A Argentina com Macri, e o LGBT



Patricia Bullrich, ministra da Segurança da Argentina, nomeou a transexual Mara Pérez Reynoso, líder de um grupo homossexual, como Coordenadora Nacional de Diversidade.

A meta de Bullrich, que atua sob o governo do presidente Mauricio Macri, é tratar como problema de segurança nacional as questões de gênero e diversidade.

Logo que Macri ganhou a eleição para presidente em novembro de 2015, o secretário de Estado dos EUA John Kerry congratulou Macri, dizendo que os EUA continuam a estar gratos pela liderança da Argentina na ONU no avanço das questões homossexuais e aguardando maior cooperação entre EUA e Argentina para expandir essas questões.

O governo de Macri provavelmente não desapontará os desejos do governo americano.
Falta uma mentalidade cristã na Argentina para entender que o problema homossexual é profundamente destrutivo, desde os tempos de Sodoma.

Alguns líderes pró-vida brasileiros haviam celebrado a vitória de Macri. Eles, que combatem a ideologia de gênero no Brasil, celebraram um homem que está promovendo essa mesma ideologia na Argentina. Enquanto eles celebram Macri, todos os meios de comunicação esquerdistas da América Latina celebram a primeira transexual num cargo governamental na Argentina.

Mauricio Macri, o novo presidente da Argentina, é conservador? Eu não tinha uma resposta a essa pergunta. Por isso, logo depois da eleição dele fiz contato com vários líderes pró-vida católicos da Argentina. Um desses contatos foi com o Dr. Jorge Scala, autor do livro “IPPF: A Multinacional da Morte,” publicado pela Cúria Diocesana de Anápolis.

Minhas perguntas: Os meios de comunicação do Brasil estão dizendo que o novo presidente da Argentina é conservador. Por favor, você poderia confirmar se ele é realmente conservador, pró-vida e pró-família? Ele tem lutado contra o aborto e o “casamento” homossexual?

Resposta do Dr. Jorge Scala, direto da Argentina:

O adjetivo “conservador” é bastante ambíguo. Nãos sei bem qual o significado que poderia ter nos EUA. Contudo, posso dar com clareza algumas informações sobre o presidente argentino eleito em relação ao aborto e uniões homossexuais. Como prefeito da cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri promulgou um chamado “protocolo do aborto não punível” para legalizar o aborto a pedido de qualquer mulher com apenas a declaração juramentada assinada de que a gravidez havia sido produto de um estupro. Evidentemente, ele não é “pró-vida.” Quanto às uniões homossexuais, o prefeito Macri em pessoa fez a primeira união civil homossexual na cidade de Buenos Aires, apesar de que naquela época não existia nenhuma lei autorizando isso. Evidentemente, ele é a favor do lobby gay. 

Provavelmente o qualificativo “conservador” se refere ao fato de que o Sr. Macri é filho de um empresário muito rico e que terá políticas econômicas favoráveis ao capitalismo.

Líderes pró-vida precisam ser cuidadosos. Eles estavam tão entusiasmados com Macri que queriam também um Macri no Brasil. Eles haviam achado que ele era bom só porque ele havia derrotado um candidato socialista que apoiava a ideologia de gênero. O que eles não entendem é que ativistas esquerdistas e empresários não são muitas vezes necessariamente inimigos no que se refere à ideologia de gênero.

A promoção da ideologia de gênero agora é uma das prioridades do governo de Macri.

Não há motivo para celebrar esse tipo de governo.

Via: http://juliosevero.blogspot.com.br/
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