(IoT) Internet of Things: Startup mineira desenvolve roupas e acessórios atrelados a internet das coisas
Durante a pandemia do coronavírus, além de seguir as recomendações básicas de higiene e usar os equipamentos de proteção, é importante que as empresas se estruturem e façam escalas na equipe para minimizar o contagio entre funcionários. Além dessas adaptações no planejamento de equipes e na rotina das operações, à medida em que alguns países planejam a gradual flexibilização das medidas de isolamento, temos visto no mundo o aumento do uso de “dispositivos vestíveis” – os wearables – desenvolvidos por startups, como mecanismos para assegurar ao máximo o distanciamento social nos locais de trabalho.
O uso de soluções IoT – internet das coisas – tem sido cada vez mais difundido em fábricas e centros de distribuição, principalmente com objetivos de aumento de produtividade, mas também de segurança do trabalho. A Proxxi, por exemplo, é uma startup canadense fundada em 2015 que fabrica pulseiras com sensor de voltagem para detectar equipamentos energizados, com o objetivo de proteger trabalhadores contra acidentes elétricos. Aqui no Brasil, uma das empresas com soluções nessa área é a Logpyx. A startup mineira desenvolve tecnologias IoT com foco no segmento logístico e de supply chain. O dispositivo da empresa, com precisão de rastreamento de 50 cm, alerta funcionários sobre a proximidade de risco e necessidade de distanciamento.
Além disso, a solução da Logpyx permite que, caso algum profissional seja diagnosticado com a COVID-19, seja possível obter um relatório de todos os colaboradores que tiveram contato de risco. Os dispositivos vestíveis da empresa podem ser usados em no crachá, como pulseira, em braçadeiras, cintos ou fixo no capacete ou outro EPI. A empresa atua há mais de 4 anos soluções logísticas inovadoras, eficientes e precisas.
Esses são apenas alguns exemplos, mas são muitas as empresas de tecnologia que lançaram novas soluções ou incorporaram funcionalidades relacionadas ao distanciamento nos produtos já existentes. Elas foram flexíveis e ágeis o suficiente para capturar a oportunidade de mercado, e muitas relatam que sua demanda disparou. O uso de wearables no ambiente de trabalho sempre traz a preocupação sobre a invasão de privacidade dos funcionários. Os fornecedores das tecnologias argumentam que ter um dispositivo dedicado, como pulseiras e cartões, ao invés de usar o smartphone das pessoas, ajuda a mitigar esse aspecto.
EM BREVE pulseiras de distanciamento social com chips integrados registrando suas ¨violações sanitárias¨ se tornarão obrigatórias. Ultrapasse ¨x¨ pontos e tenha seu direito de circular em sociedade cerceado por estar colocando ¨vidas em risco¨