A ONU IRÁ INVESTIR 1,3 BILHÃO DE DÓLARES NA INDEPENDÊNCIA DA PALESTINA
As Nações Unidas decidiram reservar US $ 1,3 bilhão para ajudar a Autoridade Palestina (AP) a travar uma guerra diplomática contra Israel. De acordo com um relatório divulgado recentemente, esse dinheiro faz parte de um programa intitulado “Marco de Assistência das Nações Unidas ao Desenvolvimento do Estado da Palestina”.
Sendo estabelecido entre 2018 e 2022, seu objetivo é promover iniciativas que apoiem o “caminho da Palestina para a independência”. A iniciativa, que não tem paralelos na história da organização, fornecerá “treinamento, capacitação e assessoria técnica” para ajudar as “vítimas palestinianas” a explorarem os “mecanismos internacionais de responsabilização” necessários e denunciar as “violações israelenses do direito internacional”.
As prioridades estabelecidas são “acabar com a ocupação [de Israel], alcançar a independência, mobilizar o apoio internacional, ampliar o investimento internacional na Palestina, expandir as relações bilaterais da Palestina e responsabilizar Israel”.
A ONU também prometeu supervisionar “o impacto das violações israelenses” e investir em “atividades conjuntas que comunicam claramente o efeito que a ocupação e as violações do direito internacional têm sobre a capacidade da Palestina de se desenvolver”.
Não há, em todo o documento, qualquer menção aos ataques terroristas de palestinos contra Israel, nem as ações de grupos extremistas islâmicos como o Hamas, Jihad Islâmica ou as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, ligadas ao governo da Palestina.
O diretor executivo da UN Watch, Hillel Neuer, criticou as Nações Unidas por se concentrarem exclusivamente em Israel, dizendo que “não há outro exemplo ou precedente desse tipo de financiamento, formação e assessoria dada pela ONU a um lado em um conflito para que possa usar o sistema legal contra outro lado – especialmente dentro dos órgãos das Nações Unidas e junto a outras instituições internacionais “.
Conforme lembra Neuer, o secretário-executivo Antônio Guterres, sempre disse que “O Estado de Israel precisa ser tratado como qualquer outro estado, seguindo exatamente as mesmas regras.” Ao que se saiba, a ONU não financia, treina ou aconselha vítimas palestinas das violações dos líderes palestinas nem as vítimas israelenses de ataques palestinos, seja por ferimento de balas, bombas ou atropelamentos, insiste o diretor da UN Watch.
“A ONU também não protege, treina ou aconselha vítimas curdas das violações de direitos humanos infligidos pelos turcos, iraquianos ou iranianos. Tampouco recebem apoio as vítimas iemenitas das violações sauditas e iranianas ou as vítimas tibetanas da constante violação chinesa dos direitos humanos”, asseverou.
Neuer finalizou dizendo que “Por algum motivo, no entanto, quando se trata de Israel, as agências de desenvolvimento da ONU ultrapassam a linha vermelha, passando da assistência humanitária à clara advocacia política”.
ONU é dominada pelos muçulmanos
A denúncia da UN Watch é só mais uma a mostrar como o islã político impôs sua agenda não só na mídia, mas também na política mundial. A Organização para a Cooperação Islâmica, formada por 56 Estados do Oriente Médio, África, Ásia e Europa, domina todos os órgãos da ONU – à exceção do Conselho de Segurança – pelo critério de representatividade. Acabou estabelecendo uma série de parâmetros impensáveis há algumas décadas, como a Arábia Saudita liderando o Conselho de Direitos Humanos.
Ao longo de sua história, as Nações Unidas já aprovaram cerca de 100 resoluções contra Israel, a maioria diz respeito à Palestina. Contudo, praticamente não há resoluções nem repreensões a países como Arábia Saudita, China e Cuba, conhecidos pelo desrespeito aos direitos humanos e à liberdade religiosa.
Devido a essa histórica postura anti-Israel da ONU que os Estados Unidos recentemente anunciaram seu desligamento da UNESCO, a agência de educação e cultura das Nações Unidas.
O governo de Donald Trump tem reclamado de diversas ações da ONU, como a falta de apoio aos cristãos perseguidos. Por isso, foi anunciado no mês passado que o Departamento de Estado irá “parar de financiar os ineficazes esforços de socorro das Nações Unidas e os Estados Unidos fornecerão financeiro apoio diretamente às comunidades perseguidas através da USAID [Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional]. Com informações de Israel National News