Aos 48 anos, Huck nega ser tucano, mas admite proximidade com o PSDB. Afirma que é amigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).


“Eu não sou tucano, mas sou muito próximo do Fernando Henrique, a cabeça mais moderna do Brasil, e ele tem 85 anos. Sou amigo do Aécio desde que passei a dividir minha vida entre Rio e São Paulo, há 17 anos. Tenho carinho por ele, mas foram pouquíssimas as vezes que misturamos esta amizade com política”, disse.

                                                (Andrea Calabi-Foto Reprodução)


Enteado do economista Andrea Calabi, secretário-executivo do Ministério do Planejamento e presidente do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo FHC, ele aponta a gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), como “bom exemplo”.


Na entrevista à jornalista Eliane Trindade, Huck defende o fim da polarização entre tucanos e petistas. “O único jeito de arrumar esse país é se a gente conseguir fazer um pacto apartidário. Sem revanchismo, sem revolta. Se foi golpe ou se não foi golpe, não importa”, afirmou.


Segundo o apresentador do Caldeirão do Huck, a mobilização “não é contra A, B, C”. “O sistema todo entrou em colapso. Independentemente de partido, de ideologias. E a falência do sistema como um todo é uma oportunidade como poucas na história do Brasil. Vamos aproveitar que o castelo caiu e construí-lo direito, em outras bases.”

LUCIANO HUCK É CHAMADO DE PRESIDENTE NO Rec'n'Play
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A performance de apresentador e empreendedor que o público esperava na palestra de Luciano Huck no Rec'n'Play ontem durou exatos 15 minutos. Tempo suficiente para ele falar dos personagens pernambucanos que conheceu por conta do programa na televisão e da família construída com a também apresentadora Angélica. Depois disso, Luciano Huck assumiu um discurso totalmente político e apontou a desigualdade como o problema do Brasil que mais o incomoda. "Decidi tentar contribuir de alguma forma. Se a gente não colocar a mão na massa, ninguém vai fazer por nós", afirmou, em determinado momento.

Luciano Huck, que volta a ser lembrado como possível candidato à Presidência da República, deixou claro o seu posicionamento sobre o país. "Você pode juntar todos os filantropos, empreendedores e toda a sociedade civil, e o problema da desigualdade não vai mexer. Só quem tem poder para resolver esse problema é o Estado. E o Estado é gerido pela política. E a política é gerida pelos políticos. Então temos que qualificá-los", disse.

Em 2017, o apresentador ficou perto de disputar a eleição presidencial e chegou a conversar com os líderes do PPS, entre eles Raul Jungmann. O ex-ministro da Defesa, que estava presente na primeira fila da plateia do Rec'n'Play, foi citado quatro vezes por Huck, inclusive sendo chamado de conselheiro. Na palestra, o apresentador falou pela primeira vez abertamente sobre os motivos que o levaram a não se aproximar da política nos últimos dois anos. "Eu tinha dois caminhos. Eu podia seguir sendo um peixinho dourado ali dentro do aquário do Projac, sendo bem alimentado e ficar de perna pro ar gastando o meu dinheiro. Ou não. Poderia tentar contribuir e tentar atuar de forma relevante para trazer um resultado concreto. Desta forma, decidi na ocasião que não ia chegar perto da política, dos partidos, de Brasília. Que ia tentar atuar através dos movimentos cívicos que tem energia da sociedade civil".

Luciano afirmou que a forma que encontrou para contribuir com o país foi o de convocar a sua geração e as próximas para colocar a mão na massa. "Ninguém vai fazer por nós. O Brasil precisa hoje de um roteiro, independente de quem está no poder, de qual é a matriz ideológica, precisamos ter um projeto comum. Eu não aguento mais essa estridência de todo mundo brigando em tudo quanto é canto. Ou todo mundo rema para um lado só ou não vai dar certo", disparou.

