ONU FAZ ALERTA: “A COREIA SERÁ INCINERADA EM QUESTÃO DE HORAS. CONTAGEM DE CORPOS SERÁ DE DEZENAS DE MILHÕES”
John Hallam, especialista em desarmamento nuclear da ONU, alertou que o mundo deve evitar, a todo custo, um conflito nuclear
“A Coréia do Norte pode ser literalmente ‘incinerada’ e o número de mortos pode chegar a dezenas de milhões”, alertou.
Hallam disse que há preocupações de que Donald Trump tome a iniciativa e ataque as instalações de testes nucleares da Coréia do Norte, o que teria conseqüências devastadoras.
“Qualquer ação de bombardeio direto contra a Coréia do Norte deve ser evitada […] A RPDC (República Democrática Popular da Coréia) não tem condições de vencer um conflito com os EUA – embora acredito que poderia ser um confronto nivelado até certo tempo”, disse ele ao site news.com.au.
O especialista destacou que, se Kim Jon-un lançar seus mísseis nucleares de forma exitosa e precisa, diferentemente de explodi-los no lançamento, as ogivas seriam do tamanho das bombas de Hiroshima:
“Os EUA dificilmente serão atingidos (os americanos têm tecnologia para interceptar esses mísseis no ar), mas cidades como Xangai, Pequim ou Tóquio acumularão uma perda de 100 a 500 mil vidas, dependendo das características de fusão da ogiva. A Coreia do Sul terá grande parte de seu território e de sua população dizimados”.
Um gigantesco conflito envolvendo as superpotências do mundo ameaça não só as civilizações, mas todos os “seres humanos como uma espécie inteira”:
“Trump deve usar o serviço de inteligência e se aliar a outros países como China e Rússia. O ditador norte-coreano deve ser capturado assim como aconteceu com Saddam […] mas não através de um conflito que poderá matar milhões de pessoas inocentes.”
John acredita que uma guerra terá conseqüências imprevisíveis para a vida. Ele voltou a destacar:
“O pior da guerra seria o grande número de mortos quando a Coréia do Norte for destruída. Certamente o país será incinerado pelos EUA ou até mesmo pela China […] A Coreia do Sul também pagará pela inconsequência de Kim Jon-un”