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Muitos tentaram descobrir o significado da Carta Brasil no jogo illuminati, eu, como muitas outras pessoas, acreditávamos que poderia ocorrer algo na Amazônia, mas, o rompimento da barragem em Mariana (MG), me fez mudar.

Então me reuni com um amigo chamado Lyu Somah e ficamos a noite toda estudando todos os detalhes do que aconteceu em Mariana, e pesquisamos sobre a empresa e a carta Brasil.

E nosso primeiro trabalho, desse tipo, espero que gostem.

Como deve ser do conhecimento de muitos, os illuminatis tiveram seus planos revelados em um jogo chamado INWO.

O inventor do RPG "INWO - Illuminati: A Nova Ordem Mundial", lançado em 1995, conhecia de antemão os acontecimentos que envolveriam os ataques de 11/9/2001 e os efeitos resultantes.

Em 1990, Steve Jackson, inventor de RPGs, estava planejando seu mais novo jogo, que chamaria de “Illuminati: New World Order”, ou simplesmente INWO. Jackson estava criando um jogo que iria reproduzir muito de perto o verdadeiro plano dos Illuminati de encaminhar o mundo para a Nova Ordem Mundial.

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O desastre em Mariana está sendo classificado como o maior crime ambiental do Brasil.

Segundo o Corpo de Bombeiro de Minas Gerais, até o momento, o número de mortos é de 11, sete desses 11 corpos encontrados foram identificados e 12 pessoas ainda estão desaparecidas, entre elas nove empregados terceirizados da Samarco e três moradores de Mariana.

Até agora, o 'tsunami marrom' destruiu vilarejos, como o distrito de Bento Rodrigues, na quinta-feira (19), a onda de lama chegou à cidade de Colatina, no Espírito Santo, distante 400 km de Mariana.

O abastecimento foi interrompido e os moradores estão recebendo água em caminhões-pipa.

A empresa Samarco é uma mineradora brasileira fundada em 1977 e atualmente é controlada através de uma joint-venture entre a Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton, cada uma com 50% das ações da empresa.

A Vale é uma das maiores operadoras de logística do país. É a terceira maior empresa de mineração do mundo e também a maior produtora de minério de ferro, de pelotas e a segunda maior exploradora de níquel.

A empresa também produz manganês, ferro, cobre, bauxita, potássio, caulim, alumina e alumínio. No setor de energia elétrica, a empresa participa em consórcios e atualmente opera nove usinas hidrelétricas.

Carta Brasil do jogo illuminati / Empresa Vale S.A.

Os recursos naturais do Brasil devem ter ações especiais, mudando seu grupo controlador”.

Ficamos com essa dúvida, se vai entrar uma empresa controlada pelos Iluminatis , ou se as que já estão, são controladas . Vamos esperar.

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Biodiversidade ameaçada

A chegada da onda de lama ao Oceano Atlântico - prevista para ocorrer neste domingo (22) - teria um impacto ambiental equivalente à contaminação de uma floresta tropical do tamanho do Pantanal brasileiro.

A afirmação é do biólogo André Ruschi, diretor da escola Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi, em Aracruz, Santa Cruz, no Espírito Santo.

Ruschi prevê que a lama poderia ser levada para uma área maior do que o Giro de Vitória, afetando o banco de Abrolhos (em cujo extremo norte se localiza o arquipélago de mesmo nome) e a Cordilheira submarina, uma cadeia de montanhas submersas originadas do afastamento das placas tectônicas.

É este Giro de Vitória (área de ressurgência de nutrientes) que nutre toda a região (cordilheira Vitória Trindade e banco de Abrolhos) por efeito das variações estacionais e climáticas que influenciam essa dispersão, explica.

Segundo o biólogo, a longo prazo, os efeitos ambientais poderiam ser sentidos em até 20 milhões de km² no oceano, o equivalente a cinco vezes o tamanho da Floresta Amazônica.

"A lama que chega carregada pelas correntes vai se depositar inicialmente numa área menor, mas como o tempo - devido a chuvas, por exemplo - pode afetar áreas maiores", explica Ruschi.

"Estamos falando do eixo de funcionamento de todo o Atlântico Sul. Essa é a região de maior biodiversidade marinha do mundo. É um sistema especial, único, importante e fundamental", acrescenta ele.

Ruschi ressalva, porém, que a contaminação não se daria de forma imediata.

"Isso depende da caracterização química desses resíduos industriais minerais e de outros poluentes que essa lama vem trazendo na calha do rio Doce", diz ele.

