Donald Trump tomará posse jurando sobre Bíblia que ganhou da mãe
Seguindo uma tradição de séculos, os novos presidente e vice-presidente dos Estados Unidos tomarão posse fazendo um juramento com uma das mãos sobre a Bíblia.
Donald Trump anunciou que usará duas. A primeira é Bíblia que foi usada pelo presidente Abraham Lincoln em sua posse, em 1861. Ela também foi a escolha de Barack Obama nas duas vezes que assumiu o cargo, em 2009 e 2013.
Porém, por decisão sua, Trump também colocará a mão direita na Bíblia que sua mãe lhe presenteou em 1955, quando ele tinha apenas 9 anos de idade. Durante uma entrevista recente à rede CBN, ele mostrou que guarda com carinho o Livro Sagrado com a dedicatória mencionado que ele se formara em um curso básico da Escola Bíblica Dominical da Primeira Igreja Presbiteriana de Jamaica, um subdistrito do bairro de Queens, em Nova York.
Durante a campanha eleitoral, Donald Trump recebeu o apoio público de diversos líderes cristãos, algo que, segundos os analistas, teve grande influência sobre o eleitorado conservador. Como parte da cerimônia oficial, ele receberá a bênção de seis líderes religiosos, o maior número já visto em uma posse presidencial norte-americana.
Vice anunciou qual texto bíblico lhe guiará
Já o vice, Mike Pence, que fará o juramento em uma cerimônia à parte, escolheu a mesma Bíblia usada por Ronald Reagan, em 1981 e 1984. Não apenas isso, ele também selecionou a passagem que estará aberta durante a cerimônia: 2 Crônicas 7:14.
A escolha de um texto específico é vista como simbolismo de que a passagem o guiará. O texto diz: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”.
Intransigente sobre questões como o aborto e o casamento homossexual, Mike Pence esteve 12 anos no Congresso norte-americano. Foi governador do estado de Indiana entre 2013 e 2016, quando decidiu concorrer ao lado de Trump. Em entrevista recente, ele se descreveu como “cristão, conservador e republicano, por esta ordem de importância”.
Repetidas vezes pediu aos cristãos norte-americanos que orassem por ele e pelas decisões que seu governo precisará tomar. Com informações CBN