China promete se unir com Rússia em meio às sanções dos Estados Unidos



O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, deixou clara a oposição de Pequim com relação ao uso das sanções unilaterais.


As autoridades chinesas são contrárias ao uso das sanções unilaterais e cooperarão com a Rússia para proteger a soberania nacional, anunciou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin.


Com relação às sanções norte-americanas contra a Rússia, o porta-voz explicou que o país asiático é totalmente contra o uso de medidas restritivas unilaterais, além disso, ele valorizou a relação entre Pequim e Moscou.


Wang também assegurou que a China e a Rússia "se apoiarão mutuamente" em todos os assuntos relativos à proteção da soberania nacional.


Após qualificar as sanções unilaterais como "manifestação de hegemonia", o diplomata indicou que Pequim espera que os EUA e a Rússia estabeleçam um diálogo político construtivo e resolvam as diferenças em igualdade e respeito mútuo.

Os EUA impuseram novas sanções contra a Rússia no dia 15 de abril devido a supostas "ações de seu governo e serviços de inteligência contra a soberania e interesses norte-americanos".


Estas medidas punitivas incluem a deportação de dez diplomatas da embaixada russa em Washington e envolvem 16 entidades e 16 pessoas.


O Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou uma lista de medidas em resposta às sanções, incluindo a expulsão de dez diplomatas norte-americanos de Moscou, "em uma quantidade proporcional à ação realizada pelas autoridades dos EUA contra os diplomatas russos".

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