As 10 crises globais que interessam George Soros
Parece ridículo que International Crisis Group (ICG), que promove listas de participantes de crises globais, se autodenomina "independente" quando recebe grandes doações "filantrópicas" do controverso especulador George Soros.
Apesar de ser considerada independente, a ONG, fundada em 1995 e vocacionada à resolução e prevenção de conflitos armados internacionais, recebeu de Soros US$ 200 mil e mais US$ 500 mil de seu filho, Alexander Soros, escreve o autor do artigo.
Alexander é membro da controversa Open Society Foundation, bem como da Bend the Arc Jewish Action, que exige a renúncia de Trump, cujas posições são anunciadas em jornais relacionados e importantíssimos por todo o mundo, como The Guardian, Forward, Miami Herald, Reuters, etc. Financeiramente influenciada pelo nepotismo de Soros pai e filho, a ICG lança a sua visão sobre "as 10 crises globais de 2019".
Segundo o colunista, os "10 conflitos para seguir em 2019", publicados na revista Foreign Policy, inflam o caos global.
Em comparação com a lista do ano passado, em 2019 a Coreia do Norte desaparece — o seu lugar é tomado pelas tensões entre os EUA e a China, enquanto o Sahel e o Congo são substituídos pelo Sudão do Sul e por Camarões. Além disso, acrescentam Israel à "rivalidade" triangular dos EUA, Arábia Saudita e Irã.
Iêmen: o país sofre a "pior crise humanitária do mundo", que "pode deteriorar-se ainda mais" porque "um em cada dois iemenitas sofre de grave deficiência alimentar" após "quatro anos de guerra e de cerco saudita".
Afeganistão: vive a "guerra mais letal do mundo", onde perderam a vida mais de 40 mil combatentes e civis na guerra em 2018. Com a saída em meados de dezembro "de 7.000 soldados americanos, metade do total do Exército dos EUA", a crise só piorou.
Tensões sino-americanas: sua "rivalidade poderia ter as consequências geopolíticas mais graves de todas as outras crises listadas", já que "a China é um adversário com o qual os EUA estão inexoravelmente envolvidos em concorrência estratégica". Pequim pode sabotar "os esforços diplomáticos dos EUA no Afeganistão e na Coreia do Norte", além do "mar do Sul da China ser um ponto de conflito perturbador".
Arábia Saudita, EUA, Israel e Irã: a lista diz que a principal fonte de tensão tem sido a retirada dos EUA do acordo nuclear e relata que o Irã "espera que Trump não seja reeleito" e argumenta que os Democratas na Câmara dos Representantes adotarão maior dureza enquanto a tensão sobre o assassinato de Khashoggi não se apagar.
Síria: o relatório julga que a "retirada precipitada dos 2.000 soldados norte-americanos" deixaria desprotegidos os curdos que hoje controlam um terço do território sírio e que podem ser esmagados pela Turquia.
Nigéria: eleições presidenciais, confrontos entre cristãos e muçulmanos e tensões petrolíferas no Delta do Níger exacerbam a violência.
Sudão do Sul: desde que a guerra civil no país eclodiu há cinco anos, 400 mil pessoas já morreram.
Camarões: a crise nas regiões anglófonas (um quinto da população) está no ponto de "uma escalada para a guerra civil" no país francófono.
Ucrânia: tal como era esperado, o ICG culpa a Rússia por "bloquear o acesso ao estreito de Kerch", o que se soma à "anexação" da Crimeia e ao apoio de Moscou aos separatistas de Donbass.
Venezuela: "casa de enormes reservas de petróleo", cuja "implosão ameaça provocar uma crise regional". A "oposição está paralisada pela sua luta interna" e uma das suas facções apela à "derrubada de Maduro pela força de potências estrangeiras". Em caso de "não ser gerada uma transição pacífica", o "colapso da Venezuela é possível" com seus "vizinhos coletando as peças".
O colunista conclui que os exorbitantes lucros bolsistas de Soros pai se baseiam na "teoria do caos" que provoca geopoliticamente. E parece que a sua obsessão anualizada com "as 10 crises" faz parte do seu ansiado esquema especulativo através do seu governo global clandestino paralelo, que goza da dupla bênção do banco Rothschild, em uníssono com a Casa Real Britânica e a CIA.