Em meio ao pico de mortes do coronavírus, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro começa flexibilização



O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos) anunciou, nesta segunda-feira, 1ª, a flexibilização das medidas de isolamento social a partir desta terça-feira, 2. Segundo ele, a reabertura será “lenta, gradual e com segurança” e terá seis fases.

Cada uma das etapas terá duração de prevista de 15 dias – isso se a curva de novas contaminações e óbitos pelo novo coronavírus se mantiver estável. Crivella afirmou, ainda, que o monitoramento desses estágios será diário.

No primeiro estágio de reabertura, será permitido a prática de atividades esportivas em centros de treinamento, nos calçadões, no mar (natação e surfe), celebração em igrejas (com protocolo de desinfecção), funcionamento de lojas de móveis e decorações e concessionárias de automóveis. Apesar da flexibilização, continuam proibidas as atividades na faixa da areia, como, por exemplo, aluguel das barracas de praia.

Na segunda fase, os shoppings poderão abrir das 12h às 20h, com restrições de movimentações. Também serão permitidas competições esportivas com portões fechados. Apenas na terceira fase é que será permitida a reabertura de todos os comércios, inclusive bares e restaurantes, ainda assim com restrição de circulação e de capacidade de público. Os pontos turísticos só começam a ter liberação na fase 4, mesmo assim com restrições.

Na entrevista em que anunciou a flexibilização da quarentena, Crivella ressaltou que a mudança nos protocolos sanitários na cidade ocorre porque não há filas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da rede municipal. A prefeitura disponibilizou, em seu site, a íntegra do plano de retomada (veja imagem abaixo).

A publicação ressalta, porém, que, com base no decreto 47.282, os shoppings permanecerão fechados e os estabelecimentos voltados para a alimentação só poderão operar através do sistema de delivery.
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