Mataram Empresário que sabia demais, sobre o Assassinato de Eduardo Campos em Santos/Sp em 2014
Envenenamento. Essa é uma das hipóteses da morte do empresário Paulo César de Barros Morato. O corpo dele foi encontrado em um motel de Olinda, em Pernambuco, na noite desta quarta-feira, 22. Segundo o inquérito da Polícia Federal através da operação 'Turbulência', por meio de pessoas jurídicas, Morato teria “aportado recursos para a compra da aeronave PR-AFA. Foi nela que morreu o ex-governador de Pernambuco e candidato à presidente em 2014, Eduardo Campos. Ele faleceu em plena campanha daquele ano. Acredita-se que Morato fosse uma peça central da 'Operação Turbulência'.
De acordo com o dono do local, o empresário que era alvo de buscas da Polícia Federal entrou no motel desacompanhado. Horas depois, já tendo passado do tempo limite para permanecer, funcionários foram até o carro do homem e o encontraram sem vida. Câmeras já teriam sido analisadas e elas provariam que outra pessoa não foi encontrada nas imagens.
Um advogado do dono do hotel explicou que o empreendimento tem muitas câmeras e que as imagens já foram entregues à Polícia. "Já vimos as imagens e ele (Morato) entra sozinho de carro e, daí pra frente, não mostram a entrada de pessoas estranhas, só os funcionários”, disse ele. O depoimento pode ser lido em grandes portais do país, como o G1. Morato chegou ao meio dia da terça-feira, 21, no local, mas o corpo só foi encontrado 30 horas depois. Uma funcionária disse aos agentes policiais que o alvo da operação de policias federais não pediu nada nesse meio tempo, apenas bebeu um garrafa d'água.
O médico legista Marcos Justino, do Instituto de Medina Legal (IML) do Recife, informou em seu parecer divulgado na quinta-feira, 23, que ainda não foram identificadas as possíveis causas da morte de Paulo Cesar de Barros Morato. A principal hipótese seria envenenamento, mas o perito deixa no ar que não se pode dizer quem deu o veneno ao empresário, se uma outra pessoa ou ele mesmo.
Por enquanto o caso continua com a Polícia Civil, mas um agente da Polícia Federal acompanhou a perícia realizada no hotel. A assessoria da Polícia Federal disse que se necessário, a morte também seria investigada pela entidade.