como o deputado Bilac Pinto. Mas foi obrigado e, muito contrariado, acabou tendo de transmitir o poder a ele.
Pouco depois, já tinha desconfianças contra seu sucessor. Seu ex-assessor de imprensa, José Wamberto, diz que ele havia lhe telefonado para dizer que estava pensando em romper o silêncio que se impusera a respeito do governo Costa e Silva. Chamou o senador Daniel Krieger, líder da Arena (Aliança Renovadora Nacional, o partido dos defensores do regime) e disse o seguinte:

- Senador, o governo prepara-se para romper a legalidade. E eu não estou de acordo com esse desnecessário retrocesso. O senhor vai percorrer todo o País, mobilizando a Arena. Eu me encarregarei do setor militar. Vamos, em conjunto, frustrar esses desígnios.

Dezesseis dias depois dessa conversa, ele morreu num acidente aéreo, numa estranha colisão com um avião da Base Aérea de Fortaleza.
Em 13.12.2006, a revista IstoÉ publicou documentos que colocavam sob suspeita o suposto acidente. O motivo do assassinato, segundo a revista, é que Castello preparava-se para fazer um pronunciamento criticando Costa e Silva. Comentário de Elio Gaspari: “Se o governo se preparava para romper a legalidade, acabara-se num aciedente estúpido o único homem capaz de, sozinho, encarregar-se do setor militar”.

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Segundo Armando Falcão, em 1963, o comandante dessa mesma Base Aérea havia proposto abater o avião presidencial que levaria o presidente João Goulart a João Pessoa. Foi dissuadido a tempo por Falcão e mais três militares.


Costa e Silva

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Segundo a história oficial, o marechal Artur da Costa e Silva sofreu uma trombose cerebral (atualmente, chama-se de acidente vascular cerebral – AVC), não se recuperou e, depois de alguns meses, acabou falecendo de um infarto fulminante.
Os mais detalhados relatos desse período são os livros do jornalista Carlos Chagas, então assessor de imprensa da Presidência, e do general Jayme Portella de Mello, então chefe do Gabinete Militar.
O que vemos nessas obras é que Costa e Silva ficou severamente contrariado com as atitudes de alguns generais, o que poderia ter levado a um quadro de estresse tão grande que teria causado o AVC. Também vemos que, poucos dias antes de morrer, ele entrou em depressão porque concluiu que não recuperaria mais os movimentos e a fala. Além disso, sentiu-se traído pelo seu amigo general Emilio Garrastazu Medici que, eleito presidente da República, nomeou para um cargo e condecorou um de seus desafetos.
Segundo o então ministro Jarbas Passarinho, Costa e Silva tinha a intenção de revogar o Ato Institucional nº 5 (AI-5) e reabrir o Congresso. Confidenciando ao general Medici, este foi contra. Não seria o único, muitos generais seriam contrários, se soubessem. Se a indecisão quanto à assinatura do AI-5 já havia colocado a presidência em risco de golpe, com maior razão a eventual revogação do ato.
Além disso, sob a ordem de Costa e Silva, o vice-presidente Pedro Aleixo (que votara contra o AI-5) havia elaborado um projeto de Emenda Constitucional (EC) que tentaria trazer o regime de volta à legalidade. Depois, quando esteve impossibilitado de exercer o cargo em função da hemiplegia decorrente do AVC, a Emenda foi substancialmente deformada e promulgada como EC nº 1, de 1969, que manteve o AI-5 em vigor.
Enfim, pode-se dizer que, para os setores mais radicais do regime, que chegaram a cogitar de derrubar o presidente, o AVC foi muito oportuno. Daí a pergunta: terá sido mesmo um AVC?
O general Portella reconhece que, na época, havia muitos boatos de que, durante o governo da Junta Militar, o presidente já havia morrido e era preservado embalsamado. Os minuciosos relatos de Chagas e Portella, porém, parece afastarem essa hipótese. Ademais, o próprio serviço de inteligência dos EUA(CIA), que monitorava a sua saúde, dez meses antes do AVC já "previa" que ele sofreria um derrame ou ataque cardíaco, porque sabia que tinha arteriosclerose e lapsos de memória.
Salvo engano, o verdadeiro mistério cobre as circunstâncias da morte. Pelo que vemos nos livros citados, o capitão-médico Dr. Hélcio Simões Gomes e o próprio general Portella estiveram o tempo todo presentes no Palácio Guanabara, acompanhando esse período de recuperação do AVC. Nos dias de maior tensão, o general Portella chegou a dormir no Palácio com uma arma sob o travesseiro, pronto para qualquer eventualidade. Assim também o Dr. Hélcio, que sacrificou a família para permanecer permanentemente ao lado de Costa e Silva.
No entanto, quando já se pensava que o quadro clínico do ex-presidente já havia estabilizado, o general Portella aceitou o convite de um amigo do Espírito Santo, e viajou com a família para Guarapari, em 16.12.1969. No dia 17, o Dr. Hélcio “foi à sua residência, ver a família, o que não fazia diariamente, para não deixá-lo só com o médico de plantão e os enfermeiros. Em casa, foi avisado que o presidente estava passando mal e voltou rapidamente para o Palácio, já o encontrando morto” (cf. Portella).
Não deu outra: bastou a ausência conjunta do general Portella e do Dr. Hélcio para Costa e Silva falecer. Apesar das circunstâncias serem no mínimo estranhas, o maior problema de defender uma hipótese de homicídio doloso é a questão do motivo. Se para afastá-lo do poder, no dia do AVC, havia motivo, é difícil encontrar uma justificativa suficientemente forte para assassinar um ex-presidente que nem sequer podia se comunicar.


