Guerra Cultural proposta pela Ideologia Marxista
IDEOLOGIA MARXISTA
Se a ideologia é a justificativa teórica de uma prática e a dialética é o confronto entre a teoria e a pratica, então; não há a menor possibilidade de um debate, minimamente honesto, com alguém revestido de uma ideologia.
Não há dialética possível para aquele que não admite o confronto, na medida em que, para ele, a prática se impõe pelo fim almejado.
Neste sentido a guerra se torna assimétrica, pois não há como vencer com a razão diante de quem a desconsidera.
Não existe meio de tomada do poder sem armas, a não ser pela via do discurso e, na falta de um discurso consistente, criou-se o criticismo inabalável e a vitimização dos verdadeiros culpados, como única narrativa restante, para ocupação de todos os espaços possíveis e imagináveis.
Na lição de Lênin, “acuse seus adversários daquilo que você fez e chame-os daquilo que você é” a desconstrução é usada como tática de debate e a mentira como norma de conduta.
Neste diapasão, a realidade dos fatos deve ser solenemente ignorada e as versões podem ser escritas e reescritas de acordo com a conveniência dos propósitos, sendo que o único propósito (projeto de poder) é o fim que justifica todos os meios.
Em qualquer lugar do mundo, sempre haverá uma parcela da população desajustada e disposta a colocar a culpa pelos próprios fracassos nas costas do outro. Desse modo, a ideologia da esquerda canalha vai arregimentando diversos segmentos sociais, sob um manto em que a mediocridade é um “direito” e a virtude, uma “ofensa”, com a meritocracia transformada em anomalia e a inversão de todos os valores sendo inculcada aos poucos, até surgir uma nação imbecilizada, por essa guerra cultural, que visa a escravização mental do indivíduo.
É um processo lento, mas eficiente, com o relativismo a enfraquecer todo o padrão moral e ético herdado da filosofia Greco/romana e dos princípios espirituais cristãos (basta ver as novelas da Globo). Isto sem falar no igualitarismo exagerado, que nega a desigualdade natural dos homens, quando a igualdade perante a lei deveria ser nossa principal bandeira.
Desse modo, nascem dois tipos de esquerdopatas: o primeiro é o idiota útil, que é idiota demais para saber que é útil e quem dele se utiliza. O segundo é o mau caráter, que leva vantagem de algum modo, dentro do “aparelhamento estatal”, engendrado para abrigar a militância, com a missão de doutrinação e adestramento ideológico partidário, por meio das escolas e de todo e qualquer aparelho midiático existente.
A ideologia da esquerda, realmente, não passa apenas de uma “roupagem de ideias”, cujo objetivo é um projeto de poder e de perpetuação nesse poder.
Dentro do marxismo a primeira vítima é a verdade, pois as versões repetidas, exaustiva e hipnoticamente, por meio de chavões e palavras de ordem, sob inspiração do epicurismo, não se importam com a realidade dos fatos, mas sim com a inclucação das versões, neutralizando a inteligência humana, por meio de técnicas de reengenharia comportamental.
Engana-se quem subestima essa ideologia diabólica, pois ela está lastreada no egoísmo e na hipocrisia inerentes à natureza humana sendo apreendida e espargida intuitivamente, assumindo diversas formas sob as maiores contradições, sem nunca perder de vista seu objetivo com infinitas narrativas, pois, afinal, ela é a justificativa teórica de qualquer prática, desde que seja necessária ao seu propósito.
Assim, em nome de um futuro utópico, tudo é válido e justificado pela “nobre causa” e a narrativa precisa ser monopolizada com a ocupação de todas as tribunas.
Dentro deste PROCESSO, o discurso revolucionário é o MEIO, com o poder se constituindo no FIM almejado e com o “globalismo” (governo e religião únicos) se nos apresentando como única FORMA factível, para implantação de uma Nova Ordem Mundial, com o poder econômico, político e religioso, sob o monopólio da opinião, nas mãos de uma central única de governo. Isto é, em nome da democracia, cria-se o que de mais totalitário se possa existir: O governo Comunista/Socialista.