A esquerda não vai prevalecer na América do Sul, diz Bolsonaro em Davos na Suíça


Após discursar no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro respondeu a perguntas de Klaus Schwab, presidente-executivo do Fórum, e celebrou o fato de a América do Sul estar elegendo governos alinhados com a direita.

“Estamos preocupados em fazer uma América do Sul grande, não queremos uma América do Sul bolivariana como existia no Brasil em governos anteriores”, disse o presidente da República. “A esquerda não prevalecerá nessa região, o que é muito bom não só para a América do Sul como para o mundo”, continuou. Ele ainda afirmou que conversou com os presidentes da Argentina, Maurício Macri, e do Chile, Sebastián Piñera, e que os países sul-americanos torcem para um Brasil forte.

Combate à corrupção
Questionado sobre planos para o combate à corrupção, Jair Bolsonaro enfatizou que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem “todos os meios” para executar o plano. “Ele tem todos os meios para seguir o dinheiro para o combate à corrupção e ao crime organizado”, afirmou. Ele voltou a bater na tecla que os ministros foram indicados por critérios técnicos, e não por indicações políticas.
Ainda falando sobre planos de governo, Bolsonaro indicou que quer investir em educação, aliviar a carga tributária e fazer negócios com outros países “sem o viés ideológico”. “Representamos um ponto de inflexão para o povo brasileiro, a questão ideológica ficará de fora”, afirmou.
O presidente também comentou sobre a preservação ambiental e prometeu ficar em compasso com as decisões dos outros países. “Pretendemos estar sintonizados com o mundo na busca pela diminuição do CO2 e na preservação do meio ambiente”, disse Bolsonaro.
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