Em encontro com líderes de Países da América Latina; Trump não mede esforços, e diz que Estados Unidos estão preparados para tomar medidas cabíveis na Venezuela, se precisar
Em jantar em Washington com líderes da América Latina, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a falar sobre a crise na Venezuela.
"Os Estados Unidos tomaram medidas importantes para responsabilizar o regime por suas ações", disse Trump. "Estamos preparados para adotar medidas adicionais se o governo da Venezuela persistir no caminho de impôr um governo autoritário sobre o povo venezuelano".
Participaram do encontro Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, Juan Carlos Varela, presidente do Panamá, Gabriela Michetti, vice-presidente da Argentina, e o mandatário brasileiro, Michel Temer.
Em agosto, Trump afirmou que não descartava a "opção militar" para lidar com Caracas. O posicionamento do presidente republicano foi repudiado pelo Mercosul e pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri.
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Para o professor relações internacionais e especialista em Venezuela Rafael Araújo, Brasília deveria ser mais ativa na mediação para resolver a crise com seu país vizinho.
"Está na hora de afastar as questões ideológicas e do Brasil entender que é a grande liderança da América do Sul e tem que ser o grande impulsionador de um grande acordo entre o governo e a oposição. Pois se não houver acordo a gente pode assistir a uma guerra civil na fronteira do Brasil e a uma intervenção norte-americana como na Síria", alertou Araújo.
Líderes políticos de todo o mundo estão nos Estados Unidos para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).