Padre Gay é acusado de roubar R$ 3,8 milhões da Igreja para gastar com o amante
Com o dinheiro, religioso pagava sessões de sexo com o jovem, que o obrigava a chamá-lo de "mestre" e a beber sua urina
Um padre do Bronx, em Nova York (EUA), está sendo acusado de roubar mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,8 milhões) de duas igrejas, para custear sessões de sexo com um amante. Segundo o jornal "New York Daily News", Peter Miquelli, de 53 anos, pagava US$ 1 mil (cerca de R$ 3.870) por mês para transar com o homem, que ainda o obrigava a chamá-lo de "mestre" e a beber sua urina.
Segundo ação aberta por fiéis das duas paróquias, a relação dos dois já dura seis anos. Com o dinheiro das doações, eles também teriam comprado uma casa em Nova Jersey, no valor de US$ 284 mil (quase R$ 1,1 milhão).
De acordo com a acusação, o religioso também seria usuário de drogas. "Esta ação busca, finalmente, colocar um fim a essa conduta verdadeiramente pecaminosa", diz um dos trechos da ação.
O dinheiro desviado das paróquias também teria servido para bancar férias do casal na Itália e na Flórida (EUA). O namorado é o jovem musculoso Keith Crist, segundo o processo, que o lista como corréu.
"É inacreditável que a diocese não chegue a uma conclusão sobre a má conduta de Miquelli quando há falta de dinheiro que pode ultrapassar um milhão de dólares", declarou o advogado Michael Dowd, que representa as duas paróquias. "Em primeiro lugar, queremos o seu afastamento como pastor, aqui ou em qualquer lugar na arquidiocese. "Ele é como um câncer e a melhor coisa a se fazer com o câncer é cortá-lo fora", completou Dowd.
Para aumentar a pressão sobre a Igreja, fiéis criaram uma página no Facebook pedindo o afastamento do padre. Ainda de acordo com o processo, que tem 36 páginas, acusações do tipo contra Miquelli são feitas há dez anos.