CONTO DE FADAS NACIONAL ´´ A PRINCESA E A COSTUREIRA `` TEM PROTAGONISTAS LÉSBICAS
Mas o discurso gay parece ter chegado com força e querendo mostrar sua agenda do “politicamente correto” a todas as idades. A escritora Janaína Leslão, que é psicóloga formada pela Unesp, Conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo e militante das causas feministas e dos LGBTs está lançando “A Princesa e a Costureira”. Trata-se do primeiro conto de fadas nacional com protagonistas lésbicas.
A protagonista é uma princesa chamada Cíntia, iria se casar com o príncipe Febo, do reino vizinho. Contudo, antes da data da cerimônia, descobre que, na verdade, o amor de sua vida é a pobre costureira chamada Isthar, que iria fazer seu vestido de noiva. Ela agora precisa convencer o rei a permitir a união.
Este é o enredo de “A Princesa e a Costureira”, livro infantil de Janaína Leslão, que será lançado este mês. No exterior, já existem livros com a mesma temática e todos causaram polêmica. Na Itália, escolas públicas e algumas cidades foram proibidas de usar os livros “Piccollo Uovo” (pequeno ovo), que traz um pinguim com dois pais e “Jean A Deux Mamans” (Jean tem duas mamães), por considerá-los nocivos à família.
Para Janaína era necessário um livro que falasse sobre homossexualidade para que os pequenos tivessem contato com o assunto. A faixa etária-alvo é a partir dos 10 anos. A autora conta que escreveu em 2009, mas só conseguiu publicar agora. “Procurei umas 20 editoras, mas só recebi recusas”, lembra.
Curiosamente, a impressão só ficará pronta por que a pequena editora Metanoia conseguiu arrecadar o montante necessário graças a uma campanha de crowdfunding. Através de doações de pessoas que apoiavam o projeto, eles arrecadaram mais de R$ 11 mil.
Além de pagar pela produção de “A princesa e a costureira”, parte do dinheiro será usado para publicar o livro, “Joana Princesa”, que fala sobre transexualidade na infância, com lançamento previsto para meados de 2016.
Volta do “kit gay”
A chegada desse tipo de material às escolas é uma alternativa ao projeto petista do “kit gay”, que pretendia distribuir a escolas do ensino médio materiais sobre sexualidade. Na época, conta a autora, “A Princesa e a Costureira” iria ser adotado, para integrar o currículo do segundo ciclo do ensino fundamental [6º ao 9º ano] e no ensino médio.
Graças a bancada evangélica, em 2011, foi barrado o projeto “Escola sem Homofobia”, que representava essa tentativa de apresentar com “naturalidade” a questão de gênero para crianças que ainda estão formando seus valores. Com informações Folha de SP
Fonte: GospelPrime