A posse do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), aconteceu nesta terça-feira (1º), durou mais de quatro horas e contou com a presença de mais de 100 mil populares que ocuparam a Esplanada dos Ministérios e 46 delegações estrangeiras.


Com dois discursos, o primeiro direcionado a parlamentares e, o segundo, a populares, Bolsonaro defendeu o reestabelecimento da ordem do Brasil.
"Trabalharei incansavelmente para que o Brasil se encontre com seu destino e se torne a grande nação que todos queremos", enfatizou ele, que prometeu combater à corrupção e à criminalidade.
Bolsonaro deixou o Granja do Torto por volta das 14h22 rumo à Catedral Metropolitana de Brasília, de onde partiu de carro aberto rumo ao Congresso Nacional. Ele foi acompanhado pela mulher, Michelle Bolsonaro.
O Rolls-Royce foi seguido por um outro veículo que transportava o vice-presidente, general Hamilton Mourão, que também estava acompanhado pela mulher, Paula Mourão.

Durante todo o percurso, o cortejo foi acompanhado pelos Dragões da Independência, que são os policiais em carros, motocicletas e a pé, que seguiram os eleitos em direção ao Congresso Nacional.
Ao chegar na tribuna da Câmara dos Deputados, Bolsonaro e o vice realizaram um breve juramento e se comprometeram em "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil".
Ambos ainda assinaram o termo de posse, que oficializou Bolsonaro como comandante do país pelos próximos quatro anos.
Faixa
Após a cerimônia no Congresso Nacional, Bolsonaro seguiu para o Palácio do Planalto, onde subiu a rampa e recebeu a faixa do agora ex-presidente Michel Temer (MDB) no parlatório do Planalto.
Já com a faixa no peito, o presidente realizou foi ovacionado durante um discurso direcionado aos 115 mil que acompanharam a cerimônia, segundo estimativas do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Em sua segunda fala, Bolsonaro afirmou que "as eleições deram voz a quem não era ouvido" e disse estar comprometido "com o desejo de mudança" que o levou á Presidência.
"Estou aqui para renovar nossas esperanças e lembrar que, se trabalharmos juntos, essa mudança será possível, respeitando os princípios do nosso Estado democrático, guiados pela nossa Constituição e com Deus no coração. A partir de hoje vamos colocar em prática o projeto que a maioria do povo brasileiro democraticamente escolheu", ressaltou.
Antes da fala de Bolsonaro, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fez uma surpresa e discursou em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Ela agradeceu aos brasileiros pelo carinho desde o início da campanha presidencial. "As eleições deram voz a quem não era ouvido e o cidadão brasileiro quer segurança, paz e prosperidade”, destacou ela.
Ministros
Após os discursos, Bolsonaro seguiu para o salão nobre do Planalto, assinou o decreto que diminui o número de ministérios e empossou os 22 novos ministros, que assumirão suas pastas já nesta quarta-feira (2).
Durante os dois discursos que realizou ao longo do dia, o presidente destacou a escolha dos nomes "sem conchavos ou acertos políticos".
"Formamos um time de ministro técnicos e capazes para transformar o nosso Brasil, mais ainda há muitos desafios pela frente. Não podemos deixar que ideologias nefastas venham destruir nossos valores, tradições, famílias e alicerces da sociedade”, afirmou.
Após as formalidades, Bolsonaro e a primeira-dama seguiram rumo a uma recepção oferecida a convidados no Palácio Itamaraty.
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