                                 (Huck tira fotos em palestra no Recife- Foto Reprodução) 

Para ilustrar o discurso da desigualdade, Huck não citou nenhuma gestão à frente do Governo Federal, mas falou sobre vários problemas que ele considera ser responsáveis pela disparidade social do país, como o crescimento das favelas nas cidades brasileiras, em especial no Rio de Janeiro, onde ele reside, a má qualidade da educação e da saúde, além da fome. "A sociedade civil se modernizou em todas as suas frentes e você olha pro Estado e ele continua um elefante pesado, lento e velho. Não pode ser assim", disse. O apresentador apontou a educação como uma das soluções para o Brasil. "Ela é a ferramenta mais poderosa da redução da desigualdade, independente de onde você nasceu, da cor da sua pele e seu CEP", ressaltou, citando uma iniciativa do Governo do Estado, que são as escolas de tempo integral, que permitiu a um jovem morador do Ibura fazer intercâmbio no exterior.

Outra alternativa apontada foi a tecnologia. "Já que estou no Porto Digital, se a gente quer ter de fato no Brasil um país eficiente afetivo, eficiente do ponto de vista de ser friendly pro empreendedorismo, desburocratizado para trabalhar, com segurança nas ruas, e, por outro lado, afetivo, que cuide e olhe para as pessoas, a tecnologia vai fazer a diferença".

Já no encerramento, aberto a perguntas, partiu da plateia o questionamento sobre uma possível candidatura dele à Presidência da República. "Vou te passar o telefone da Angélica para a senhora ligar para ela", respondeu, em tom de brincadeira, antes de voltar a assumir o papel de celebridade e tirar selfies com o público. 








ANGÉLICA: ¨É UMA ESPÉCIE DE CHAMADO A CANDIDATURA DE HUCK PARA PRESIDENTE¨

                                       (Angélica e Luciano Huck - Foto Reprodução) 

A apresentadora de TV Angélica afirmou ontem que uma eventual candidatura do marido, o também apresentador e empresário Luciano Huck, para a presidência da República é um “chamado”. “Não posso dizer que acho muito legal Luciano sair candidato, não seria verdade, mas tem uma hora que você não está mais no controle. É uma espécie de chamado”, disse à revista Marie Claire.
Huck é peça central na articulação de um grupo de políticos, economistas e representantes de movimentos de renovação para a construção de uma alternativa de centro diante do cenário de polarização da política nacional. A agenda do grupo teria um viés liberal na economia e “progressista” na área social.
O movimento vem sendo reiterado por nomes como o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung (sem partido) e o presidente do Cidadania, o ex-deputado Roberto Freire.

Angélica confirmou que as conversas para 2022 acontecem na sua casa. “As coisas estão tão loucas que essa cobrança voltou”, afirmou, admitindo que a possibilidade de ser primeira-dama a assusta. “Nunca pensei nisso, mas seria uma honra”. Ela disse que, no Brasil, a política “dá medo”. “Mesmo sem ser candidato, Luciano já apanha de todos os lados”.
Na visão da apresentadora, ela e o marido teriam mais a perder do que ganhar, mas disse que não vai se opor a uma candidatura. “Estamos em um momento tão louco na política que não quero, jamais, ser egoísta e leviana de impedir algo nesse sentido. Jamais falaria ‘não'”.


 Esse novo poder, esse novo partido que tanto falam ou será o NOVO, ou o Huck irá criar mais outro, com uma nova sigla. Ainda não está descartada a hipótese do PSDB vir com um novo nome. (Estamos escrevendo em cor roxa, pelo simples fato que o viés vai ser esse, alguém que venha para tentar disfarçar e unir direita e esquerda, o projeto relial a união de direita e esquerda, por todo o mundo. Por isso essa narrativa de Liberal vem crescendo cada vez mais. 


E se tratando de Brasil, não é difícil da estrutura mundial de poder conseguir isso.  




Se Huck conseguir agradar a Elite Global, vai conseguir se tornar o próximo Presidente do Brasil.
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