Na quinta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que a mancha de lama proveniente do rompimento da barragem em Mariana deve se espalhar por uma extensão de 9 km quando chegar ao mar.

A estimativa foi baseada em um estudo feito pelo grupo de pesquisa do oceanógrafo Paulo Rosman, da UFRJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

Teixeira descartou qualquer impacto ambiental no arquipélago de Abrolhos (250 km ao norte da foz do rio Doce) e nos manguezais da região de Vitória (120 km ao sul).

Segundo a ministra, foi concluída a escavação de um canal na região para tentar desviar a lama da área de desova de tartarugas de couro, espécie ameaçada. Desde o último sábado, funcionários do projeto Tamar vêm recolhendo ovos de tartaruga-de-couro na região.

O rejeito de mineração de ferro é composto por terra, areia, água e resíduos de ferro, alumínio e manganês. Ainda não se sabe se a composição é tóxica para humanos, mas, de acordo com especialistas, ela funcionaria como uma "esponja", absorvendo outros poluentes para dentro do rio.

Multas

Na quinta-feira, a Justiça Federal do Espírito Santo determinou que a Samarco apresentasse e adotasse em 24 horas medidas para barrar a chegada ao litoral capixaba da lama oriunda do rompimento da barragem em Mariana. Se não cumprir a decisão, a mineradora será multada em R$ 10 milhões por dia.

A empresa já havia sido multada em R$ 250 milhões pelo IBAMA na semana passada. Caso a lama chegue ao mar, o órgão prevê novas multas, cada uma no valor máximo de R$ 50 milhões.

Também na semana passada, a Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de R$ 350 milhões na conta da Samarco. O montante deverá ser revertido para reparação dos danos às vítimas do desastre, que já produziu mais de 500 desabrigados.

Crimes e fraudes: Vale S.A.

Grandes empresas como a Vale S.A. possuem a prática de terceirizar suas operações ou criar joint-venture escondendo seu nome e omitindo compromissos e responsabilidades.

A Vale foi eleita a pior empresa do mundo em respeito à natureza e aos direitos humanos, em votação promovida na internet pelas ONGs Berne Declaration e Greenpeace.

De 88 mil votos, a mineradora brasileira ficou com 25 mil, cerca de 800 mais que a segunda colocada, a japonesa Tepco, maior companhia energética de seu país e dona das usinas nucleares de Fukushima, afetadas pelo terremoto e o tsunami de 2011.

Em 2008, a construção de uma imensa siderúrgica, uma termelétrica a carvão altamente poluente e um porto privado da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico) de propriedade da empresa alemã Thyssen-Krupp e da privatizada Companhia Vale do Rio Doce, hoje apenas Vale, situada no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste carioca, provocava incalculáveis danos ambientais, prejuízos à pesca artesanal e violação de direitos trabalhistas e humanos.

Somente após mais de dois anos de sucessivas denúncias a diversos órgãos públicos estaduais e federais feitas por pescadores, ecologistas, diversas entidades e movimentos sociais e técnicos, estas graves irregularidades começam finalmente a ser averiguadas e constatadas. Embora monstruosamente poluidor, esse projeto da Vale jamais foi acusado.

A quem interessaria a denúncia? O mega projeto já provocou inúmeras mortes, vários corpos abandonados, resgatados, trabalhadores não têm registro e são submetidos a regime de trabalho escravo; mão-de-obra chinesa, mais barata, é importada.

Essas obras poluidoras estão sendo financiado pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e fazem parte do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal e do IIRSA (Iniciativa para a Integração Regional da Infra-estruturar Sul-Americana).

Vazamento de informações expõe espionagem da Vale

Emails, planilhas, fotos e denúncias de ex-gerente de segurança, que representa contra a companhia no MPF, mostram que a Vale espiona os movimentos sociais e grampeia funcionários – e até jornalistas – para defender seus interesses

Tem que deixar o buraco do rato, não pode encurralar, isso eu aprendi no Exército”.

A frase crua expressa à revolta de André Luis Costa de Almeida, 40 anos, ao explicar por que decidiu revelar o que sabe sobre a área de vigilância e inteligência da Vale S.A, onde trabalhou durante oito anos – nos dois primeiros como terceirizado e depois como funcionário do Departamento de Segurança Empresarial.

Ele era responsável pelo serviço de inteligência e gestor de contratos da Vale com empresas terceirizadas da área, quando foi demitido, em março de 2012.

