CHEFES DE GOVERNO ABREM CONFERÊNCIA Ásia - África POR “NOVA ORDEM MUNDIAL”
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, lembrou no discurso a primeira reunião ocorrida em Bandung em 1955, ao destacar que a Ásia e a África ainda têm muitos desafios por superar. Ele chamou a atenção para a situação na Palestina e pediu aos participantes a formação de uma nova estrutura econômica adequada para a luta que ambos os continentes travam pela estabilidade e igualdade.
A conferência em Jacarta ficou marcada por duas ausências de última hora: a do presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que cancelou a ida devido à crise de xenofobia no seu país, e a do presidente do Sudão, Omar Hassan Al Bashir, alvo de um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional.
Além dos 105 países presentes, participam da conferência observadores de 15 nações e membros de 17 organizações internacionais. A cúpula, que ocorre até quinta-feira (23), foi precedida, desde o dia 19, de reuniões de altos funcionários e, depois, de ministros, além de um fórum empresarial.
O comércio entre Ásia e África cresceu de US$ 2,8 bilhões registrados em 1990 para US$ 270 bilhões em 2012. “Chegou o momento de impulsionar a cooperação econômica mútua, especialmente em comércio e investimento”, destacou, na terça-feira (21), Widodo, durante o Fórum Empresarial Ásia-África, em Jacarta.
O presidente indonésio apontou os setores de energia e infraestrutura como os mais promissores entre os dois continentes.
Na sexta-feira (24) ocorre em Bandung, a 153 quilômetros de Jacarta, uma cerimônia comemorativa do 60º aniversário da Conferência de 1955, considerada como fundadora do movimento dos não alinhados.
O presidente chinês, Xi Jinping, também presente ao evento, pretende discutir com os participantes como praticar e divulgar o espírito e as ideias desenvolvidos em Bandung diante da nova situação global.
O tema central da reunião é o reforço da cooperação sul-sul e a promoção da paz e da prosperidade mundial.
Xi Jinping fará um discurso na primeira sessão plenária para explicar as opiniões e posições da parte chinesa sobre a divulgação do espírito de Bandung e o fortalecimento das colaborações entre a Ásia e a África.
Via: Portal Vermelho, com informações da Agência Brasil e da Rádio China Internacional