Países do golfo no Oriente Médio pedem que Palestina, peçam perdão à Israel
O que aconteceu?
A liderança palestina em Ramallah, assim como o regime do Hamas em Gaza, rejeitaram veementemente os acordos de normalização entre Israel e os estados do Golfo Bahrein e os Emirados Árabes Unidos.
Enquanto os líderes palestinos denunciaram publicamente os Emirados Árabes Unidos e Bahrein como traidores por se aproximarem do Estado judeu, a rua palestina começou a queimar bandeiras dos Emirados e Bahrein e profanar fotos de seus líderes.
Qual foi a reação?
Na semana passada, o secretário-geral do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), Dr. Nayef al-Hajraf, condenou os palestinos por sua “linguagem irresponsável de incitamento e ameaças” e exigiu um pedido de desculpas.
Ele ainda sugeriu que os palestinos estavam sendo totalmente ingratos para com os países que há anos sustentam financeiramente uma Autoridade Palestina falida.
“As declarações palestinas são inconsistentes com a realidade e a história das relações entre os estados do GCC e o povo palestino”, disse o Dr. al-Hajraf.
O que acontece depois?
Os líderes dos Estados do Golfo deixaram dois pontos claros em relação à sua decisão em relação a Israel:
Seus próprios interesses nacionais não serão mais reféns da causa palestina;
A normalização provavelmente ajudará o objetivo da criação de um Estado palestino, uma vez que essas nações podem agora envolver Israel neste assunto como parceiros econômicos, aliados de segurança e amigos.