Eu tentei conversar, mandei e-mails, nada: eles prometeram que não iam me demitir por justa causa, voltaram atrás, depois disseram que manteriam sigilo sobre o assunto mas chamaram meu novo chefe para dizer que minha presença dificultaria a relação comercial dele com a Vale.

Tive que sair, não podia prejudicar o cara. Agora eu não me importo com mais nada: só quero que a verdade apareça, disse logo no primeiro encontro com a Pública, em meados de maio.

Um ano depois de sua demissão – em 18 de março deste ano – André Almeida entrou com uma representação no Ministério Público Federal afirmando que “participava de reuniões, recebia relatórios e era informado formal e informalmente de diversas situações que considero antiéticas, contra as normas internas e/ou ilegais”, admitindo que “por pressão sobre o meu emprego, me sujeitei a executá-las”, e anexando demonstrativos de notas fiscais que descrevem entre os serviços contratados pela Vale à empresa de inteligência Network, do Rio de Janeiro: a infiltração de agentes em movimentos sociais (no Rio, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Maranhão); o pagamento de propinas a funcionários públicos para obter informações de apoio às “investigações internas”, na Polícia Federal e em órgãos da Justiça em São Paulo; quebra de sigilo bancário e da Receita (de funcionários, até mesmo diretores), “grampos telefônicos” (entre eles o da jornalista Vera Durão, quando ela trabalhava no jornal Valor Econômico), “dossiês de políticos” (com informações públicas e “outras conseguidas por meios não públicos” sobre políticos e representantes de movimentos sociais).

Recusando o café e a água oferecidos em um bar no aeroporto do Santos Dumont, e atropelando as frases, André contou a história que o levou à Vale depois de 8 anos de exército, convidado por um colega de CPOR, Ricardo Gruba, Depois diretor do departamento de Segurança Empresarial: a central de espionagem da Vale, que emprega cerca de 200 funcionários e utiliza quase 4 mil terceirizados (os números foram fornecidos por André, a Vale não disponibiliza a informação).

Responsabilizou-se pessoalmente pela instalação de grampos nos telefones de dois funcionários, um deles o gerente-geral de imprensa, Fernando Thompson, e revelou a existência de uma série de dossiês contra lideranças sociais como o advogado Danilo Chammas e o padre Dario, da ONG Justiça dos Trilhos, de Açailândia, Maranhão; o premiado jornalista Lúcio Flávio Pinto, crítico aguerrido da atuação da empresa no Pará; Raimundo Gomes Cruz Neto, sociólogo e agrônomo do Cepasp – Centro de Educação, Pesquisa, Assessoria Sindical e Popular – em Marabá (PA); Charles Trocate, líder do MST, e até da presidente Dilma Roussef, quando ela era ministra das Minas e Energia.

Algumas informações como essas sobre a Dilma eram obtidas através de dados públicos, notícias de jornais, redes sociais, mas outras eram levantadas através de espionagem mesmo, incluindo a dos infiltrados”, diz André Almeida.

Sobre os demonstrativos de nota fiscal entregues ao MPF, explicou que eles lhe eram passados pela Network para conferência dos serviços a serem pagos, e não apareciam discriminados nas notas fiscais emitidas pelo Departamento de Suprimentos, que ignorava a natureza exata dos serviços prestados.

Era minha função receber esses dados e conferir junto aos solicitantes da Vale, pois, além dos itens fixos, outros eram pedidos diretamente pelos integrantes do Departamento de Segurança Empresarial sem passar pelo meu crivo, explicou.

Os dados da Network eram comparados aos das planilhas confeccionadas pelos funcionários da Vale que solicitavam os serviços, orientação reforçada por um e-mail de outubro de 2011 do diretor de Segurança Empresarial, Gilberto Ramalho (que substituiu Gruba em 2011), “visando melhor controle sobre a apropriação dos serviços prestados pela Network”, que dava as instruções para o preenchimento das planilhas.

Um exemplo de pedido direto à Network foi à infiltração de um agente no movimento Justiça nos Trilhos pelo Gerente Geral de Segurança Norte, Roberto Monteiro, diz, mostrando um demonstrativo de junho de 2011, com o pagamento total de R$247.807,74 a Network.

Ali, na prestação de contas do Escritório Norte (Pará e Maranhão), no item “Rede Açailândia”, consta a despesa de R$ 1.635,00 referente ao “recrutamento de colaborador de nível superior, em fase experimental, para atuar junto à Justiça nos Trilhos e outras atividades dos MS (Movimentos Sociais) em Açailândia/Maranhão”.

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FONTE: portrasdamidiamundial.com


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