Juiz Sérgio Moro marca para Maio; interrogatório de Lula em ação penal sobre triplex
Ex-presidente será o último réu a ser ouvido, em 3 de maio.
Processo da Lava Jato abrange três contratos da OAS com a Petrobras.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato em primeira instância, agendou nesta sexta-feira (3) o interrogatório dos réus na ação penal que o caso do triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser interrogado em 3 de maio, às 14h, na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba.
Os interrogatórios começam em 20 de abril e Lula será o último réu a ser ouvido. Antes, estão marcados os depoimentos dos outros seis réus na ação.
Os interrogatórios começam em 20 de abril e Lula será o último réu a ser ouvido. Antes, estão marcados os depoimentos dos outros seis réus na ação.
Veja as datas dos interrogatórios:
- 20/04/2017, às 14:00: José Adelmário Pinheiro Filho, conhecimento como Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS;
- 26/04/2017, às 14:00, Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Empreendimentos; Paulo Roberto Valente Gordilho, arquiteto e ex-executivo da OAS e Roberto Moreira Ferreira, ex-diretor da empresa;
- 28/04/2017, às 14:00, Paulo Tarciso Okamoto, presidente do Instituto Lula;
- 03/05/2017, às 14:00, Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República.
Entre os acusados, o único preso atualmente é Léo Pinheiro, que está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, por outro processo.
No despacho, Moro também informa que na última audiência, em 3 de maio, as defesas devem estar preparadas para apresentar pedidos de diligências complementares.
A ação
A denúncia foi aceita em setembro do ano passado e abrange três contratos da OAS com a Petrobras. De acordo com a acusação, R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula. Para os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), a propina se deu por meio da reserva e reforma do apartamento triplex, em Guarujá, e do custeio do armazenamento de seus bens.
- 20/04/2017, às 14:00: José Adelmário Pinheiro Filho, conhecimento como Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS;
- 26/04/2017, às 14:00, Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Empreendimentos; Paulo Roberto Valente Gordilho, arquiteto e ex-executivo da OAS e Roberto Moreira Ferreira, ex-diretor da empresa;
- 28/04/2017, às 14:00, Paulo Tarciso Okamoto, presidente do Instituto Lula;
- 03/05/2017, às 14:00, Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República.
Entre os acusados, o único preso atualmente é Léo Pinheiro, que está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, por outro processo.
No despacho, Moro também informa que na última audiência, em 3 de maio, as defesas devem estar preparadas para apresentar pedidos de diligências complementares.
A ação
A denúncia foi aceita em setembro do ano passado e abrange três contratos da OAS com a Petrobras. De acordo com a acusação, R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula. Para os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), a propina se deu por meio da reserva e reforma do apartamento triplex, em Guarujá, e do custeio do armazenamento de seus bens.
Lula responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro nesta ação penal. Ele também é réu em outro processo relacionado à Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, que envolve a compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo.
As oitivas com as testemunhas de defesa devem se estender até março deste ano. Ao todo, 70 pessoas foram arroladas.
Ação penal envolve caso do triplex do Guarujá, no litoral de São Paulo