E A DITADURA FINANCIADA CONTINUA NA VENEZUELA: COM FRAUDE E COMPRA DE VOTOS, DITADOR MADURO VENCE "ELEIÇÃO" NA VENEZUELA; VÁRIOS PAÍSES NÃO RECONHECEM RESULTADO


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O ditador Nicolás Maduro foi anunciado como vencedor das eleições presidenciais da Venezuela, em meio a denúncias de fraudes e intimidação de eleitores. Segundo a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, a participação da população teria sido de 46%, e Maduro teria recebido 67% dos votos válidos.

Segundo informações do Estadão até agora 14 países anunciaram que não reconhecem a legitimidade das eleições que ocorreram nesse domingo na Venezuela.

Os países são: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.

A nota diz que os governos “não reconhecem a legitimidade do processo eleitoral que teve lugar na República Bolivariana da Venezuela, concluído em 20 de maio passado, por não estar em conformidade com os padrões internacionais de um processo democrático, livre, justo e transparente”.

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O ex-pastor evangélico e candidato Javier Bertucci votou neste domingo nas eleições presidenciais da Venezuela, afirmando ter recebido 380 denúncias de irregularidades ligadas aos chamados "pontos vermelhos", o mecanismo usado pelo governo de Nicolás Maduro para controlar os votos da população.

"Recebemos mais de 380 denúncias de pontos vermelhos quase ao lado das seções eleitorais", disse o candidato no estado de Carabobo, no norte do país, depois de votar.

Os chamados "pontos vermelhos" são tendas instaladas pelo governo nas eleições muito perto das seções eleitorais. Simpatizantes dão orientações aos eleitores sobre como votar nos candidatos do chavismo. Maduro é candidato à reeleição.

Bertucci afirmou que o governo tinha firmado um acordo para montar esses pontos vermelhos a 200 metros das seções eleitorais.

"À parte da compra de consciência, da intimidação ao eleitor, eles perguntam até em quem a pessoa vai votar e começam a oferecer dinheiro, comida. Não há liberdade", afirmou o ex-pastor.

O líder evangélico afirmou possuir fotos e vídeos que respaldam as denúncias. Segundo ele, as irregularidades estão ocorrendo em seções eleitorais com poucos observadores.

"Esse não é um ato democrático, não é um exercício democrático. Estão usando a fome do povo. Usando comida e dinheiro para comprar votos", acusou Bertucci.

O ex-pastor irá a Caracas para entrar com denúncias formais no Conselho Nacional Eleitoral (CNE). O candidato Henri Falcón, que votou mais cedo no estado de Lara, também fez acusações parecidas e informou que entrará com uma representação no órgão.

Adotando postura diferente da maior parte da oposição, que decidiu boicotar o pleito, Bertucci convocou os eleitores a irem às urnas. "Esta é a oportunidade de nos livrar dessa gente", afirmou.

A Mesa da Unidade Democrática (MUD), aliança que reúne os principais partidos de oposição, considera que há fraude eleitoral e convocou a população a boicotar o pleito.
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