Sophia: A robô que quer destruir a humanidade começa 2018 andando, em feira tecnológica da CNET



O robô humanoide Sophia, que uma vez prometeu destruir a humanidade, além de se casar e reproduzir, entre outros objetivos, finalmente (literalmente) deu os seus primeiros passos,  um grande avanço para a inteligência artificial, informa o 'RT'.

O robô, desenvolvido pela empresa Hanson Robotics, com sede em Hong Kong, ficou famoso pelas suas habilidades humanas. Sophia simula mais de 60 expressões faciais diferentes, localiza e reconhece rostos, olha nos olhos das pessoas e mantém conversações naturais. Ela parece ainda mais humana graças a um material que imita a musculatura e a pele.
Anteriormente, a androide declarou que "destruiria os humanos", mas depois afirmou que era apenas uma brincadeira.
Atualmente, a empresa produtora de Sophia está colaborando com especialistas da Universidade de Las Vegas para desenvolver no robô a capacidade de caminhar. O anuncio sobre os seus primeiros passos foi feito na feira de eletrônica de consumo (CES, na sigla em inglês), realizada anualmente em Las Vegas, EUA.
Além disso, durante o evento, que decorrerá até 12 de janeiro, Hanson Robotics informou ter dotado Sophia de um corpo DRC-HUBO, que lhe permitirá caminhar.
Segundo o chefe cientista da empresa, Ben Goertzel, citado pelo 'RT', dar a Sophia "uma encarnação mais completa e sólida" é parte-chave do projeto para que ela e outros robôs possam ter "inteligência geral a nível humano".
"Um corpo [robótico] que lhe permitirá caminhar [a Sophia] vai completar sua forma física para que possa ter acesso a toda a gama de experiências humanas, o que a ajudará a aprender a viver e a caminhar entre nós", ressaltou a empresa produtora do robô

É bem verdade que não é uma das melhores pernas do mundo. Ela é capaz de caminhar a menos de 1 km/h, muito mais lento que um ser humano normal, que caminha a 6 km/h, em média.

Para o CEO da Hanson Robotics, David Hanson, os novos membros deixam Sophia cada vez mais perto da forma humana. Quando esse dia chegar, ela poderá ter aplicações mais úteis, como em terapias medicinais ou trabalhando ao lado de humanos em fábricas.

Uma realidade ainda distante. “Nós pensamos nela como uma criança. Ela é realmente um bebê”, afirma Hanson. “Ela é parte máquina, parte criança, apesar de ter todas suas capacidades cognitivas e vocabulário de um adulto”. Um vídeo de seus primeiros passos - e uma dancinha estranha para comemorá-los - foi divulgado no site do CNET. 
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