Em Londres: Macron e Donald Trump entram em desavença por causa da Otan
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (3) que o líder francês, Emmanuel Macron, insultou os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ao dizer que a entidade está em morte cerebral.
Em uma entrevista à revista The Economist em novembro, Macron afirmou: “O que estamos vivendo agora é a morte cerebral da Otan”. Semanas depois, ele disse que não se arrependia da frase.
Em uma reunião da organização nesta terça-feira (3) em Londres, Trump classificou as palavras do francês como “muito desagradáveis”.
Ao fazer seus comentários, Trump estava acompanhado do secretário da Otan, Jens Stoltenberg.
“Ninguém precisa mais da Otan do que a França”, afirmou o americano. Os dois presidentes deverão ter um encontro bilateral.
Macron repetiu, na tarde desta terça-feira (3), sua avaliação de que a Otan está em morte cerebral –e dessa vez, fez isso na frente de Trump, em uma fala para jornalistas no primeiro dia da cúpula.
Para o francês, os países precisam se reunir para esclarecer alguns pontos, como o que cada país considera terrorismo e quem são os inimigos a serem combatidos.
Ele disse que há diferentes entendimentos do que é o terrorismo entre os 28 países-membros da Otan, e citou o caso da Turquia, que recentemente começou uma ofensiva contra os curdos no nordeste da Síria. “Eles estão combatendo agora aqueles que já lutaram conosco [contra o Estado Islâmico].”
Meta de 2% do PIB
Trump já havia feito críticas aos colegas da Otan e reclamado que poucos países estão no caminho da meta de gastar ao menos 2% do PIB em defesa até 2024.
O presidente dos EUA reclama há anos da contribuição dos outros países membros à Otan. No encontro de cúpula de 2018, ele já falava dessa mesma meta de 2% do PIB: “Eles todos fizeram compromissos, e eles investirão até 2% ao longo de um período, um período relativamente curto de anos".
O presidente americano também atacou a França por um imposto que incide em serviços digitais que, para Trump, discrimina empresas dos EUA, como o Google, a Apple, o Facebook e a Amazon.
O representante americano para comércio disse na segunda-feira (2) que os EUA vão retaliar e impor tarifas em produtos como queijo e vinho.
Em uma entrevista à revista The Economist em novembro, Macron afirmou: “O que estamos vivendo agora é a morte cerebral da Otan”. Semanas depois, ele disse que não se arrependia da frase.
Em uma reunião da organização nesta terça-feira (3) em Londres, Trump classificou as palavras do francês como “muito desagradáveis”.
Ao fazer seus comentários, Trump estava acompanhado do secretário da Otan, Jens Stoltenberg.
“Ninguém precisa mais da Otan do que a França”, afirmou o americano. Os dois presidentes deverão ter um encontro bilateral.
Macron repetiu, na tarde desta terça-feira (3), sua avaliação de que a Otan está em morte cerebral –e dessa vez, fez isso na frente de Trump, em uma fala para jornalistas no primeiro dia da cúpula.
Para o francês, os países precisam se reunir para esclarecer alguns pontos, como o que cada país considera terrorismo e quem são os inimigos a serem combatidos.
Ele disse que há diferentes entendimentos do que é o terrorismo entre os 28 países-membros da Otan, e citou o caso da Turquia, que recentemente começou uma ofensiva contra os curdos no nordeste da Síria. “Eles estão combatendo agora aqueles que já lutaram conosco [contra o Estado Islâmico].”
Meta de 2% do PIB
Trump já havia feito críticas aos colegas da Otan e reclamado que poucos países estão no caminho da meta de gastar ao menos 2% do PIB em defesa até 2024.
O presidente dos EUA reclama há anos da contribuição dos outros países membros à Otan. No encontro de cúpula de 2018, ele já falava dessa mesma meta de 2% do PIB: “Eles todos fizeram compromissos, e eles investirão até 2% ao longo de um período, um período relativamente curto de anos".
O presidente americano também atacou a França por um imposto que incide em serviços digitais que, para Trump, discrimina empresas dos EUA, como o Google, a Apple, o Facebook e a Amazon.
O representante americano para comércio disse na segunda-feira (2) que os EUA vão retaliar e impor tarifas em produtos como queijo e vinho.