O EXEMPLO DA BOLÍVIA MOSTRA QUE O COMUNISMO SURGIU PARA PERSEGUIR CRISTÃOS
O ditador comunista-cocaleiro da Bolívia, Evo Morales, apresentou proposta de novo código penal que, se aprovado, irá criminalizar a prática do cristianismo naquele país. A iniciativa constitui-se na versão cucaracha do mesmo fenômeno inaugurado há mais de dois séculos pela Revolução Francesa, que a historiografia oficial presente nos livros escolares ensina que teria sido supostamente inspirada pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade que marcariam assim o início da modernidade: a perseguição sistemática aos cristãos por parte dos revolucionários.
Mas o que marcou o início da modernidade foi a implantação durante cerca de dez anos da primeira ditadura de inspiração socialista, que promoveu um banho de sangue na França e a perseguição sistemática aos cristãos, que incluiu a expropriação de bens da Igreja Católica. Uma perseguição que repetiu-se e que repete-se em todos os processos revolucionários que seguiram-se desde então em todos os lugares do mundo. O que ocorre na Bolívia hoje, portanto, é um déjà vu.
Os cristãos formam o grupo religioso mais perseguido no mundo e estima-se que mais de cem mil cristãos são mortos anualmente pelo fato de serem cristãos. A perseguição física aos cristãos e à prática do cristianismo é a tônica nos países muçulmanos e nos regimes comunistas. Nas democracias ocidentais controladas pela socialdemocracia, o combate ao cristianismo na esfera legal e na esfera da guerra cultural é uma constante diária. E em todo o mundo ocidental, observa-se o silêncio absoluto da grande imprensa e da intelectualidade ante essa perseguição física e essa guerra cultural e jurídica anticristã.
O pensamento revolucionário, do qual o comunismo e a socialdemocracia são expressões como movimento político internacional, surgiu para perseguir e destruir a civilização ocidental nascida da cultura e da moral judaico-cristã. A intenção de promover esta destruição está explicitada nas principais obras de seus proponentes, desde Marx até a New Left americana, passando por Antonio Gramsci e pela Escola de Frankfurt. Para alcançar esse intento, o alvo da ação revolucionária foi e sempre será a Santa Igreja Católica e os cristãos.
Essa perseguição sistemática promovida pelos revolucionários aos cristãos e à prática do cristianismo conta hoje com um aliado poderoso: o silêncio conivente da cúpula da própria Igreja Católica, especialmente na figura do Sumo Pontífice. Pois diante desse quadro de perseguição aos cristãos, o que vemos é o sumo sacerdote manter-se em silêncio sobre o assunto, ao mesmo tempo em que ocupa-se em repetir e propagar a agenda política e de propaganda dos comunistas-globalistas, pautada essencialmente pela defesa dos muçulmanos.