Atenção: Exército Brasileiro faz reunião de última hora, e irá decidir se haverá Intervenção Militar, ou não
Generais da RESERVA com alto status entre militares e sociedade civil se reuniram com o COMANDANTE do EXÉRCITO para discutir a situação atual. Nessa quarta-feira, dia seguinte ao evento, parlamentares nos corredores do CN comentavam apreensivos sobre a questão. Lembrando que há algumas semanas o desespero tomou conta de parlamentares de esquerda porque soldados saíram Às ruas para conter os vândalos que ateavam fogo a edifícios no Distrito Federal.
O próprio GENERAL Villas Bôas postou nas redes sociais uma imagem da mesa ao redor da qual estavam vários oficiais generais, entre eles ROCHA PAIVA, HELENO e Bolívar Goellner, o último, apesar de pouco conhecido, é considerado um grande pensador e atualmente trabalha no GSI.
O General de Divisão Rocha Paiva é outro considerado grande estrategista e pensador.
Em texto bastante conhecido entre militares, publicado pelo Centro de Estudos Estratégicos do Exército, o general Rocha Paiva diz: “A soberania popular não deve ser o único fator na definição dos rumos do Estado, pois isso pode ser um risco quando não houver instituições fortes e uma parcela da população moral e culturalmente preparada para conduzir a nação em situações de extrema gravidade” e "nações ainda imaturas, quando a educação e os valores morais e cívicos, bases de uma verdadeira democracia, não estão consolidados ou estejam ameaçados. Essas nações carecem de instituições fortes o bastante para garantir a manutenção do regime democrático e a consecução de interesses da coletividade nacional em situações de grave anormalidade. É quando se precisa uma liderança capaz de bem conduzir a nação, evitando que a soberania popular seja usurpada por grupos extremistas internos com interesses sectários, que comprometam o bem comum e a democracia, atuando com ou sem apoio externo…”
Recentemente declarou que não apóia os pedidos de intervenção. Disse: “… a nação não pode passar a vida sendo tutelada pelas Forças Armadas (FA). No período de 1964 a 1984, elas estiveram no governo, deram exemplos de patriotismo e compromisso, desenvolveram o país, se afastaram da influência político-partidária, que enfraquecia as instituições, neutralizaram a esquerda revolucionária em sua luta armada para implantar a ditadura socialista e redemocratizaram o Brasil. Resultado? Poucos anos depois a nação elegeu a mesma esquerda socialista para governá-la”.
Declaração de ROCHA PAIVA – Publicada em: http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2017/04/brasil-acima-de-tudo-ou-nao-texto-general-rocha-paiva.html
Outro participante, Alberto Cardoso, foi chefe do GSI no governo FHC e recentemente expressou sua opinião sobre uma ação militar. Para CARDOSO uma intervenção militar provocaria reações negativas por parte do resto do mundo.
“Nunca percebi algum sentimento de temos que entrar… Vá resolver fazer uma intervenção e veja a reação do mundo”, disse.
Já Villas Bôas mantém um posicionamento firme a frente da força. O general tem resistido aos crescentes apelos para que o Exército dê um ultimato às autoridades do país. Em alguns momentos deixou claro que o EB só agiria em caso de caos generalizado.
O Comandante sempre deixa claro que sua posição é baseada em vários pressupostos, entre eles: Legalidade, respeito à Constituição, Estabilidade política, social, a Lei e a Ordem, e Legitimidade. O fato de se reunir com oficiais generais da reserva cuja opinião é bastante considerada nos "altos coturnos" mostra que Villas Bôas procura subsídios para se embasar em caso de ter de tomar decisões importantes no que diz respeto a atuação do Exército em um possível agravamento da crise institucional no país.
Revista Sociedade Militar
Via http://www.sociedademilitar.com.br/