Depois de 30 anos do roubo de confisco da Poupança, Collor pede desculpas no Twitter
O ex-presidente Fernando Collor usou o seu Twitter nesta segunda-feira (18) para pedir desculpas pelo confisco da poupança realizado no seu governo.
O confisco da poupança foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia depois da posse do ex-presidente, como uma das medidas do novo governo para derrubar os 80% de inflação ao mês.
"Acreditei que aquelas medidas radicais eram o caminho certo. Infelizmente errei. Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos", escreveu Collor em seu perfil no Twitter.
Além de confiscar a poupança, o plano de econômico do ex-presidente batizado de Brasil Novo também incluía a troca da moeda de cruzado novo para cruzeiro, o congelamento de preços e salários, além da redução do número de estatais e funcionários públicos.
As medidas adotadas por Collor provocaram um colapso na economia em 1990. Naquele ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país despencou 4,35%.
Atualmente, Collor exerce o segundo mandato de senador por Alagoas. Nas últimas semana, ele tem assumido uma postura mais ativa e participativa nas redes sociais.
"Tem muita gente falando pelas redes sociais do “Novo Collor”. Novo nada, sou eu mesmo. A interatividade é uma oportunidade para desmistificar fatos importantes da minha trajetória', escreveu o ex-presidente no domingo (17).
Acusado de chefiar um esquema de corrupção, Collor sofreu impechment da Presidência em dezembro de 1992.
O confisco da poupança foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia depois da posse do ex-presidente, como uma das medidas do novo governo para derrubar os 80% de inflação ao mês.
"Acreditei que aquelas medidas radicais eram o caminho certo. Infelizmente errei. Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos", escreveu Collor em seu perfil no Twitter.
Pessoal, entendo que é chegado o momento de falar aqui, com ainda mais clareza, de um assunto delicado e importante: o bloqueio dos ativos no começo do meu governo. Quando assumi o governo, o país enfrentava imensa desorganização econômica, por causa da hiperinflação: 80% ao mês!— Fernando Collor (@Collor) May 18, 2020
Além de confiscar a poupança, o plano de econômico do ex-presidente batizado de Brasil Novo também incluía a troca da moeda de cruzado novo para cruzeiro, o congelamento de preços e salários, além da redução do número de estatais e funcionários públicos.
As medidas adotadas por Collor provocaram um colapso na economia em 1990. Naquele ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país despencou 4,35%.
Atualmente, Collor exerce o segundo mandato de senador por Alagoas. Nas últimas semana, ele tem assumido uma postura mais ativa e participativa nas redes sociais.
"Tem muita gente falando pelas redes sociais do “Novo Collor”. Novo nada, sou eu mesmo. A interatividade é uma oportunidade para desmistificar fatos importantes da minha trajetória', escreveu o ex-presidente no domingo (17).
Acusado de chefiar um esquema de corrupção, Collor sofreu impechment da Presidência em dezembro de 1992.