ILHA NORTE AMERICANA DE GUAM INSTRUI HABITANTES CONTRA POSSÍVEL ATAQUE NUCLEAR
As autoridades de Guam distribuem folhetos informativos aos seus cidadãos sobre como reagir em caso de um ataque nuclear, frente às ameaças da Coreia do Norte de realizar uma perigosa ofensiva na ilha do Pacífico, que faz parte do território americano. Os moradores da ilha se veem no fogo cruzado da guerra entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder supremo norte-coreano, Kim Jong-un.
O Escritório de Defesa Civil e Segurança Interna aconselhou a população a fazer uma lista de potenciais abrigos de concreto perto das suas residências, escolas ou locais de trabalho. Além disso, pede que as pessoas, em caso de um ataque nuclear, não olhem diretamente para a bola de fogo formada pela explosão, que poderia deixá-las cegas.
Os cidadãos de Guam também são exortados a se atirar no chão e cobrir a cabeça com as mãos, uma vez que a onda do impacto de um ataque pode demorar até 30 segundos para chegar aos pontos mais distantes do eventual ataque.
"Quando possível, tomem um banho com água e sabão em abundância, mas sem esfregar a pele", diz o panfleto informativo, que ainda insta as pessoas a não usarem condicionador para evitar que a radiação adira aos cabelos.
Apesar de todas essas precauções, as autoridades de Guam garantem que a ilha está segura contra possíveis agressões da Coreia do Norte, que fica a cerca de 3,5 mil quilômetros de distância. O Japão, situado no meio do caminho, também diz ter condições de derrubar qualquer míssil que cruze seu espaço aéreo.
Com pouco mais de 160 mil habitantes, Guam fica no Oceano Pacífico e abriga importantes bases militares dos EUA na região. Por isso, entrou na mira de Pyongyang, que afirma ter um plano para atacar a ilha com pelo menos quatro mísseis Hwasong-12.