Tancredo

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Pela história oficial, Tancredo Neves morreu em consequência de uma diverticulite. Há quem diga, porém, que foi envenenadotanto que seu mordomo sentiu dores similares, teve o mesmo diagnóstico, também foi operado e faleceu.
Outra versão diz que foi um atentado à bala, em Minas Gerais, testemunhado por jornalistas.

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Dizem que uma dessas jornalistas era Glória Maria, que teria levado um tiro, razão pela qual passou um bom tempo fora do ar. Outros jornalistas teriam sido enviados para o exterior, para não revelarem o que aconteceu.

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Ronaldo Costa Couto, ex-secretário de estado de Tancredo em Minas Gerais, entende que ele foi vítima de um homicídio culposo, dentro do hospital. Segundo ele, o presidente desconfiava dos remédios que lhe davam e chegou a comentar que Lacerda havia sido morto num hospital.
**Costa Couto não afasta totalmente a hipótese de que tenha sido doloso (intencional), mas não a adota por falta de provas. Acha que foi culposo mesmo: erro médico.
Outra teoria que paira sobre o caso é que Tancredo já estava morto e embalsamado há vários dias – ou, pelo menos, desde o dia anterior, quando teve morte cerebral, cf. Veja – mas a notícia foi postergada primeiramente para garantir a posse do vice Sarney e, depois, para o óbito cair oficialmente no dia de Tiradentes.



**As mortes de Tancredo e Lacerda no hospital lembram o estranho caso de Café Filho. Como é sabido, em 1955, ele se afastou da Presidência por um problema cardíaco. Seu substituto, o presidente da Câmara, Carlos Luz, demitiu o general Lott do Ministério do Exército e foi por ele derrubado, no episódio conhecido como “novembrada”. Em suas memórias, Café Filho registra passo a passo como se deu a necessidade de sua internação no hospital. Mas há quem considere que ele nunca esteve doente. Que aquilo foi um pretexto para tirar das mãos de Café Filho a responsabilidade pela demissão de Lott. Veja-se o relato de José Maria Alkmim a JK (apud Murilo Melo Filho):

- Afinal de contas, era necessário desvendar aquele enigma e saber se estava mesmo doente ou não. Conseguimos driblar a severa vigilância em torno do apartamento presidencial no 11º andar do HSE [Hospital dos Servidores]. Quando adentramos, tivemos uma surpresa: Café estava radiante, barba feita, sorriso largo, cabelo alinhado, o quarto bem arrumado, com uma poltrona num canto e um livro ao lado, revelando que o doente ali estivera até há bem pouco tempo. Nenhum sinal de doença, remédios, aparelhos, médicos, nada. Saí dali absolutamente certo de que uma enorme farsa havia sido montada.

Ou seja, verdade ou não, em tese, um hospital pode servir para matar um presidente, para simular que está vivo e até para fingir que está doente. (Até quando?...)

Um extra(rsrs...)

Não é exatamente um presidente mas acho que vale a pena citar:

Francisco Fernando
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Francisco Fernando Carlos Luís José Maria de Áustria-Este, foi um arquiduque da Áustria, chefe do ramo cadete de Áustria-Este e herdeiro presuntivo do trono do Império Austro-Húngaro.
Em 28 de junho de 1914, um domingo, por volta de 10:45h, Francisco Fernando e sua esposa foram mortos em Sarajevo, capital da província austro-húngara da Bósnia e Herzegovina, por Gavrilo Princip, à época com apenas 19 anos, membro da Jovem Bósnia e do grupo terrorista Mão Negra.
O casal já havia sido atacado um pouco antes, quando uma granada foi atirada em seu carro. Fernando desviou-se do artefato e a granada explodiu atrás deles. Encolerizado, ele teria gritado às autoridades locais: "Então vocês recebem seus convidados com bombas?"
Fernando e Sofia insistiram em visitar o hospital onde os feridos no atentado estavam sendo atendidos. Ao saírem de lá, seu motorista perdeu-se no caminho para o palácio onde estavam hospedados e, ao entrar em uma rua secundária, os ocupantes foram avistados por Princip. Quando o motorista fazia uma manobra, o jovem aproximou-se e disparou contra o casal, atingindo Sofia no abdome e Francisco Fernando na jugular. O arquiduque ainda estava vivo quando testemunhas chegaram para socorrê-lo , mas expirou pouco depois, dirigindo suas últimas palavras à esposa: "Não morra, querida, viva para nossos filhos."
Os assassinatos, juntamente com a corrida armamentista, o imperialismo, o nacionalismo, o militarismo e o sistema de alianças(pra não dizer a NOM) contribuíram para a eclosão da Primeira Guerra Mundial, que começou menos de dois meses após a morte de Francisco Fernando, com a declaração de guerra da Áustria-Hungria à Sérvia.

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O assassinato do arquiduque é considerado o estopim da Primeira Guerra Mundial.

Fonte:
http://noticias.r7.com/internacional/fot...#!/foto/10
http://www.webartigos.com/artigos/presid...dos/88482/
http://super.abril.com.br/blogs/historia...seculo-20/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:P...sassinados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_F...ia-Hungria

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"Para mim o que importa é que Deus enviou seu Filho que, Viveu, morreu e Ressuscitou, para que eu fosse salvo!
O resto, é só vaidade!"


[Imagem: 2661121343.jpg]

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