Por represália de Maduro, Governo Brasileiro decide reforçar presença militar na fronteira com a Venezuela


A Força Nacional de Segurança Pública brasileira reforçou o cordão de segurança na fronteira com a Venezuela para aliviar as tensões em meio aos conflitos recentes.
Um grupo de ativistas que apoiam a oposição venezuelana no Brasil atacou o posto de controle da fronteira localizado nas proximidades da cidade de Pacaraima, ao norte de Roraima. O ato resultou na queima de um veículo da Guarda Nacional venezuelana.
Além disso, os opositores lançaram bastões e pedras contra os soldados venezuelanos, que responderam com gás lacrimogênio.
Algumas granadas de gás caíram próximas da fronteira brasileira, que em resposta decidiu reforçar a segurança na região fronteiriça com o posicionamento de soldados brasileiros a uma distância de 100 metros da fronteira.
Dessa maneira, os soldados brasileiros estão pressionando a multidão de volta à fronteira venezuelana, evitando novos incidentes.
No último domingo (24), não foram realizadas novas tentativas de realizar a entrega da ajuda humanitária para a Venezuela a partir do Brasil, após dois caminhões transportando oito toneladas de ajuda humanitária chegarem a Pacaraima na fronteira venezuelana, segundo a mídia.
Os esforços para transportar a ajuda humanitária, não autorizada pela Venezuela, a partir da Colômbia resultaram em conflitos neste domingo (24), entre as forças venezuelanas e os manifestantes, devido à tentativa de os caminhões atravessarem a fronteira do país.
A crise se agravou na Venezuela em 23 de janeiro, quando o líder da oposição Juan Guaidó se declarou presidente interino. Os EUA e alguns outros países, incluindo o Brasil, apoiaram o movimento, reconhecendo Guaidó. A Rússia, China, México e Turquia apoiam Maduro como presidente legítimo da Venezuela e pedem o diálogo para solucionar a crise.
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