E lá vem mais mudança ? Twitter pode passar por reforma geral em breve para atrair novos usuários e ser a rede social mais popular


O Twitter pode passar por uma grande reformulação nos próximos meses – pelo menos foi o que sugeriu o cofundador e presidente executivo da empresa Jack Dorsey, durante uma conferência feita pelo banco Goldman Sachs nos Estados Unidos. Segundo Dorsey, a rede social é considerada difícil por usuários regulares e anunciantes e ele sofre pressões do mercado para deixar a plataforma mais fácil de usar e aumentar a sua popularidade entre os usuários de toda a internet. 
"Um terço dos dois milhões dos novos usuários que entram no Twitter têm expectativas do que a rede deve ser, mas acabam se frustrando quando não conseguem achar o que querem", disse Dorsey. "É algo muito trabalhoso". 
Desde que reassumiu o cargo de presidente executivo, em outubro de 2015, Dorsey tem feito reformas na rede social, alterando o nome de funções, implementando algoritmos e até mesmo rompendo com o limite clássico de 140 caracteres por mensagem – hoje, a fronteira está em 280 caracteres. 
Segundo Dorsey, a rede social também está presa em texto e deveria focar em vídeos. "Estamos presos na era da digitação. O poder do texto é incrível, mas em alguns contextos você quer imagens e vídeos mais imersivos", disse ele. 
Há razões para Dorsey defender imagens em movimento: anúncios em vídeo foram um dos principais fatores que ajudaram o Twitter a ter seu primeiro lucro trimestral, entre outubro e dezembro de 2017. "Estou feliz com o que conquistamos em 2017 e confiante no caminho adiante", disse o executivo durante a conferência. 

Venda

Dorsey também minimizou a possibilidade de vender o Twitter – algo que esteve em pauta nos últimos dois anos. "Sempre pensei que há muita força na nossa independência. Podemos trabalhar em todos os dispositivos. Podemos trabalhar através de qualquer meio", afirmou o executivo. 
Alguns analistas de investimentos reacenderam os rumores sobre um possível acordo de compra do Twitter, após a empresa ter divulgado na semana passada seu primeiro lucro trimestral. Em 2016, a Disney chegou a manifestar interesse na compra da empresa – na época, porém, as ações do Twitter eram negociadas por metade do valor atual, o que significa que uma aquisição por qualquer um seria muito mais cara do que há dois anos.
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