Se o presidente dos EUA, Donald Trump, não mostrar seu plano de paz nas próximas semanas, o presidente francês Emmanuel Macron apresentará sua própria versão.
O Diretor Político do Ministério das Relações Exteriores, Alon Ushpiz, disse no início da semana que a Casa Branca não falará sobre os termos da proposta antes do final de novembro, quando tiver encerrado o período eleitoral americano. A promessa é que estaria tudo pronto até dezembro.
O anúncio de que a França também elaborou um acordo de paz foi feito em uma reunião secreta do Comitê de Assuntos Exteriores e Segurança de Israel. Segundo as emissoras israelenses canais 2 e 10, existe uma certa pressa para que o assunto seja retomado, uma vez que há anos espera-se uma retomada nas negociações.
Após o reconhecimento de Jerusalém como capital, a Autoridade Palestina anunciou que não aceitaria mais os Estados Unidos como mediador.
A participação da França num possível acordo definitivo foi visível quando o ex-presidente François Hollande tratou do tema em uma reunião internacional durante os últimos dias do governo de Barack Obama.
Macron já se manifestou em favor da chamada “solução de dois Estados”, com a delimitação nas linhas anteriores a 1967, tendo Jerusalém Oriental como a capital palestina.
De acordo com o Canal 2, Israel estima que um terço dos assentos no Congresso dos Estados Unidos poderá ser republicano e não está claro se todos apoiarão Israel. Caso o Partido Democrata volte a aumentar, isso terá um impacto na política externa americana em relação a Israel.
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