No Marrocos: Em dezembro a ONU dará o maior golpe contra as soberanias dos Países
Será que os representantes brasileiros também irão trair a vontade do seu povo?
O Pacto Global para a Imigração, a ser assinado em dezembro, no Marrocos, passa a considerar a imigração como um direito fundamental, orienta os estados signatários a fomentá-la e determina, até mesmo, a perseguição das opiniões contrárias a ele.
Esse pacto, que também poderia ser chamado de pacto do suicídio nacional e que não vem merecendo a atenção da imprensa, está contido em um documento de 34 páginas cheio de clichês globalistas e termos politicamente corretos.
Por meio desse documento, os signatários concordarão em ceder as soberanias de seus países aos representantes da ONU, burocratas não eleitos e não sujeitos ao escrutínio do público.
O pacto não utiliza, em nenhum momento, o termo “ilegal” e trata o novo conjunto de pessoas (refugiados e imigrantes) sob uma mesma categoria legal, concede a eles o mesmo direito fundamental de imigrar que, agora, deverá ser respeitado, fomentado, facilitado e assegurado pelos países membros.
O documento a ser assinado em dezembro, em Marrakesh conta com 23 objetivos.
O “objetivo 3”, por exemplo, determina que todos os países membros deverão manter websites oficiais que detalhem como os imigrantes poderão entrar em seus países, como poderão conseguir emprego, educação, qual o custo de vida, etc.
Além de apagar as fronteiras, os Estados deverão fazer propaganda de suas atrações e dos serviços disponíveis.
Já pelo que vai na página 3, item 12, os Estados se obrigam a trabalhar para diminuir os riscos e vulnerabilidades que os imigrantes possam vir a encontrar no trajeto até seus destinos (o que englobará, certamente, o financiamento e concessão de transporte).
Também se espera que os países colaborem mais ativamente no processo de convencimento e informação dos imigrantes, distribuindo panfletos sobre os eventuais direitos humanos dos refugiados e serviços disponibilizadas (nas línguas que eles compreendam).
Pelo “Objetivo 16”, os imigrantes deverão ser “empoderados” (leia-se: deverão possuir mais direitos) para que se possa realizar uma inclusão e coesão social integral nas comunidades de destino.
Curioso que, aos imigrantes, não são atribuídos deveres ou responsabilidades, mas apenas direitos.
O documento formaliza, na esfera internacional, o multiculturalismo como valor a ser defendido no mundo todo e estabelece as novas referências interpretativas das legislações sobre imigração.
Iguala culturas e impede que uma seja considerada como superior à outra, já que determina que seja promovido o respeito mútuo pelas culturas, tradições e costumes de todas as comunidades.
Curioso que a mesma ONU e UE, que vêm fomentando a imigração desregrada por décadas, agora cinicamente reconhecem que, justamente porque as sociedade acabaram sofrendo “mudanças sociais, econômicas em diferentes níveis causadas pela imigração”, medidas devem ser tomadas para que essa situação seja regulamentada.
O ataque às soberanias não seria eficiente se não viesse junto de um ataque à liberdade de expressão e de imprensa.
Dentro da “Visão e princípios norteadores” do documento, consta que a discordância dessa agenda não será tolerada.
Impõe que os Estados signatários trabalhem para “dissipar narrativas enganosas que geram percepções negativas dos imigrantes”.
Deverão, para isso, cortar a transferência de recursos das mídias contrárias à agenda de liberdade migratória irrestrita.
Além disso, os Estados devem promover, inclusive financeiramente, as mídias que estejam alinhadas à nova política.
Diz o documento, claramente, que se deve:
“Promover a divulgação independente, objetiva e de qualidade dos meios de comunicação, incluindo informações baseadas na Internet, sensibilizando e educando os profissionais de mídia sobre questões e terminologia relacionadas à imigração, investindo em padrões éticos de comunicação e publicidade e interrompendo a alocação de financiamento público ou material de apoio aos meios de comunicação que promovam sistematicamente a intolerância, a xenofobia, o racismo e outras formas de discriminação contra os imigrantes, no pleno respeito pela liberdade dos meios de comunicação social”.
Todo esse controle de informações, ao se fomentar o que se deseja e ao se impedir o que se quer evitar, deverá se dar, claro, de acordo com o “pleno respeito pela liberdade dos meios de comunicação social”, no melhor estilo orwelliano porque, afinal de contas, escravidão é liberdade.
Sem definir o significado de termos que, hoje em dia, vêm sendo usados como xingamentos e ataques políticos contra quem não concorda com a agenda globalista da destruição de nacionalidades e de identidades, o documento também impõe como um de seus objetivos:
“Eliminar todas as formas de discriminação, condenar e combater expressões, atos e manifestações de racismo, discriminação racial, violência, xenofobia e intolerância correlata contra todos os migrantes, em conformidade com o Direito Internacional dos Direitos Humanos".
Até o momento, Estados Unidos, Hungria, Eslováquia, Polônia, Croácia, Bulgária, República Checa, Áustria e Austrália irão se retirar do acordo, enquanto cerca de 190 países devem aderir a ele, inclusive o Brasil.
Angela Merkel, há dois dias, disse que os países europeus devem abrir mão de suas soberanias em prol da União Europeia.
Emmanuel Macron, por sua vez, concorda que as soberanias dos países europeus devem ser enfraquecidas para que Bruxelas decida as questões relativas a “relações internacionais, imigração e desenvolvimento”.
O acordo, obviamente, não é sobre direitos humanos.
É apenas mais um passo do programa de extinção de fronteiras e nacionalidades e de injeção de ideias globalistas radicais - oriundas de burocratas não eleitos e que atuam em favor de interesses transnacionais - na legislação de países cujas populações nunca foram, e nem serão, consultadas a respeito de sua própria destruição.